quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Euller


Nome completo: Euller Elias de Carvalho
Data de nascimento: 15/03/1971 / Félizlandia (MG)
Altura: 171
Peso: 66

Clubes
1988-1993: America-MG
1994-1995: São Paulo FC-SP
1995-1997: Atletico Mineiro-MG
1997-2000: Palmeiras-SP
1998-2000: Verdy Kawasaki - Japão
2000-2002: Vasco de Gama-RJ
2002-2003: Kashima Antlers - Japão
01/2004-12/2004: São Caetano-SP
01/2005-14/12/2005: Atlético Mineiro-MG
15/12/2005-14/11/2007: América-MG
15/11/2007-12/2007: Tupynambás-MG
01/2008: América-MG

Títulos
Campeonato Mineiro: 1993, 1995
Recopa: 1994, 1995
Copa Libertadores: 1994, 1999
Copa Maria Quitéria: 1997
Copa Naranja de Valencia (Espanha): 1997
Torneio Rio - São Paulo: 2000
Copa dos Campeões Brasileiros: 2000
Copa Mercosul: 2000
Campeonato Paulista: 2004

domingo, 20 de dezembro de 2009

Torneio Início de 1945

O Torneio Início Carioca de 1945, organziado pela Federação Metropolitana de Futebol, teve o Vasco da Gama como o seu campeão.

Data: 22 de abril de 1945
Local: Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro
Renda: Cr$ 87.857,50

1º Jogo - Bonsucesso 1 x 0 Bangu
2º Jogo - Madureira 1 x 1 São Cristovão (3 x 2 Escanteios)
3º Jogo - Canto do Rio 1 x 0 Fluminense
4º Jogo - Botafogo 0 x 0 América (1 x 0 Escanteios)
5º Jogo - Vasco da Gama 0 x 0 Bonsucesso (1 x 0 Escanteios)
6º Jogo - Flamengo 0 x 0 Madureira (2 x 0 Escanteios)
7º Jogo Vasco da Gama 1 x 0 Canto do Rio
8º Jogo - Botafogo 1 x 0 Flamengo

A Final

VASCO DA GAMA 2 x 0 BOTAFOGO
Data: 22/04/1945
Torneio Início
Local: Estádio São Januário
Juiz: Alzilar Costa
Gols: Lelé e Massinha
VASCO DA GAMA: Barqueta; Sampaio e Augusto; Beracochea, Dino e Argemiro; Cordeiro, Lelé, João Pinto, Massinha e Chico.
BOTAFOGO: Ari; Laranjeira e Cid; Ivan, Papeti e Negrinhão; Afonso, Osvaldinho, Otávio, Tim e Renê.

Fonte: Júlio Diogo do História do Futebol

Excursão ao Nordeste em 1960

No mês de junho de 1960 o Vasco da Gama empreendeu uma excursão ao Nordeste. Sob o comando do técnico Filpo Nunes, os cruzmaltinos estrearam em São Luis no dia 3, derrotando o Moto Clube, campeão maranhense pelo placar de 2x0 no Estádio Nhozinho Santos. Dois dias depois, dia 5, a equipe vascaína abatia, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, o Ferroviário, pelo placar de 4x0. Observando um cronograma uniforme de viagens, dois dias depois, dia 7, o Vasco enfrenta e derrota o ABC, em natal. O bicampeão potiguar caiu pela contagem de 6x2.

Nesse exaustivo ritmo de jogos em que os cariocas vinham quebrando recordes de arrecadação, dois dias depois, dia 9, o Vasco já estava jogando em Recife contra o Santa Cruz, campeão pernambucano. O clube coral cuidou-se devidamente, preocupado com a progressão aritmética dos gols marcados pelo Vasco, até então. Caiu por 2x0 apenas. No dia 12, já em Maceió, o Vasco prossegue a sua sequência de vitórias, goleando o CBR por 5x0. O próximo destino era Salvador.

Com efeito na noite de 14 de junho de 1960, a invicta e arrasadora equipe carioca enfrentou o Ypiranga na Fonte Nova. A despeito de atacar mais, o Vasco não conseguiu abrir o marcador em razão da resistência da defesa canária. Num contra ataque rápido, o meia Zeca inaugurou o marcador para o Ypiranga no final do primeiro tempo. Na segunda etapa a defesa aurinegra manteve a mesma eficiência, notadamente o goleiro Walter. No último minuto, o ponteiro Pinga, da equipe canária, liquidou com as esperanças cruzmaltinas, marcando o segundo gol. Ypiranga 2x0. Estava reabilitado o Nordeste.
Os quadro formaram assim:
YPIRANGA: Walter (Cardelito), Otávio (Alencar), Zé Oto e Bero; Luciano (Vadu), e Agnelo; Pinga, Zeca, Hamilton (Poroba), Neném e Geraldo.
VASCO DA GAMA: Barbosa, Paulinho (Dario), Belini (Brito) e Coronel; Écio (Barbosinha) e Russo; Sabará, Delém (Pacoti), Pinga, Roberto Pinto e Ronaldo.

Mas no último jogo da excursão, no dia 16 enfrentou o Bahia em Salvador e ganhou por 3x1. Estava encerrada a maratona de jogos pelo Nordeste com apenas uma derrota para a valorosa equipe do Ypiranga de Salvador.
Da Copa do Mundo o Vasco trazia Barbosa (1950), Paulinho e Pinga (1954) e Beline (1958). O novato Brito jogaria em 1966 e em 1970.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Jogos 1945

VASCO DA GAMA (RJ) 6 X 1 GRÊMIO (RS)
Data: 18/03/1945
Amistoso Interestadual
Local: Estádio da Timbaúva
Árbitro: José Ferreira Peixoto
Renda: 94.602,00
Gols: Chico (2), João Pinto, Jair, Berascochéa,Lelé; Ramon Castro
GRÊMIO: Júlio, Clarel, Hugo, Mário, Touguinha, Sanguinetti, Bentevi, Bombachudo, Ramon Castro, Silva (Nadir), Sadi
VASCO DA GAMA: Barbosa, Sampaio, Rafanelli (Djalma), Berascochea, Nilton, Argemiro, Cordeiro, Lelé, João Pinto (Massinha), Jair, Chico

VASCO DA GAMA (RJ) 5 X 1 BANGU(RJ)
Data: 08/07/1945
Campeonato Carioca
Local: Conselheiro Galvão (RJ)
Juiz: Belgrano dos Santos
Gols: Lelé, Chico e Plácido,Ademir e Lelé (2)
VASCO DA GAMA: Barcheta, Sampaio, Rafanelli, Dino, Nilton, Argemiro, Ademir Menezes, Lelé, Isaias, Jair, Chico / Técnico: Ondino Vieira
BANGU: Robertinho, Bilulu, Mineiro, Nadinho, Brito, Adauto, Cardoso, Sonô, Plácido, Menezes, Carlinhos / Técnico: Vicente Jaconiani.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Vasco da Gama 2 x 0 Carioca

Em partida válida pelo turno do campeonato carioca de 1931, o Vasco da Gama derrotou o Carioca no campo do adversário pelo placar de 2x0.

VASCO DA GAMA (RJ) 2 X 0 CARIOCA (RJ)

Data: 24/05/1931
Campeonato Carioca
Local: Jardim Botânico
Juiz: Osvaldo Kropft de Carvalho
Gols: Carlos Paes, Santana
VASCO DA GAMA: Jaguaré, Brilhante e Itália, Tinoco, Nesi e Mola, Bahianinho, Carlos Paes, Russinho, Ghizone e Santana
CARIOCA: Sylvino, Luis, Tuíca, Waldemar, China, Galles, Romeu, Gentil, Mintho, Alcides, Jarbas

domingo, 29 de novembro de 2009

Torneio Teresa Herrera

O Troféu Teresa Herrera fora criado em 1946 como uma competição beneficente. Seu nome homenageia Teresa Margarita Herrera y Posada (1712-1791), que dedicou sua vida à caridade e doou seus bens para a construção de um hospital na cidade de La Coruña. Para se ter idéia do prestígio vascaíno na Europa, até 1957 o único clube não-europeu a disputar a competição havia sido o Vasco da Gama.
Na primeira participação cruzmaltina, em 1947, o Expresso da Vitória acabou derrotado pelo mesmo Athletic Bilbao, então vice-campeão espanhol, por 3 a 2. Na ocasião, Lelé e Friaça marcaram para o Vasco, que foi a campo com Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Alfredo II, Ely e Jorge; Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico. O técnico era Flávio Costa.
A disputa de 1957 era, portanto, a chance da revanche. De um lado estava o Athletic Bilbao, campeão espanhol da temporada 1955/1956 e quarto colocado na temporada 1956/1957. Do outro, o Vasco, campeão carioca de 1956 e que, dois dias antes, surpreendera a todos ao derrotar o bicampeão europeu Real Madrid por 4 a 3 na decisão do 1º Torneio de Paris.
O Vasco não desperdiçaria, porém, a oportunidade de vingar a derrota de dez anos antes. No intervalo o Clube da Colina já vencia por 2 a 0, gols de Vavá e Valter. No segundo tempo, Vavá e Válter balançaram as redes novamente e Arteche e Macaida descontaram para o time espanhol: Vasco 4 x 2 Athletic Bilbao. Disputaram essa partida histórica, pelo Vasco, Carlos Alberto, Dario e Viana; Laerte, Orlando e Ortunho; Sabará, Livinho, Vavá, Wálter e Pinga. O técnico era Martim Francisco.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Donizete

Em pé: Carlos Germano, Odvan, Cristiano, Mauro Galvão e Felipe Alvim
Agachados: Donizete, Luizão, Nélson, Vágner, Felipe e Juninho Pernambucano
Crédito: www.crvasco da gama.com

Osmar Donizete Cândido nasceu na cidade de Prados em Minas Gerais no dia 24 de outubro de 1968 . Atacante,seu ponto forte era a velocidade e a finalização. Durante toda a sua carreira, recebeu o apelido de Pantera, por imitar os passos do animal ao comemorar os seus gols.

Revelado pelo Volta Redonda, ficou famoso jogando pelo Botafogo, onde chegou à Seleção Brasileira e foi campeão brasileiro, em 1995. Formou ao lado de Túlio Maravilha, no alvinegro carioca, uma das mais efetivas duplas de ataque do futebol brasileiro.

Donizete foi,sem dúvida, um dos atacantes mais importantes da história do Vasco da Gama, apesar de não receber o devido valor da torcida. O "Pantera" chegou à São Januário em 1998,logo após o clube conquistar o título nacional do ano anterior. Com a saída do craque Edmundo para a Fiorentina-ITA e de Evair para o Atlético-MG, Donizete e Luisão foram contratados para formar a dupla de ataque vascaína na Libertadores. E deu certo. Os dois, que nunca haviam jogado juntos, pareciam criados no mesmo bairro. O oportunismo de Luisão e a raça de Donizete conquistaram a torcida e a Libertadores, pela primeira vez vencida pelo time. O nosso ídolo ainda foi o autor do gol que iniciou a vitória na primeira partida da final do torneio sul-americano, contra o Barcelona-EQU. Após falha bisonha do ex-zagueiro vascaíno Quiñonez, o atacante acertou um chute certeiro de fora da área,no ângulo do goleiro da equipe equatoriana. O jogador deixou o Vasco logo após o Mundial FIFA de 2000 e voltou ao Botafogo,onde havia vencido o brasileiro de 95.
Em 2002 o jogador teve rápida passagem pelo Gigante da Colina, tendo jogado apenas 4 jogos. Sua terceira e ultima passagem pela equipe foi em 2003 onde ficou até inicio de 2004.

Ficha do Ídolo
Nome: Osmar Donizete Candido
Nascimento: 24/10/1968 /Prados (MG)

Pelo Vasco da Gama
1998 - 45 jogos - 14 gols
1999 - 61 jogos - 18 gols
2000 - 4 jogos - 2 gols
2002 - 4 jogos - 0 gols
2003 - 17 jogos - 3 gols
2004 - 5 jogos - 0 gols

Títulos pelo Vasco da Gama
Campeonato Carioca: 1998
Copa Libertadores: 1998
Torneio Rio - São Paulo: 1999
Copa Rio de Janeiro: 1999, 2004


domingo, 15 de novembro de 2009

Copa Conmebol 1996

VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 1 TOLIMA (PER)
Data : 10/09/1996
Copa Conmebol
Local : Estádio Manoel Murillo Toro / Tolima (PER)
Arbitro : Roger Zambrano
Público : 12.096
Gols : Freddy León 21/2º
Expulsão : Pimentel
VASCO DA GAMA: Caetano, Pimentel, João Luís, Alê, Cássio, Luisinho (Macedo), Nélson, Válber, Ranielli (Sídney), Edmundo e Toninho / Técnico : Alcir Portella
TOLIMA: Lenis, Ortiz, Cassiani, Acosta, Polo, Castro, Barbosa, Berrio, Acevedo, Hernandéz e Arrieta (Freddy León) / Técnico : Gerardo González Aquino

VASCO DA GAMA (RJ) 4 X 0 TOLIMA (PER)
Data : 17/09/1996
Copa Conmebol
Local : Estádio Vivaldo Lima / Manaus (AM)
Arbitro : Oscar Velazquez
Gols : Edmundo 12, Nélson 28/1º, Edmundo 07 e Cássio 38/2º
VASCO DA GAMA: Carlos Germano, João Luís (Fabrício Eduardo), Alê, Tenório, Cássio, Luisinho, Nélson, Juninho, Ramón (Ranielli), Macedo (Brener) e Edmundo / Técnico : Alcir Portella
TOLIMA: Lenis, Ortiz, Cassiani, Orosco, Moreno, Castro, Barbosa, Berrio, Acevedo (Freddy León), Hernandéz e Arrieta / Técnico : Gerardo González Aquino
Obs: Vasco classificado para a 2ª fase

VASCO DA GAMA (RJ) 2 X 0 EMELEC (PER)
Data : 16/10/1996
Copa Conmebol
Local : Estádio Engenheiro Isidro Romero / Guaiaquil (EQU)
Arbitro : John Jairo Toro
Gols : Ramón 10/1º e Cássio 31/2º
VASCO DA GAMA: Carlos Germano, Pimentel, Sídney, Alex, Cássio, Luisinho, Nélson, Ranielli (Borçato), Ramón, Macedo (Válber) e Toninho / Técnico : Alcir Portella
EMELEC: Cevalos, Coronel, Caraballi, Porozo (Fajardo), Batallas (Ron), Verduga, Smith, Miranda, Fernandez, Juarez e Graziani / Técnico : Angel Castelnoble
VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 1 EMELEC (PER)
Data : 24/10/1996
Copa Conmebol
Local : Estádio De São Januário / Rio De Janeiro (RJ)
Arbitro : Ubaldo Aquino
Público : 1.062
Gols : Fernandez 36/1º
VASCO DA GAMA: Carlos Germano, Pimentel, João Luís, Tenório, Cássio, Luisinho, Fabrício Eduardo (Ranielli), Nélson, Ramón, Macedo (Toninho) e Edmundo / Técnico : Alcir Portella
EMELEC: Cevalos, Coronel, Caraballi, Smith, Ron Ivo, Hidalgo, Verdugo, Miranda (Porozo), Fernandez, Juarez e Graziani / Técnico : Angel Castelnoble
Obs: Vasco Classificado para 2ª fase

VASCO DA GAMA (RJ) 2 X 1 INDEPENDIENTES (COL)
Data : 29/10/1996
Copa Conmebol
Local : Estádio do Maracanã Rio De Janeiro (RJ)
Arbitro : Luís Seminário
Público : 1.245
Gols : Ranielli (Vasco 44/1ºT), Ranielli (Vasco 3/2ºT) e Whitigan (Independientes 44/2ºT)
VASCO DA GAMA: Carlos Germano, Pimentel, João Luís, Sídney, Cássio, Luisinho, Nélson (Ranielli), Juninho (Toninho), Ramón, Edmundo e Macedo / Técnico : Antônio Lopes
INDEPENDIENTES: Dudamel, Gutiérrez (Hurtado), Florez, Garcéz, Méndes, Upegui, Salcedo, Villamizar, Roberto Vidales (Penayo), Gustavo Diaz (Royos) e Whittigan / Técnico : Pablo Centrone

VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 1 INDEPENDIENTES (COL)
Data : 13/11/1996
Copa Conmebol
Local : Estádio El Campin / Bogotá (COL)
Arbitro : Alfredo Rodas
Gols : Roberto Villares 35/1º
Expulsão : Luisinho (Vasco)
VASCO DA GAMA: Caetano, Pimentel (Fabrício Eduardo), Alex, Alê, Cássio, João Luís, Luisinho, Juninho, Ramón (Borçato), Edmundo e Toninho (Ranielli) / Técnico : Antônio Lopes
INDEPENDIENTES: Dudamel, Florez, Garcéz, Méndes, Upegui, Salcedo, Villamizar, Hurtado (Zea), Roberto Vidales (Penayo), Whittigan e Royos (Gustavo Diaz) / Técnico : Pablo Centrone
Obs: Na disputa por penâltis o Vasco perdeu por 6 x 5 e foi eliminado da competição, Edmundo e João Luís perderam as cobranças pelo Vasco.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Aspirantes 1959

Em pé: o goleiro Zé Tainha, Brito, zagueiro não identificado, Laerte, Russo e Barbosinha. Agachados: Vanderlei, Pacoti, Cabrita, Waldemar e Roberto Peniche.
Crédito: www.miltonneves.com.br

Equipe de aspirantes do Vasco da Gama provavelmente de 1959 com jogadores que se consagraram vestindo a camiseta vascaína. O zagueiro Brito, campeão Mundial em 1970 pela Seleção Brasileira, o atacante cearense Pacoti e alguns jogadores campeões carioca de 1958.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sorato


Aguinaldo Luiz Sorato
Data de nascimento: 08/04/1969 / Araras (SP)
Posição: Atacante

Sorato estreou no Vasco de forma fulminante fazendo 2 gols na vitória frente ao Flamengo nas finais do campeonato carioca de 1988

Vasco Da Gama 3 x 1 Flamengo (RJ)
Data: 12/06/1988
Campeonato Estadual
Local : Estádio Do Maracanã (Rio De Janeiro - RJ)
Arbitro : Aloísio Viug
Público : 20.690
Gols : Vivinho (Vasco 10/1ºT), Sorato (Vasco 21/1ºT), Sorato (Vasco 4/2ºT) e Andrade (Flamengo 20/2ºT)
Vasco da Gama: Acácio, Cocada, Donato, Fernando, Mazinho, Zé do Carmo, Geovani, Henrique, Vivinho, Bismarck e Sorato (William) Técnico : Sebastião Lazaroni
Flamengo: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho, Leonardo, Andrade, Ailton, Henágio, Renato Gaúcho, Bebeto e Flávio (Alcindo) Técnico : Carlinhos

Clubes
1988-1992: Vasco da Gama-RJ
1993-1994: Palmeiras-SP
1994: Cruzeiro-MG
1995: Juventude-RS
1995: Santa Cruz FC-PE
1995-1996: Bangu-RJ
1996-1997: Botafogo-RJ
1997-1998: Vasco da Gama-RJ
1999: Commercial-SP
1999: Gama-DF
1999: America-RJ
1999: Paulista-SP
2000-2001: Madureira-RJ
2001: Videoton - Hungria
2002: Madureira-RJ
2002: Fluminense-RJ
2002: Marília-SP
2002-2003: Atlético Sorocaba-SP
2003: Madureira-RJ
2004-06/04/2006: Cabofriense-RJ
07/04/2006-30/11/2006: Bahia-BA
12/2006: Atlético Goianiense-GO
12/2006-14/04/2007: Ituano-SP
15/04/2007-12/2007: Vitória-BA
01/2008-02/06/2008: Atlético Goianiense-GO
03/06/2008-07/01/2009: Treze-PB
08/01/2009: Tigres do Brasil-RJ

Títulos
Campeonato Carioca: 1988, 1997, 1998, 2006
Campeonato Brasileiro: 1989, 1993, 1997
Torneio Rio - São Paulo: 1993
Campeonato Paulista: 1993, 1994
Copa Libertadores: 1998
Campeonato Brasileiro (3ª divisão): 2001
Copa Rio de Janeiro: 2006
Campeonato Baiano: 2008

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Jogos

VASCO DA GAMA (RJ) 2 X 1 NÁUTICO (PE)
Data : 02/12/1972
Campeonato Brasileiro
Local : Estádio Do Arruda / Recife (PE)
Arbitro : Saul Mendes
Público : 3.189
Gols : Paraguaio 5/1º, Alcir 30/1º e Silva 33/2º
VASCO DA GAMA: Andrada, Paulo César, Miguel, Moisés, Alfinete (Eberval), Alcir, Suíngue, Jorginho Carvoeiro, Silva, Tostão e Ademir (Jaílson) / Técnico : Mário Travaglini
NÁUTICO: Varlindo, Borges, Gílson (Zé Júlio), Sidclei, Romero, João Paulo (Zezinho), Vasconcelos, Eloi, Paulinho, Paraguaio e Tico / Técnico : Gradim

VASCO DA GAMA (RJ) 2 X 0 BANGU (RJ)
Data: 21/09/1977
Campeonato Estadual
Local : Estádio de Moça Bonita / Rio De Janeiro (RJ)
Arbitro : Rubens De Souza Carvalho
Público : 8.908
Gols : .....
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Orlando, Abel, Geraldo, Marco Antônio (Luís Augusto), Zé Mário, Zanata (Paulo Roberto), Dirceu, Guina, Roberto Dinamite e Paulinho / Técnico : Orlando Fantoni
BANGU: Luís Alberto, Ademir, Serjão, Sérgio Cosme, Belisário, Ernesto, Hamílton, Heraldo, Jorge Nunes (Luisão), Cláudio e Jair Pereira / Técnico : Luís Alberto

VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 1 PONTE PRETA (SP)
Data : 09/04/1978
Campeonato Brasileiro
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro (RJ)
Arbitro : Hélio Cosso
Público : 6.250
Gols : Dario 28, Paulinho 37/1º, Roberto Dinamite 13 e 20/2º
VASCO DA GAMA: Jair Bragança, Orlando, Gaúcho, Geraldo, Marco Antônio, Zé Mário, Zanata, Helinho (Paulo Roberto), Guina (Alcides), Roberto Dinamite e Paulinho / Técnico : Orlando Fantoni
PONTE PRETA: Rafael, Jair, Juninho, Eugênio, Odirlei (Toninho), Vanderlei, Marco Aurélio, Dicá (Helinho), Lúcio, Dario e Tuta / Técnico : Milton dos Santos

VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 1 MADUREIRA (RJ)
Data : 12/04/1973
Campeonato Estadual
Local : Estádio De São Januário / Rio De Janeiro (RJ)
Arbitro : José Mário Vinhas Público : 4.126
Gols : Ademir 15, Dé 46/1º, Alfinete e Carioca 25/2º
VASCO DA GAMA: Andrada (Jonas), Paulo César, Miguel, Moisés, Alfinete, Alcir, Zanata, Ademir, Jorginho Carvoeiro, Dé e Luís Carlos (Roberto Dinamite) / Técnico : Mário Travaglini
MADUREIRA: Dorival, Russo, Paúra, Orlando, Jarbas, Sidnei, Carioca, Zé Dias, Mário, Silva (Félix) e Gaspar

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Nossa Gloriosa História

Feitiço

Nome completo: Luís Macedo Matoso
Data de nascimento: 29/12/1901 / São Paulo (SP)
Data de Falecimento: 23/08/1985 / São Paulo (SP)
Posição: Atacante

Clubes
1921-1925: São Bento-SP
1926-1932: Santos FC-SP
1932-1933: Corinthians-SP
1933-1936: Peñarol Montevideo - Uruguai
1936-1937: Vasco da Gama-RJ
1938-1940: Palmeiras-SP
1941: São Cristovão-RJ

Títulos
Copa Rio Branco: 1931
Campeonato do Uruguai: 1936
Campeonato Paulista: 1940
Campeonato carioca: 1936

Títulos pessoais
Melhor artilheiro do campeonato paulista: 1923, 1924, 1925, 1929, 1930, 1931

Jogos 1956

VASCO DA GAMA (RJ) 2 X 1 NACIONAL DE ROLÂNDIA(PR)
Data : 21/03/1956
Amistoso Interestadual
Local : Rolândia (PR)
Arbitro : Manuel Machado
Gols : Artoff (2), Nelinho
VASCO DA GAMA: Wagner, Dario, Haroldo, Laerte, Orlando, Coronel, Antônio (Silvio Parodi), Luis (Ademir Menezes), Vavá (Artoff), Pinga (Livinho) e Parodi (Djair) / Técnico :
NACIONAL:Gentil, Homero, Bio,Tuca, Arnaldo, Joãozinho, Luisinho, Niquinho, Valter, Nelinho, Carlinhos

VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 0 SPORT RECIFE (PE)
Data : 24/03/1956
Amistoso Interestadual
Local : Estádio de São Januário / Rio De Janeiro (RJ)
Arbitro : Willar Costa
Renda: Cr$ 104.714,00
Gols : Pinga (2) e Parodi
VASCO DA GAMA: Hélio, Dario e Haroldo (Belline), Laerte (Maneca), Orlando e Beto (Coronel), Parodi, Artoff (Ademir), Pinga, Maneca (Livinho) e Djair
SPORT RECIFE: Osvaldo Baliza (Carijó), Bria e Pedro Matos, Osvaldinho, Mirim e Jaiminho, Traçaia (Laifinho), Naninho (Traçaia), Gringo (Ênio), Soca e Géo (Eliezer)
Técnico : Desconhecido

VASCO DA GAMA 5 X 2 ANDERLECHT (BEL)
Data : 31/03/1956
Amistoso Internacional
Local : Bruxelas (BEL)
Gols : Djayr, Parodi, Vandenbosch (2), Mermans, Hanon e Dewae
VASCO DA GAMA: Hélio, Dario, Haroldo, Maneca, Orlando, Beto, Ademir Menezes (Parodi), Artoff, Vavá (Pinga), Livinho (Laerte) e Djayr / Técnico : Martim Francisco
ANDERLECHT: Week, Mathis e Culot, Van Der Vilt (Lipens), Vogelaere e Hanon, Jurion, H. Vandenbosch, Dewael, Mermans e J. Vandenbosch

terça-feira, 13 de outubro de 2009

VASCO DA GAMA (RJ) 5 X 0 COMBINADO CARIOCA

Em partida amistosa disputada entre o CLUBE DE REGATAS VASCO DA GAMA (campeão carioca da temporada) e um Combinado Carioca formado pelos melhores jogadores do torneio, terminou com um grande goleada cruzmaltina. Abaixo a ficha desta partida:

VASCO DA GAMA (RJ) 5 X 0 COMBINADO CARIOCA
Data: 20/11/1945
Local: Estádio das Laranjeiras / Rio de Janeiro (RJ)
Renda: Cr$ 39.979,00
Juiz: Angelino Medeiros
Gols: Santo Cristo (2), Lelé, Friaça e Chico
VASCO DA GAMA: Barbosa; Augusto e Rafagneli (Rubens); Berascochea (Newton), Dino (Eli) e Argemiro; Santo Cristo, Ademir (Lelé), Isaías, Jair e Chico (Friaça).
COMBINADO CARIOCA: Alfredo; Newton (Mundinho) e Norival (Haroldo); Índio (Bigode), Danilo e Jaime; China (Lula), Maneco, Anito (Pascoal), Tim e Jorginho (Magalhães).

Fonte: Blog História do Futebol

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Jogos 1976

VASCO DA GAMA (RJ) 1 x 0 GOIÁS (GO)
Data : 04/09/1976
Campeonato Brasileiro
Local : Estádio De São Januário / Rio De Janeiro (RJ)
Arbitro : Nílson Cardoso Bilha Público : 6.571
Gols : Roberto Dinamite 15/2º
Expulsão : Wilsinho (Vasco) e Donizete (Goiás)
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Toninho, Abel, Argeu, Marco Antônio, Gaúcho, Zé Mário, Helinho (Alcides), Wilsinho, Roberto Dinamite e Galdino / Técnico : Paulo Emílio
GOIÁS: Amauri, Triel, Macalé, Alexandre, Donizete, Matinha, Alencar, Rubinho (Mendes), Lucinho, Lincoln (Maisena) e Rinaldo / Técnico : Paulo Gonçalves

VASCO DA GAMA (RJ) 3 x 2 AMERICANO (RJ)
Data :
08/09/1976
Campeonato Brasileiro
Local : Estádio Godofredo Cruz / Campos (RJ)
Arbitro : Emídio Marques De Mesquita Público : 6.732
Gols : Roberto Dinamite 24, Luís Carlos 29/1º, Galdino 20, Galdino 30 e Zé Neto 31/2º
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Toninho, Argeu, Gaúcho, Marco Antônio, Zé Mário, Helinho, Jair Pereira, Alcides, Roberto Dinamite e Galdino / Técnico : Paulo Emílio
AMERICANO: Célio, Nei Dias, Adilson, Folha, Alberíco, Índio, Ico (Adalberto), Luís Carlos, Zé Neto, Alberis (Rangel) e Paulo Roberto / Técnico : Emilson Peçanha

VASCO DA GAMA (RJ) 4 x 2 GOIÂNIA (GO)
Data
: 12/09/1976
Campeonato Brasileiro
Local : Estádio Serra Dourada / Goiânia (GO)
Arbitro : José De Assis Aragão
Público : 17.792
Gols : Galdino 17, Roberto Dinamite 28, Péricles 42/1º, Roberto Dinamite 7, Bill 9 e Dema Contra 42/2º
Expulsão : Chico Amorim (Goiânia)
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Toninho, Argeu, Gaúcho, Marco Antônio, Zé Mário, Helinho, Jair Pereira, Wilsinho, Roberto Dinamite e Galdino / Técnico : Paulo Emílio
GOIÃNIA: Nílson, Terezo, Dema, Lula, Chico Amorim, Zé Krol (Marcelo), Péricles, Marco Antônio, Rogério (Fantato), Bill e Éber / Técnico : Aderbal Lana

VASCO DA GAMA (RJ) 0 x 1 MIXTO (MT)
Data
: 15/09/1976
Campeonato Brasileiro
Local
: Estádio José Fragelli / Cuiabá (MT)
Arbitro : Dulcidio Vanderley Boschillia Público : 39.469
Gols : Pelezinho 39/2º
Expulsão : Marco Antônio (Vasco)
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Toninho, Argeu, Gaúcho, Marco Antônio, Zé Mário, Helinho, Jair Pereira (Luís Augusto), Wilsinho (Alcides), Roberto Dinamite e Galdino / Técnico : Paulo Emílio
MIXTO: Édson, Toninho, Polaco, Ari Martins, Diogo, Zé Luís (Rômulo), Norival, Traíra, Pastoril, Bife (Valdir) e Pelezinho / Técnico : Milton Buzetto

sábado, 26 de setembro de 2009

Wilson

1949

Primeira fila: Sampaio, Augusto, Barbosa, Wilson e Laerte.
Segunda fila: Jorge, Alfredo II, Amílcar Giffoni (comissão técnica), Flávio Costa (técnico), Oto Glória (comissão técnica), Danilo e Eli
Terceira fila: Nestor, Maneca, Ademir Menezes, Lima, Ipojucã, Heleno de Freitas, Chico e Mário
Crédito: http://www.crvascodagama.blogspot.com/
Altamente capacitado e integrante da primeira linha de treinadores do futebol brasileiro na década de 1970, Wilson Francisco Alves, o Capão, também foi um zagueiro raçudo. Um xerifão que impunha respeito pelo vigor físico, boa colocação e excelente senso de cobertura. Participou da célebre conquista do Vasco, campeão sul-americano de clubes de 1948, no Chile. Foi o primeiro título do futebol brasileiro obtido no exterior. Também sagrou-se campeão sul-americano com a Seleção Brasileira, em 1949, no Rio de Janeiro. O 1º Sul-Americano de Clubes foi promovido pelo Colo Colo, que convidou os campeões de cada país. Os sete participantes se enfrentaram em turno único pelo sistema de pontos corridos. O Vasco, chamado de “Expresso da Vitória” em razão do título carioca de 1947, estreou com vitória de 2 a 0 sobre o Litoral, da Bolívia, depois goleou o Nacional, do Uruguai, por 4 a 1, e o Municipal, do Peru, por 4 a 0. No Emelec, do Equador, fez 1 a 0, e empatou em 1 a 1 com o anfitrião.

Na penúltima rodada, dia 14 de março de 1948, o Vasco tinha pela frente o poderoso River Plate, a “Máquina”, campeão argentino com um ataque arrasador. Foram 90 gols na competição nacional. O River, que contava com “A Flecha Loira” Di Stéfano, na época com 21 anos, surpreendentemente, havia perdido para o Nacional de Montevidéu por 3 a 0. Por isso, precisava vencer para ficar com o título. Wilson era reserva, mas havia entrado na maioria dos jogos. Contra o River, no entanto, Flávio Costa notou o nervosismo do zagueiro argentino Rafanelli, nascido na província de Santa Fé e desconhecido em seu país. Decidiu, então, substituí-lo por Wilson, que nem sabia o nome dos famosos argentinos. Com uma atuação perfeita, o xerifão não deixou Di Stéfano andar.

O duelo foi dramático. Wilson sofreu uma lesão no tornozelo e deixou o campo aos 20 minutos do 2º tempo, substituído por Rafanelli. Barbosa defendeu um pênalti cobrado por Labruña. Depois de tanta emoção, o empate sem gols deu o título ao Vasco. Os cariocas somaram 10 pontos. River 9, Nacional 8, Municipal e Colo Colo 6, Litoral 2 e Emelec 1.

No ano seguinte, no 21º Sul-Americano de Seleções, Wilson ajudou o Brasil a faturar o caneco. Ele participou de cinco dos oito jogos. O time brasileiro fez 9 a 1 no Equador, 10 a 1 na Bolívia, 2 a 1 no Chile, 5 a 1 no Uruguai e perdeu do Paraguai por 2 a 1. No duelo desempate, 7 a 0 sobre os paraguaios. Classificação final: Brasil 12, Paraguai 12, Peru 10, Bolívia 8, Chile e Uruguai 5, Equador e Colômbia 2. Argentina e Venezuela não disputaram.

Súmula da final do Sul Americano de Clubes
VASCO DA GAMA 0 x 0 RIVER PLATE (ARG)
Data: 14/03/1948
Local: Estádio Nacional / Santiago, no Chile
Árbitro: Nobel Valentine (URU)
Cartões vermelhos: Chico (V) e Mendez (RP)
VASCO DA GAMA: Barbosa, Augusto e Wilson (Rafagnelli); Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé), Friaça (Dimas), Ismael e Chico
RIVER PLATE: Grizetti, Vaghi e Rodríguez; Yácono (Mendez), Rossi e Ramos (Ferrari); Reyes (Muñoz), Moreno, Di Stéfano, Labruña e Lostau

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

América x Vasco da Gama, o Clássico da Paz

Esse nome foi dado a este confronto, pois foi o primeiro clássico disputado após a pacificação das 2 ligas até então existentes no Rio de Janeiro, por divergências políticas entre os clubes cariocas, com a vitória do Vasco, por 3 a 2 em 31 de Julho de 1937 no Estádio de São Januário perante um público de cerca de 25.000 pessoas.

Neste jogo, o Vasco conquistou os troféus Taça Pinto Bastos e Bronze da Vitória, esta última concedida pela revista "O Cruzeiro". Havia um terceiro troféu em jogo, mais importante, pois foi definido em melhor-de-três jogos, o Troféu da Paz "O Camiseiro". Como o América ganhou os dois jogos posteriores por 3 a 1, em 5 de Setembro de 1937 e por 2 a 0, em 25 de Agosto de 1938, acabou ficando com este troféu . Há uma versão desta história que diz que o Vasco pediu ao América o troféu deste jogo emprestado e nunca o devolveu .

A Ficha técnica desse jogo histórico é a seguinte :

VASCO DA GAMA(RJ) 3 X 2 AMÉRICA(RJ)
Data: 31 de julho de 1937
Amistoso Interestadual
Local: Estádio São Januário
Público: 25.000 pagantes
Juiz: Sanchez Diaz (Argentina)Gols: Lindo (2) e Raul; Nélson e Carola
VASCO DA GAMA: Joel, Poroto e Itália; Oscarino (Rainha), Zarzur e Calocero; Lindo, Kuko, Raul, Feitiço e Luna (Orlando)
AMÉRICA: Tadeu, Vital e Badu; Brito, Munt e Possato (Pellizzari); Valdir, Carola, Plácido, Nélson e Wilson

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Torneio do Atlântico


Em pé: Eli, Jorge, Barbosa; Rafanelli, Augusto e Danilo Alvim
Agachados: Djalma, Lelé, Dimas (Friaça), Maneca e Chico.

NACIONAL (URU) 2 x 0 VASCO DA GAMA (RJ)
Data:
26/01/1947
Torneio do Atlântico
Local: Montevidéu / Uruguai.
Gols: Garcia e Gomez.
NACIONAL: Paz; Tejera e Pini; Candalez, Galvalisi (R. Pini) e Gambeta; Orlandi, J.Garcia, A.Garcia, Gómez e Castro.
VASCO DA GAMA: Barbosa; Augusto e Rafanelli; Eli (Alfredo II), Danilo e Jorge; Djalma, Lelé, Dimas (Friaça), Maneca e Chico.

VASCO DA GAMA (RJ) 1 x 1 RIVER PLATE (ARG)
Data:
30/01/1947
Torneio do Atlântico
Local: Montevidéu / Uruguai.
Gols: Friaça e Col
VASCO DA GAMA: Barbosa; Augusto e Rafanelli; Alfredo, Danilo e Jorge; Djalma, Friaça (Lelé), Nestor, Maneca e Chico.
RIVER PLATE: Soriano; Vaghi e Ferreyra; Iácono, Rossi e Ramos; Muñoz (Martinez), Moreno, Di Stéfano; Col (Vais) e Loustau.

PEÑAROL (URU) 0 x 0 VASCO DA GAMA (RJ)
Data: 04/02/1947
Torneio do Atlântico
Local: Montevidéu / Uruguai.
PEÑAROL: Maspoli; Lorenzo e Sanguinetti; Gonzalez, Obdulio Varela e Prais; Ortiz, Anesi, Chirimino (R,Schiaffino), Schiaffino e Vidal (Viganirez).
VASCO DA GAMA: Barbosa; Augusto e Rafanelli; Eli, Danilo (Alfredo) e Jorge; Djalma, Friaça, Nestor, Maneca e Chico.

VASCO DA GAMA (RJ) 1 x 3 BOCA JUNIORS (ARG)
Data:
06/02/1947
Torneio do Atlântico
Local: Montevidéu / Uruguai.
Gols: Nestor e Boyé, Vasquez e ? (Boca Juniors).
VASCO DA GAMA: Barbosa (Barqueta); Augusto e Rafanelli; Eli, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca (Ipojucan), Friaça, Djalma (Alfredo) e Chico.
BOCA JUNIORS: Vacca; Marante e De Zorzi (Perocino); Sosa, Lazatti e Pescia; Boyé, Corcuera, Sarlanga, Vasquez (Lorenzo) e Pin.
Nota: Agradecimento ao Walter Íris do site História do Futebol pelas súmulas cedidas.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

50 anos de Glórias do C.R. Vasco da Gama

Capa do Livro

2ª folha em papel duro. Imagem belíssima.



Símbolos Vascaínos
Coleção de medalhas



Coleção de flâmulas

Embarcações do clube

Taças conquistadas pelo clube

Vista panorâmica do estádio São Januário

À direita construção da sede náutica da Lagoa;à esquerda superior vista interna da Garagem de remo da Rua Santa Luzia.
Campeão Invicto dos Campeões Sul Americanos 1948

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Jogos em 1918

Camp. Carioca - 2ª Divisão (LMDT)

Primeiro Turno
13-mai-1918 2x3 Rio de Janeiro (RJ) / Rua Figueira de Melo
19-mai-1918 3x2 Americano (Capital) (RJ) / Rua Campos Sales
02-jun-1918 0x5 Palmeiras (RJ) / Rua Figueira de Melo
09-jun-1918 1x2 Cattete (RJ) / Rua Figueira de Melo
23-jun-1918 2x0 Ríver (RJ) / Campo do Jardim Zoológico
30-jun-1918 4x3 Brasil (RJ) / Rua Figueira de Melo
14-jul-1918 2x3 Progresso (RJ) / Andarahy
21-jul-1918 2x1 Mackenzie (RJ) / Rua Figueira de Melo
Para efeito de classificação, o Vasco perdeu os pontos por ter incluido irregularmente o jogador Faria. Porém, para efeitos estatísticos fica prevalecendo o resultado original (vitória do Vasco).

Segundo Turno
07-set-1918 1x5 Americano (Capital) (RJ) / Rua Figueira de Melo
15-set-1918 4x3 Palmeiras (RJ) / Andarahy
29-set-1918 5x3 Progresso (RJ) / Rua Figueira de Melo
06-out-1918 5x3 Brasil (RJ) / Rua Campos Sales
12-out-1918 3x2 Cattete (RJ) / Rua Paysandú
15-dez-1918 5x2 Ríver (RJ) / Rua Figueira de Melo
22-dez-1918 0x3 Rio de Janeiro (RJ) / Rua São Clemente
29-dez-1918 0x5 Mackenzie (RJ)
Colocação final: 3ºlugar

Outros Torneios e Amistosos

03-mar-1918 3x4 Icarahy (RJ) / Campo do Byron - Amistoso Estadual
07-abr-1918 1x1 Mackenzie (RJ) / Andarahy - Taça Dr. Mário Newton *
14-abr-1918 3x0 Mangueira (RJ) - Amistoso Estadual
21-abr-1918 2x2 Cattete (RJ)

MACKENZIE (RJ) 1 X 1 VASCO DA GAMA (RJ) *
Data: 07/04/1918
Taça Dr. Mário Newton
Local: Estádio do Andaraí / Pref.Serzedello Correia / Rio de Janeiro
VASCO DA GAMA: Cavallier, Van Erven, Carlinhos, Antônio Borges, Dino
Djalma, Pederneiras, Torteroli, Carlos Gomes, Adão, Godoy
MACKENZIE: ?

Fontes
www.netvasco.com.br
www.conteudoesportivo.com.br

domingo, 30 de agosto de 2009

Amistosos na Argentina

Em 1994, o time fez uma mini excursão à argentina para enfrentar o New Old Boys de Maradona e promovendo foi a estréia do grande jogador Dener, falecido prematuramente. Abaixo as súmulas dos 2 jogos.

VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 0 NEW OLD BOYS (ARG)
Data : 21/01/1994
Amistoso Internacional
Local : Estádio Parque Independência / Rosário (ARG)
Arbitro : Angel Sanchez VASCO DA GAMA: Carlos Germano, Pimentel, Alexandre Torres, Ricardo Rocha (Tinho), Cássio, Luisinho, Leandro, França, Gian (Yan), Dener (Hernande), Valdir (Jardel) / Técnico : Jair Pereira
NEW OLD BOYS: Escarbone, Basualdo, Calude, Boquetino, Sibiero, R. Lopes, ?, Martino, Maradona, Cabricci e Rufini

VASCO DA GAMA (RJ) 2 X 2 NEW OLD BOYS (ARG)
Data : 26/01/1994
Amistoso Internacional
Local : Mundialista / Mar Del Plata (ARG)
Arbitro : Francisco Lamolina
Público : 2.500
Gols : França 05, Dener 26/1º, Calude 20 e Freitas 40/2º
Expulsão : Alexandre Torres (Vasco)
VASCO DA GAMA: Carlos Germano (Caetano), Pimentel, Alexandre Torres, Ricardo Rocha (Tinho), Cássio, Luisinho, Leandro, França, Yan (Gian), Dener (Hernande) e Valdir (Vítor) / Técnico : Jair Pereira
NEW OLD BOYS: Diaz, Basualdo, Boquetino, Calude, Sibiero, Berti, Escudero, Martino, Freitas, Cabricci e Rufini

domingo, 23 de agosto de 2009

Torneio Municipal de 1945


Vasco da Gama Bi-campeão do Torneio Municipal 1945 invicto com uma campanha espetacular.

Jogos

29/04 - Vasco 3 x 0 Bangu - (Conselheiro Galvao)
06/05 - Vasco 6 x 1 São Cristóvão - (Laranjeiras)
13/05 - Vasco 5 x 1 Flamengo - (Laranjeiras)
20/05 - Vasco 6 x 0 Bonsucesso - (Conselheiro Galvao)
27/05 - Vasco 2 x 1 Canto do Rio - (Laranjeiras)
03/06 - Vasco 5 x 3 Botafogo - (Laranjeiras)
10/06 - Vasco 3 x 1 Madureira - (General Severiano)
17/06 - Vasco 5 x 1 Fluminense - (Gávea)
24/06 - Vasco 6 x 2 América - (São Januário)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Vasco da Gama x Portuguesa de desportos


Todos os jogos entre os clubes

06-ago-1933 1 x 3 - São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo
19-nov-1933 1 x 0 - São Januário Torneio Rio-São Paulo

02-ago-1934 3 x 2 - São Januário Amistoso Interestadual

17-jul-1940 2 x 0 - Rua Campos Sales Torneio Rio-São Paulo

04-jan-1950 5 x 2 - São Januário Torneio Rio-São Paulo

17-mar-1951 2 x 2 - São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo

30-mar-1952 1 x 1 - Maracanã Torneio Rio-São Paulo
15-jun-1952 2 x 4 -São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo
19-jun-1952 2 x 2 -Maracanã Torneio Rio-São Paulo

12-abr-1953 1 x 0 -Maracanã Torneio Rio-São Paulo

03-jul-1954 3 x 2 -Maracanã Torneio Rio-São Paulo

11-mai-1955 0 x 0 -Maracanã Torneio Rio-São Paulo

18-mai-1957 5 x 2 - São -Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo

06-abr-1958 5 x 1 -São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo
>> Vasco campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1958. Depois de vários vices, enfim o Vasco conquista seu primeiro Rio-São Paulo.

09-mai-1959 4 x 1 - São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo

03-abr-1960 5 x 0 - São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo

12-mar-1961 3 x 2 - São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo

13-mai-1962 2 x 1 - São Paulo (SP) Amistoso Interestadual

24-mar-1963 1 x 2 -São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo

09-mai-1964 3 x 3 - São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo

17-abr-1965 0 x 1 - São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo
16-mai-1965 0 x 1 - São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo
26-set-1965 0 x 1 - Salvador (BA) Amistoso Interestadual

24-mar-1966 1 x 0 - Maracanã Torneio Rio-São Paulo

18-mar-1967 3 x 3 -Maracanã Roberto Gomes Pedrosa

15-set-1968 2 x 0 - São Paulo (SP) Taça de Prata

23-ago-1969 0 x 1 - São Paulo (SP) Amistoso Interestadual
22-nov-1969 0 x 1 - General Severiano Taça de Prata

22-ago-1971 0 x 3 - Maracanã Campeonato Brasileiro

03-fev-1972 2 x 3 - São Januário Amistoso Interestadual
06-fev-1972 1 x 3 - São Paulo (SP) Amistoso Interestadual
18-nov-1972 3 x 1- São Januário Campeonato Brasileiro

19-set-1973 0 x 1 -Maracanã Campeonato Brasileiro

14-set-1975 2 x 0 -São Januário Campeonato Brasileiro

24-jun-1978 1 x 1 -São Paulo (SP) Campeonato Brasileiro

01-mai-1984 5 x 2 -São Paulo (SP) Campeonato Brasileiro
05-mai-1984 4 x 3 -Maracanã Campeonato Brasileiro

28-mai-1986 2x0 - Juiz de Fora (MG) Taça Cidade Juiz de Fora

06-ago-1988 2 x 0 - PORTUGAL Torneio Euro-Luzitânia
11-set-1988 4 x 2 - São Januário Campeonato Brasileiro

21-out-1989 0 x 0 - São Januário Campeonato Brasileiro **
>> Primeiro jogo de Roberto Dinamite contra o Vasco.

11-nov-1990 2 x 1 São Januário Campeonato Brasileiro

03-abr-1991 1 x 1 São Paulo (SP) Campeonato Brasileiro

06-abr-1992 1 x 1 São Paulo (SP) Campeonato Brasileiro

04-jul-1993 0 x 2 São Januário Torneio Rio-São Paulo
21-jul-1993 2 x2 São Paulo (SP) Torneio Rio-São Paulo

19-out-1994 1 x 0 - Juiz de Fora (MG) Campeonato Brasileiro

03-set-1995 3 x 3 - São Paulo (SP) Campeonato Brasileiro

28-ago-1996 2x1 - São Januário Campeonato Brasileiro

28-set-1997 2 x 1 - São Paulo (SP) Campeonato Brasileiro

26-nov-1997 2 x 1 - Maracanã Campeonato Brasileiro
29-nov-1997 3 x 1 - São Paulo (SP) Campeonato Brasileiro

02-set-1998 1 x 2 - São Januário Campeonato Brasileiro

20-out-1999 1 x 1 - São Paulo (SP) Campeonato Brasileiro

27-ago-2000 2 x 2 - São Paulo (SP) Campeonato Brasileiro

04-nov-2001 4 x 5 - São Paulo (SP) Campeonato Brasileiro

02-mar-2002 4 x 1 - São Januário Torneio Rio-São Paulo
>> A Portuguesa, segundo estatísticas oficias, fez seu jogo de número 4.000 justamente contra o Vasco, clube também de origem portuguesa e de maior torcida no Brasil.
29-set-2002 4 x 0 São Januário Campeonato Brasileiro

17-mai-2008 1 x 0 - São Januário Campeonato Brasileiro
21-ago-2008 1 x 0 - Santa Bárbara D'Oeste (SP) Campeonato Brasileiro

VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 0 PORTUGUESA DE DESPORTOS (SP) **
Data : 21/10/1989
Campeonato Brasileiro
Local : Estádio Palestra Itália (São Paulo - SP)
Arbitro : José Assis Aragão Público : 7.502
VASCO DA GAMA: Acácio, Ayupe, Sidney, Leonardo Siqueira, Cássio, Zé do Carmo, Andrade, Boiadeiro, William, Ânderson (Vivinho) e Tato /Técnico : Nelsinho Rosa
PORTUGUESA DE DESPORTOS: Sidmar, Zanata, Eduardo, Henrique, Lira, Capitão, Márcio Araújo, Biro-Biro, Toninho, Jorginho e Roberto Dinamite / Técnico : Antônio Lopes
Obs : A Atração da partida foi Roberto Dinamite, que enfrentava o Vasco pela primeira vez

60 jogos, 31 vitórias, 14 empates e 15 derrotas
Obs: Não computado o último jogo do dia 15/08/2009

domingo, 9 de agosto de 2009

jogos em 1916

Campeonato Carioca - 3ª Divisão (LMSA)

Primeiro Turno
03-mai-1916 1 x 10 Paladino (RJ) / General Severiano
Primeiro jogo e também o primeiro gol do Vasco em uma competição oficial. O gol foi marcado por Adão Antônio Brandão no 2º tempo, quando estava 8x0 para o Paladino.
13-mai-1916 1 x 5 Brasil (RJ) / General Severiano
28-mai-1916 0 x 4 Icarahy (RJ) / General Severiano
14-jul-1916 2 x 4 Parc Royal (RJ) / General Severiano
16-jul-1916 3 x 4 Ríver (RJ) / General Severiano

Segundo Turno
03-set-1916 0 x 2 Paladino (RJ) / Andarahy
07-set-1916 0 x 3 Parc Royal (RJ) / Andarahy
22-out-1916 1 x 4 Icarahy (RJ) / General Severiano
29-out-1916 2 x 1 Ríver (RJ) / Rua Figueira de Melo
*Primeira vitória do Vasco em uma competição oficial.
05-nov-1916 O x W Brasil (RJ) ???

Colocação Final: 6º Lugar

Fonte: www.netvasco.com.br

RIVER 1 X 2 VASCO DA GAMA (RJ) *
Data
: 29/10/1916
Campeonato Carioca / 2ª Divisão
Local: Estádio da Rua Figueira de Melo / Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Horácio Salema Ribeiro Gols: Alberto 10/1º; Rocha II 28, Cãndido 34
RIVER: Motta, Rocha I e Barbosa; Rocha II, Julinho e Grande; Cyro, Luciano e Oliveira.
VASCO DA GAMA: Ary Correia, Jaime Guedes e Augusto Azevedo; Victorino Rezende, João Lamego e Manuel Baptista; Bernardino Rodrigues, Adão Antonio Brandão, Joaquim de Oliveira, Alberto Costa Júnior e Cãndido Almeida
Obs: Primeira vitória do Vasco da Gama. O River Futebol Clube, fundado em 1914, fica situado no bairro carioca da Piedade. Faltam 2 jogadores do River.

Amistosos em 1972

Em pé: Andrada, Paulo Cesar, Joel Santana, Alcir, Moisés e Alfinete
Agachados:Jorginho Carvoeiro, Gaúcho, Silva, Tostão e Marco Antônio
Aproveitando uma parada do Campeonato Estadual para a realização da Minicopa em comemoração aos 150 anos da Independência do Brasil, o Vasco da Gama jogou um amistoso em Cariacica no Espírito Santo.

Abaixo a súmula da partida

VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 1 DESPORTIVA FERROVIÁRIA (ES)
Data:18/06/1972
Amistoso Interestadual
Local : Local: Estádio Engenheiro Araripe / Cariacica (ES)
Arbitro : José Marçal Filho
Gols : Sérgio 41/1º, Buglê 12, Marco Antônio 14 e Alcir 43/2º
VASCO DA GAMA: Tião, Haroldo, Miguel, Moisés, Eberval, Édson (Buglê), Alcir, Jorginho Carvoeiro, Jaílson, Silva e Gílson Nunes (Marco Antônio) / Técnico : Mário Travaglini
DESPORTIVA FERROVIÁRIA: Edalmo, Marcos, Jucy, Elcy, Adalberto Souza (Nélson Souza), Pinduca, Gato (Chiquinho), Sérgio, Elísio, Carlinhos (Kleber) e Déo / Técnico : Beto Pretti

Fonte: Arquivo Pessoal

Fazendo uma excursão por campos brasileiros, a Seleção do Zaire (antigo Congo Kinshasa) enfrentou o Vasco da Gama. Foi uma partida bem disputada que terminou com a vitória dos cariocas.

Abaixo a ficha técnica desta partida

VASCO DA GAMA(RJ) 3 X 2 SELEÇÃO DO ZAIRE
Data:
27/01/1972
Local: Estádio São Januário / Rio de Janeiro (RJ)
Renda: Cr$ 15.846,00
Juiz: Rubens de Souza Carvalho
Gols: Kakoko 10, Roberto 45, Gilson Nunes 52, Ferreti 65 e Nitumba 75.
VASCO DA GAMA: Andrada; Fidélis, Moisés, Rene e Batista; Alcir e Gaúcho; Luis Carlos, Ferreti, Roberto e Gilson Nunes.
SELEÇÃO DO ZAIRE: Kazadi; N. Goyi, Longwilla, Bwanga e Mutomoo; Kialunda e Nitumba; Mayanga (Mungamunhe), Tshamala (Gianya), Kiduam e Kakoko.

Fonte: Blog História do Futebol

Celso


Celso Dias Santos nasceu no dia 28 de Fevereiro de 1956 em Santos, Brasil.
Começou a sua carreira em 1974 no Botafogo, e conquistou o seu primeiro título dois anos depois, no Maringá, do Estado do Paraná.
Após u
ma passagem pelo Fortaleza, transferiu-se para o Ferroviário de Ceará sagrando-se campeão deste estado brasileiro em 1979.
Três anos depois vestiu a camisola do Vasco da Gama e foi campeão carioca. Seguiu-se o ingresso no Atlético Paranaense e novo título.
Celso Dias dos Santos nasceu no dia 28 de Fevereiro de 1956 em Santos, Brasil.Começou a sua carreira em 1974 no Botafogo, e conquistou o seu primeiro título dois anos depois, no Maringá, do Estado
do Parantulo do Paraná, este em 1983. Jogou ainda no Santa Cruz do Recife e no Bahía, até se transferir para o Futebol
clube
do Porto em 1985/86.Estreou-se com a camisola do FC Porto logo na 1ª jornada do campeonato em que os portistas venceram o Benfica por 2-0.
Desde logo Celso começou a ser um dos pilares na defesa da equipa orientada por Artur Jorge, que se sagrou Campeão Nacional logo na sua primeira época ao serviço dos Dragões.Na temporada seguinte viveu o momento alto da sua carreira ao vencer a Taça dos Clubes Campeões Europeus com uma vitória sobre os alemães do Bayern Munique. Nessa participação do FC Porto na prova europeia, ficou na memória de muitos portistas o golo marcado por Celso contra o Dínamo de Kiev na segunda-mão das meias-finais.
Em 1987/88, Celso voltou a sagrar-se Campeão Nacional, Venceu a sua primeira Taça de Portugal e c
onquistou ainda mais dois troféus internacionais. A Taça Intercontinental foi brilhantemente conquistada pelo FC Porto em Tóquio depois de derrotar o Peñarol, e um mês mais tarde foi a vez da Supertaça Europeia ficar nas Antas depois de dupla vitória por 1-0 sobre o Ajax.Em 1988/89, Celso voltou ao Brasil onde ingressou no Goiás. Depois voltou ao Ferroviário, onde colocou um ponto final na sua carreira de futebolista
Títulos
2 Campeonatos de Portugal
1 Taça Intercontinental
1Taça dos Clubes Campeões Europeus
1 Supertaça
Taça de Portugal
1 Supertaça de Portugal
2 Campeonatos do Paraná
1 Campeonato do Rio de Janeiro

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Vasco da Gama de 1959


Famoso esquadrão vascaíno de 1958 (o ano da foto estar errado) onde vemos vários jogadores que foram símbolos do clube da colina histórica.

O goleiro Moacir Barbosa ficou marcado pela perda do título da Copa do Mundo de 1950 no Maracanã mas foi várias vezes campeão carioca e do Sul Ameicano de clubes em 1948 no Chile.

O miolo da zaga foi a mas famosa da história do clube. Belini vindo de São Paulo e Orlando Peçanha dos juvenis foram campeões carioca de 1958 e da Copa do Mundo da Suécia no mesmo
ano. Depois Orlando foi para o Boca Juniors e Belini para o São Paulo onde foi novamente campeão Mundial no Chile em 1962. O lateral Ortunho, gaúcho de nascimento, depois de 3 anos no clube retornou ao futebol dos pampas onde foi várias vezes campeão estadual pelo Grêmio de Porto Alegre.

O ponta direita Sabará, trocado por vários jogadores da Ponte Preta em 1952, ficou 12 anos em São Januário onde foi Campeão carioca em 1952,1956,1958, do Torneio Rio-São Paulo em 1958 e de vários outros torneios.Já em final de carreira jogou na Portuguesa carioca.
O atacante pernambucano Almir, oriundo do Spor Recife foi um dos melhores jogadores do time e também muito polêmico. Transferiu-se para o Corinthians e depois rodou por vários clubes e envolveu-se numa briga generalizada na final do Campeonato carioca de 1966 quando defendia o Flamengo. Morreu assassinado em Copacabana algum tempo depois.

No ataque também despontavam o meia Rubens revelado pelo futebol paulista e um jogador já consagrado quando chegou ao clube oriundo do rival Flamengo onde fora tri-campeão estadual em 1953,1954 e 1955; o centro avante Vavá também vindo do Sport Recife e bicampeão mundial pela seleção em 1958 e 1962 e depois passou ao Palmeiras e Pinga, genial jogador que veio da Portuguesa de Desportos onde foi e seu maior artilheiro e umas das figuras mais queridas do time. No Vasco da Gama foi campeão carioca em 1956 e 1958, do Torneio Rio-Sãp Paulo de 1958.
Enfim um grande esquadrão e praticamente se encerrava aí uma das fases mais gloriosas do Vasco da Gama pois, a decada de 60 não foi muito generosa em questão de conquistas.

Fonte: www.albumdocrvascodagama.blogspot.com

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Bernardo

Crédito: http://www.supervasco.com/
Bernardo Fernandes da Silva, o Bernardo (20/04/1965), que se notabilizou como volante de São Paulo e Corinthians, foi descoberto nas divisões de base do Marília. Por ter feito um grande Campeonato Paulista em 1985 pelo clube do interior, acabou despertando o interesse dos dirigentes do São Paulo. Voluntarioso e de boa técnica, sempre foi dono de grande personalidade em todas as equipes que defendeu, tendo sido capitão em quase todas elas.

A trajetória de Bernardo é vitoriosa. Depois de chegar ao São Paulo, levantou em 1986 a taça de campeão brasileiro, feito que repetiria em 1991. Foi campeão paulista em 1987 e em 1989 chegou ao bicampeonato, também com a camisa do Tricolor do Morumbi. Ficou no São Paulo de 1985 a 1991, quando se transferiu para o Bayern de Munique (Alemanha), onde jogou a temporada 1991/92. Da Alemanha voltou para o Brasil, quando jogou pelo Vasco da Gama. Em 1993, voltou novamente para o Bayern e ficou lá até 1994. Em 1995, atuou pelo Corinthians e foi vitorioso. Conquistou naquele ano o título paulista e o da Copa do Brasil.

Depois do Corinthians, as portas do mercado internacional novamente se abriram para Bernardo. O Japão acabou sendo o desafio e ele foi para o Cerezo Osaka. Passou um ano por lá e voltou para o Timão em 1996 e depois seguiu para o Atlético Paranaense, onde encerou carreira em 1997.

De acordo com o Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa, Bernardo fez 236 jogos pelo Tricolor, obtendo 102 vitórias, 90 empates e 44 derrotas. Marcou 16 gols. Já com a camisa do Timão, foram 80 jogos, com 37 vitórias, 30 empates e 13 derrotas. Bernardo fez apenas 3 gols, sendo o mais importante o marcado de cabeça, sobre a Portuguesa, em 15 de julho de 1995. A partida era válida pelas semifinais do Paulistão. No último minuto, Bernardo usou sua estatura e fulminou o gol de Paulo César.

Fonte: http://www.netvasco.com.br/forum

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Juvenil 1971

Equipe juvenil vascaína campeã carioca de 1971 tendo com grande destaque o nosso artilheiro maior, Roberto Dinamite. Tambem se destacou nessa formação o meio campo Gaúcho, o zagueiro Marcelo, o meia habilidoso Pastoril que teve grandes perfomances no Goiás e também no Mixto de Cuibá e Paulinho com passagens por divisões de base do Brasil e com carreira no interior de São Paulo sendo depois conhecido por Paulinho Jaú.

Fonte: http://albumdocrvascodagama.blogspot.com

Salomão

Salomão – o príncipe do futebol nordestino

Santa Cruz e Sport Recife mandavam no futebol pernambucano. O trabalho de base desenvolvido em Pernambuco pelo Santa Cruz, formando jogadores de alto nível para o futebol brasileiro e se dando ao luxo de emprestar ou negociar os garotos ainda na fase de lapidação, garantia a hegemonia ao time cobra coral.

Sport Recife e Náutico Capibaribe começaram a traçar planos para impedir os avanços do adversário que se distanciava muito na preferência do torcedor, enchendo estádios e conquistando títulos importantes.

Trabalhando a base – mas sem muita qualidade – para tentar suprir as necessidades técnicas e o anseio de conquistas dos treinadores, ainda assim Náutico e Sport precisavam recorrer às contratações em outros estados com o objetivo de frear o Santa. O clube coral, com estreito relacionamento com o futebol paraibano, contratou Zezito junto ao Campinense Clube, de Campina Grande, melhorando ainda mais a qualidade do seu meio-campo. A contratação do cearense – Zezito era cearense de Fortaleza – pelo Santa Cruz mexeu com a torcida do Náutico, que não entendia como o adversário contratava um jogador de alto nível técnico e o clube timbu nem se mexia.

Dirigido por empresários de reconhecimento nacional no ramo bancário e de transporte interestadual, o Náutico foi também a Campina Grande e contratou o ainda desconhecido em Pernambuco, mas muito conceituado em meio aos torcedores alvinegros paraibanos, o “médio volante” Salomão.

Estudante de medicina em Campina Grande, a princípio Salomão encontrou empecilho para largar o curso ou trancar a matrícula e, ainda mais, para conseguir transferência para Recife. Salomão, visivelmente, preferia o curso de Medicina ao futebol.

Mas, eis que, no ano de 1963 o jovem jogador chega ao Náutico Capibaribe de Recife, que perdera o cearense Evandro para o São Paulo e, meses depois, Paulinho para o futebol baiano, e precisava recompor seu elenco para continuar na luta titânica contra os adversários em busca de títulos.

E tão logo chegou ao alvirrubro pernambucano, Salomão, paraibano de nascimento, foi compondo o time principal que conquistou o título estadual de 1963, o primeiro da série de seis conquistados em Pernambuco, que recentemente permitiu a comemoração dos 40 anos do hexacampeonato.

Na conquista inédita – por que abriria a série – o Náutico formou na maioria dos jogos com o time base: Lula (Valdemar); Zé Luiz, Gilson Costa, Evandro e Clóvis; Salomão e Ivan; Nado, Bita, Nino e Rinaldo.

Figuras exponentes do time e da conquista, além do próprio Salomão, o goleiro Lula Monstrinho, Evandro, Nado, Bita e Rinaldo. Evandro, zagueiro e médio volante foi negociado ao São Paulo; Nado foi convocado posteriormente para a seleção brasileira antes de ser negociado ao Vasco da Gama; Bita, eterno artilheiro timbu, e Rinaldo, negociado ao Palmeiras.

Em 1964, entretanto, apesar da conquista do bicampeonato pernambucano sob o comando de David Ferreira (Duque), Salomão sofreu uma contusão grave e por pouco não abandona o futebol. Jogando pelo Náutico, Salomão viajou até Fortaleza, onde enfrentou o Ceará no estádio Presidente Vargas em jogo válido por uma competição nacional. Naquele jogo, levou uma pancada no tornozelo do então oponente zagueiro central Mauro Calixto (eles jogaram juntos depois no Náutico) e caiu com o braço sobre a barriga, fraturando o rim direito.

O Presidente Vargas estava cheio, e Salomão estava indo em direção ao gol. A pressão era grande, o jogo ainda não tinha vencedor e Mauro Calixto, muito jovem e em começo de carreira, tentou impedir o avanço do meia alvirrubro. Os dois se chocaram e acabou sobrando para Salomão.

Mesmo com o rim aberto, Salomão permaneceu em campo. As conseqüências foram sentidas adiante, e ele precisou ser substituído. O jogador ficou meio desorientado, com o sangue diminuindo. Teve anóxia cerebral (ausência de oxigênio no cérebro) e foi retirado de campo. Quando voltou ao Recife, teve o rim suturado. Só que isso aconteceu cinco dias após o jogo. Depois de três meses, Salomão retornou aos gramados.

Salomão voltou a campo a tempo de participar da conquista do bicampeonato estadual numa final diante do Sport Recife, na Ilha do Retiro, no dia 25 de setembro. O Náutico venceu por 2 a 1, com gols marcados por Geraldo e Bita.

O elenco timbu naquele ano foi formado por Lula, Sílvio, Nelson, Gernan, Gena, Gilson Costa, Olavo, Rubens Caetano, Zequinha, Fraga, Clóvis, Toinho, Salomão, Ivan, Rossy, Benedito, Paulinho, Geraldo, Bita, Coutinho, Nado, Elcy, Nino, Lala e Miro. Time base: Lula; Gena, Gilson Costa, Zequinha e Fraga (Clóvis); Salomão e Ivan; Nado, Bita, Nino e Lala.

Jogador de futebol brilhante e muita classe e categoria, Salomão foi negociado ao Santos Futebol Clube em 1965. No time de Pelé, Salomão não jogou por muito tempo, apesar da força e apoio recebidos de Zito, em final de carreira e necessitando deixar no time um substituto à altura.

Salomão preferiu retornar à Recife para concluir o curso de medicina. É neurologista. Tão logo retornou à capital pernambucana, novamente ligado ao Náutico, Salomão foi envolvido em nova negociação, desta feita com o Vasco da Gama do Rio de Janeiro.

No Vasco da Gama, em 1967, quando o cruzmaltino era presidido por Agathyrno da Silva Gomes e treinado por Gentil Cardoso em final de carreira, a formação do time era a seguinte: Franz; Jorge Luiz, Brito, Fontana e Oldair; Salomão e Danilo Menezes; Zezinho, Bianchini, Nei e Mário.

Mesmo defendendo as cores do Náutico em três temporadas (63, 64 e parte de 65) Salomão integra o time dos sonhos do Náutico em todos os tempos: Lula; Gena, Mauro Calixto, Fraga e Marinho Chagas; Salomão, Ivan e Vasconcelos; Nado, Bita e Lala.

Têxto: José de Oliveira Ramos

domingo, 19 de julho de 2009

Valter Marciano, Belinni e Pinga



Em 1956, num campeonato disputadíssimo, o Vasco sagrou-se novamente campeão carioca. Belini,Vavá, Orlando, Valter e Pinga foram os principais condutores que levaram o Vasco a esta conquista.

Após o campeonato, numa edição de Manchete Esportiva, Nélson Rodrigues escreveu a crônica "O Javali do Vasco", aqui, em parte transcrita:

"... Na crônica passada, fiz elogio de toda equipe de São Januário. Fixei, porém, mais o conjunto do que os valores individuais. Hoje, ao voltar ao assunto, ocorre-me perguntar: - quem foi, dentre os 11 jogadores cruzmatinos, o craque decisivo? Eis um problema que justifica uma certa perplexidade. De uma maneira geral acha-se que a grande figura da equipe vascaína foi Válter. E justiça se lhe faça: - é um jogador extraordinário, que faz um futebol rápido, penetrante, objetido. Estou em que Martim Francisco pôs nos pés de Valter, a sorte de muitas batalhas. Mas eu vos digo: - se perguntassem a mim qual o craque mais representativo do Vasco, no campeonato de 56, eu indicaria outro nome. Sim, apontaria o nome e a figura de Belini. Objetará alguém que Valter, como jogador, tem mais recurso. Admito. Mas em futebol, nem tudo é técnica, nem tudo é tática. E a meu ver, o símbolo humano mais perfeito do Clube da Cruz de Malta, na jornada que passou, é Belini. Ele exprime todo o elan, toda a gana, toda a garra do seu time. Olhem, panoramicamente, o campeonato e vejam como, em todos os jogos do Vasco, o notável zagueiro foi sempre o mesmo. É o homem que vive os 90 minutos, de cada peleja, segundo a segundo. Para ele não existe pelada. Tanto faz jogar com o Arranca grama F.C., ou com o escrete húngaro. Ele não vê o adversário: - vê, sempre, o Vasco. Não se pode imaginar um jogador que se dedique mais a um jogo, que se entregue mais, que lute e se mate tanto. Plantado na defesa cruzmaltina ele se levanta como uma espécie de bastilha inexpugnável. E eu creio que um Vasco sem Belini já seria menos Vasco ou por outra: - seria um Vasco descaracterizado, um Vasco mutilado na sua flama e no seu tremendo apetite de vitória."

Fonte: http://www.fotolog.com.br/idolosdacolina

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Vasco da Gama 4 x 2 Fluminense em 1951

Tesourinha, Ipojucan, Friaça, Maneca, Djair

Cercado de uma expectativa, realmente, das maiores, o "classico" Fluminense x Vasco, atraiu uma assistencia dos maiores ao estadio do Maracanã e estabelecendo então um novo recorde em jogos do campeonato carioca de futebol com a expressiva e magnifica arrecadação superior a um milhão de cruzeiros.
Adversarios tradicionais do futebolismo metropolitano e mais do que isto, lideres invictos do campeonato, era natural e compreensivel que o cotejo a ser disputado pelos dois clubes despertasse tanto interesse e tantos comentarios, a ponto de provocar aquela enchente no maior estádio do mundo.
A vitoria pertenceu ao Vasco, quatro a dois, mas a verdade é que esse resultado chegou a surpreender a muitos, não propriamente pela contagem ou pelo expressivo numero de tentos, mas, pela atuação dos dois quadros, pois,muitos acreditavam cegamente que o Fluminense fosse exigir dos cruzmaltinos todos os esforços para deixarem o gramado vitoriosos, fato que, realmente, não aconteceu.

A vitoria do Vasco foi liquida e insofismável e, si de um lado, a atuação do Vasco serviu para reafirmar todas as esperanças de seus torcedores de que nunca o clube de São Januario esteve tão proximo do tricampeonato, de outra parte, o Fluminense não confirmou tudo o que se dizia a seu respeito, mercê de suas atuações anteriores e caiu bisonhamente, como se não estivesse em condições de arcar com as responsabilidades de lider da tabela, ainda que isso se verificasse no inicio do campeonato.
Uma atuação maiuscula, sem duvida, do Vasco da Gama e decepcionante do tricolor carioca, de quem muito se esperava e nada de produtivo puderam os seus defensores realizar.

Um Vasco como nos velhos tempos

O Vasco da Gama, na tarde de ontem, atuou como em suas mais gloriosas e produtivas jornadas.
Com o trio final firme, com a intermediaria esbanjando classe e entusiasmo e com ataque onde todos corresponderam, os cruzmaltinos reaIizaram a sua melhor atuação do campeonato, ou mais precisamente, desde ha um ano atrás, ou mais ainda, se quisermos fazer um retrospecto no espaço e no tempo.
A formula preconizada por Otto Gloria, para o ataque, com Tesourinha, Ipojucan, Edmar, Maneca e Friaça deu o mais completo resultado e foi, justamente, dai que nasceu o caminho para a insofismavel vitoria desse "rolo compressor", que é a esquadra de S. Januario. A defesa jogou o seu ritmo normal, enquanto a vanguarda usando o jogo pelas pontas, onde Friaça e Tesourinha estavam sempre desmarcados e lançando as bolas altas sobre a area tricolor, á procura de lpojucan, foi muito feliz, nesse seu modo de agir, bastando-se revelar que três dos quatro tentos surgiram dessas concatenações.
No duelo de taticas, não ha duvidas, venceu e de maneira completa, a "crioula" de Otto Gloria contra a europeia adotada por Zezé Moreira.

Fluminense perdeu-se na confusão do seu sistema de marcação

Apesar de Zezé Moreira ser um estudioso do futebol, cremos que a derrota do Fluminense, cabe, em sua maior dose, ao sistema de marcação adotado pelo seu quadro, quando a maioria, sinão a totalidade de nossos times, joga sob um sistema rigido de bloqueio e com as improvisações que se fizerem necessarias, tanto no ataque, como na retaguarda.
De fato, o sistema de marcação flexível, por zona pode oferecer grandes resultados na Europa, onde os jogadores ficam mais "presos" ao terreno e possuem outra mentalidade profissionalista que os "de casa" e dai as desvantagens que a adoção de tal sistema acarreta para o time que a vem praticando, no caso, o Fluminense.
Esse sistema inglês deu resultado no Botafogo, em 1948, mas é preciso notar-se que nesta época, o Botafogo tinha um time formado de elementos que vinham jogando juntos ha muito tempo e varias deles de comprovada classe e talhados para realizarem esse jogo, além dos outros concorrentes, exceto o Vasco, não apresentaram grandes credenciais para a disputa do titulo maximo, fato que não ocorre este ano.
No prelio de ontem, esse erro do Fluminense foi patente. Bastou Pé de Valsa não cumprir a risca as determinações do tecnico quando atuando pessimamente, Pinheiro ficar "colado" dentro da área e facilitando, assim, as arrancadas do lpojucan e Edmar, além da pouca produção de Orlando e falta de maior traquejo de Joel e Telê para todo o sistema anteriormente, tão estudado, para que o Fluminense "desaparecesse" dentro do gramado e permitisse um completo dominio do adversario.
Castilho tambem, notadamente no lance do ultimo tento, não esteve à altura de seu cartaz e contribuiu de maneira positiva para a derrota de seu clube, ainda que involuntariamente e seja uma contingencia do proprio futebol.

Naturalmente, Zezé Moreira anotou todas as falhas de seus elementos e a impossibilidade da adoção do sistema rígido, pelo menos nos moldes como vem sendo usado e, já para o proximo compromisso, o Fluminense surgirá ante o seu publico com outra fisionomia.
Pinheiro, Edson, Didi e Pindaro, no tricolor e Danilo, Maneca, Friaça, Tesourinha, Alfredo e Eli, no Vasco, foram as grandes figuras do cotejo enquanto Pé de Valsa talvez por defeciencia fisica, foi o mais fraco elemento em campo seguido de perto por Joel.
Mario Viana foi um juiz magnifico. A renda de CR$ 1.O39.672,00, constitue o novo recorde do campeonato carioca de futebol deste ano.

Súmula do jogo

VASCO DA GAMA (RJ) 4 X 2 FLUMINENSE (RJ)
Data: 09/09/1951
Campeonato Carioca 1951
Local: Estádio do Maracanã
Árbitro: Mário Vianna
Público: 87.019
Renda: CR$ 1.039.672,00
Gols: Tesourinha (2), Ipojucan, Danilo Alvim; Carlyle, Didi
VASCO DA GAMA: Barbosa, Augusto e Clarel,Eli, Danilo Alvim e Alfredo, Tesourinha, Ipojucan, Edmur, Maneca e Friaça / Técnico: Otto Glória
FLUMINENSE: Castilho, Píndaro e Pinheiro, Pé de Valsa, Edson e Jaiminho, Telê, Didi, Carlyle, Orlando e Joel.

Fonte: Jornal Gazeta Esportiva

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Orlando Lelé

Texto de Lúcio Humberto Saretta

O futebol tem a inestimável virtude de gerar e perpetuar personagens. Homens que habitam um canto distante de nossa mente, aparecendo de quando em quando, despertando em nós lembranças e sentimentos adormecidos. As primeiras imagens de Orlando Lelé chegaram até mim graças a um programa de tv dominical, em que o jornalista Milton Neves mostrava gols de arquivo.
Com a sua silhueta impressionante, Orlando capturou como poucos a aura de sua época de jogador, ou seja, os anos 70 do século passado. Invariavelmente atuando na faixa lateral direita do Maracanã, corria vigoroso atrás da bola. Longas melenas e um vasto bigode adornavam o rosto de Orlando, enquanto o seu corpanzil branco e
magro empregava mais uma investida ao ataque.
Natural de Santos, Orlando começou a sua carreira no clube alvinegro da Vila Belmiro. Eram os últimos anos de Pelé no time e o jovem ocupava esporadicamente a lacuna deixada por Carlos Alberto Torres na lateral direita. Jogando ao lado dos argentinos Cejas, goleiro campeão do mundo com o Racing , e Ramos Delgado, Orlando foi aprimorando o seu ofício. Mas era um plantel desorganizado. O meia Afonsinho atesta que “a diretoria era muito fraca
, o ambiente conturbado”. No ataque, Alcindo e Pelé tentavam reviver os tempos de seleção brasileira, sem sucesso. No ano de 73 Orlando militaria nas fileiras do Coritiba, vivendo um momento ímpar em sua vida. O técnico do clube coxa branca era o famoso Tim, grande estudioso do futebol e campeão argentino de 68 com o San Lorenzo. Apesar de ter rendido bons frutos, a experiência em canchas paranaenses não durou muito. O destino de Orlando Lelé seria o América carioca. Lá as coisas começariam a acontecer de verdade para ele e um grande sonho seu se tornaria realidade: a camisa verde e amarela.
O América de então estava longe de ser o clube pobre e estagnado que é hoje. Pelo contrário, era u
ma das forças do futebol, não só do Rio de Janeiro como do Brasil, figurando como protagonista nos campeonatos nacionais. O seu ataque era uma digna constelação, formando com Flecha, Bráulio, o “garoto de ouro”, Luisinho, Edu e Gilson Nunes. Edu Coimbra, além de irmão de Zico, é também o maior artilheiro histórico da agremiação rubra. Orlando constituiu-se rapidamente em um baluarte daquele time. De seus pés saíam inclusive gols importantes, como aquele que ajudou o América a derrotar o Fluminense na final da Taça Guanabara de 74. Na época, o presidente Wi
lson Carvalhal não titubeou em afirmar que “o América sabe vencer sem humilhar e perder sem humilhar-se”.
A consagração de Orlando seria a convocação para a seleção brasileira. Em uma partida marcante contra o Uruguai no Maracanã, em abril de 76, ele faz a sua
estréia entrando no lugar do flamenguista Toninho Baiano. Tudo corria bem, até que em um lance fortuito Rivelino dá um soco no lateral celeste Sergio Ramirez, revidando uma agressão ao jovem Zico. Ramirez não esqueceria tal gesto. No final do jogo, enfurecido, ele corre atrás do “reizinho do parque”, que, ciente do perigo da situação, rola escada abaixo no afã de refugiar-se nos vestiários. O sururu está formado. Nesse instante surge Orlando como um raio, na tentativa de socorrer algum companheiro. Ferido em seus brios, não pôde fugir à luta, que naquela altura envolvia até mesmo repórteres e membros das comissões técnicas das duas seleções.
A vida segue e as mudanças nos clubes ao final de cada temporada são grandes. Não surpreende, pois, a contratação de Orlando pelo Vasco da Gama em 77. Em São Januário ele receberia vários apelidos por parte da imprensa, como por exemplo, “o canhão da colina” e “o homem que come chumbo”. O clube cruzmaltino tinha como timoneiro Orlando Fantoni, que soube como ninguém entender o espírito do grupo e montar uma defesa que ficou conhecida como “a barreira do inferno”: Mazaropi, Orlando, Abel, Geraldo e Marco Antônio. Não foram poucas as vezes em que “titio Fantoni”, como era chamado pelos jogadores, exultou à beira do gramado com os chutes de Orlando. Tais petardos, se não redundassem em gol, serviam de alimento para Roberto Dinamite, sempre atento ao rebote da zaga.

Orlando Lelé morreria jovem. Após sofrer um acidente doméstico em que ficou tetraplégico, partiu com apenas 50 anos. Sempre lembrado como um sujeito brincalhão e alegre, Orlando jamais comprometeu em serviço, deixando um legado de boas e edificantes memórias dentro do esporte.

Lúcio Humberto Saretta é escritor e mora em Caxias do Sul/RS


terça-feira, 30 de junho de 2009

Finais Vasco da Gama x Flamengo: Parte 3

1986 - Maracanã superlotado

Três partidas decidiram o Campeonato Carioca de 1986, levando ao Maracanã quase 300 mil torcedores, 127.806 na última delas, disputada em 10 de agosto. Os dois primeiros jogos da disputa ficaram no 0 a 0. Após 249 minutos de placar em branco,
Bebeto fez 1 a 0 para o Flamengo, após passe de Marquinho. No fim, Júlio César Barbosa chu
tou fraco de fora da área e o goleiro Acácio aceitou. Os rubro-negros venceram por
2 a 0. Sebastião Lazaroni dirigia o Flamengo e Antônio Lopes, o Vasco.

VASCO DA GAMA (RJ) 0 X FLAMENGO (RJ)
Data : 10/08/1986
Campeonato Estadual
Local : Estádio do Maracanã / Rio De Janeiro (RJ)
Arbitro : Roberto Costa
Público : 127.806
Gols : Bebeto 24 e Júlio César 38/2º
VASCO DA GAMA: Acácio, Paulo Roberto, Donato, Morôni, Hei
tor, Vítor, Geovani (Claudinho), Mazinho, Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário (Santos) / Técnico : Antônio Lopes
FLAMENGO: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Guto, Aldair, Andrade, Ailton, Adilio, Bebeto, Vinicius (Júlio César) e Marquinho / Técnico : Sebastião Lazaroni
Obs: 3º Jogo Das finais - Flamengo Campeão Carioca De 1986

1987 - Título merecido

Domingo, 9 de agosto de 1987. Foi a última decisão com Roberto Dinamite de um lado e Zico do outro, ídolos maiores dos clubes. No banco, uma troca de técnicos da finalíssima do ano anterior: Sebastião Lazaroni, no Vasco, e Antônio Lopes, no Flamengo. E Lazaroni voltou a levar a melhor, graças ao gol de Tita, agora cruzmaltino, aos 42 minutos do primeiro tempo, diante de 114.628 pagantes.
Na realidade, um título mais do que merecido, dado que o Vasco fez campanha muito superior à do Flamengo.

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 0 FLAMENGO (RJ)
Data : 09/08/1987
Campeonato Estadual
Local : Estádio do Maracanã / Rio De Janeiro (RJ)
Arbitro : Pedro Carlos
Público : 114.628
Gols : Tita 42/2º
VASCO DA GAMA: Acácio, Paulo Roberto, Donato, Fer
nando, Mazinho, Henrique, Luís Carlos (Vivinho), Geovani, Tita, Roberto Dinamite e Romário / Técnico : Sebastião Lazaroni
FLAMENGO: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Aldair, Aírton, Andrade, Júlio César, Zico (Alcindo), Renato Gaúcho (Kita), Bebeto e Marquinho / Técnico : Antônio Lopes
Obs : Vasco da Gama Campeão Carioca De 1987

1988 - Cocada na história

A noite fria de quarta-feira, 22 de junho de 1988, entrou para a história do futebol carioca, do Vasco, e particularmente do lateral-direito Luís Edmundo Lucas Correia, conhecido como Cocada. Ele substituiu Vivinho restando dois minutos para o fim do clássico, marcou um golaço num belo chute de fora da área, e foi expulso em seguida, deixando no entanto o gramado com a certeza de que a vitória de 1 a 0 sobre o Flamengo dava aos cruzmaltinos o título estadual daquele ano. Bicampeão.

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 0 FLAMENGO (RJ)
Data : 22/06/1988
Campeonato Estadual
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro (RJ)
Arbitro : Aloísio Viug
Público : 31.816
Gols : Cocada 45/2º
Expulsão : Romário e Cocada (Vasco) e Renato Gaúcho (Flamengo)
VASCO DA GAMA: Acácio, Paulo Roberto, Donato, Fernando, Mazinho, Zé do Carmo, Geovani, Henrique, Vivinho (Cocada), Bismarck e Romário / Técnico : Sebastião Lazaroni
FLAMENGO: Zé Carlos, Jorginho, Aldair, Edinho, Leonardo, Andrade, Aílton (Júlio César), Alcindo, Renato Gaúcho, Bebeto e Zinho / Técnico : Carlinhos
Obs: O Vasco ficou com o título de campeão carioca de 1988

1999 - O primeiro passo do tri

Um público de 87.590 pessoas foi ao Maracanã na tarde de sábado, 19
de junho, para acompanhar o segundo e último jogo da decisão do Campeonato Carioca. O primeiro terminou em 1 a 1. O favoritismo era do Vasco, que possuía
time superior. Mas o Flamengo entrou disposto a desfazer a suposta desvantagem, e acabou marcando o gol da heróica vitória de 1 a 0 aos 31 minutos do segundo tempo, na cobrança de falta do meia Rodrigo Mendes, que desviou em Nasa, traindo Carlos Germano.

VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 1 FLAMENGO (RJ)
Data : 19/06/1999
Campeonato Estadual
Local : Estádio Do Maracanã / Rio de Janeiro (RJ)
Arbitro : Cláudio Vinicius Cerdeira
Público : 87.590
Gols : Rodrigo Mendes 31/2º
Expulsão : Odvan (Vasco)
VASCO DA GAMA: Carlos Germano, Zé Maria, Odvan, Mauro Galv
ão, Felipe, Paulo Miranda (Guilherme), Nasa, Vágner (Fabrício Eduardo), Ramón (Alex Oliveira), Donizete e Edmundo / Técnico : Antônio Lopes
FLAMENGO: Clemer, Pimentel, Fabão, Luís Alberto, Athirson, Jorginho, Leandro, Beto, Fábio Baiano, Rodrigo Mendes (Maurinho) e Romário (Caio) / Técnico : Carlinhos
Obs: Flamengo campeão estadual de 1999

2000 - Show e confusão

O dia de São Jorge, 23 de abril, marcou uma das mais espetaculares vitórias do Vasco sobre o Flamengo, com a goleada de 5 a 1 que valeu a Taça Guanabara. Um público de 53.750 torcedores acompanhou o show de bola de Romário, que marcou três vezes, e a confusão provocado pelas embaixadinhas de Pedrinho, resultando na expulsão de seis jogadores, três de cada lado.
Felipe e o próprio Pedrinho fecharam o placar, que foi até pequeno diante da superioridade cruzmaltina.

VASCO DA GAMA (RJ) 5 X 1 FLAMENGO (RJ)
Data: 23/04/2000
Campeonato Estadual
Local: Estádio do Maracanã / Rio De Janeiro (RJ)
Arbitro: Ubiraci Damásio
Público: 53.750
Expulsão : Odvan, Viola e Alex Oliveira (Flamengo) e Luís Alberto, Beto e Fábio Baiano (Flamengo)
Gols: Leandro Machado 06, Felipe 14, Romário 25/1ºT, Romário 05 e 11 e Pedrinho 23/2º
VASCO DA GAMA: Hélton, Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão, Gilberto, Amaral, Nasa, Felipe, Pedrinho (Júnior Baiano), Viola e Romário (Alex Oliveira) / Técnico : Abel Braga
FLAMENGO: Clemer, Fábio Baiano, Fabão, Juan, Luís Alberto, Leandro Ávila, Rodrigo Mendes, Beto, Petkovic, Leandro Machado (Lúcio) e Reinaldo (Tuta) / Técnico : Paulo César Carpeggiani
Obs: O Vasco ficou com o título da Taça Guanabara e esta classificado para as finais do campeonato

Fontes:
Arquivo pessoal e internet (Fotos)