quinta-feira, 31 de julho de 2008

Campeão Brasileiro de 1989

Em pé: Mazinho, Marco Aurélio, Célio Silva, Quiñonez e Tato
Agachados: Vivinho, Bismarck, Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro, Cássio, William e Luís Carlos Winck

Bicampeão Brasileiro

No dia 16 de Dezembro de 1989 o Vasco conquistava o bicampeonato Brasileiro. Foi um dos seus títulos mais importantes e emocionantes. Coube ao jovem Sorato, na época com apenas 20 anos, decidir o jogo contra o São Paulo no Morumbi. A decisão também marcou o terceiro encontro entre um clube carioca e um paulista na final de um Brasileiro.

Na época havia uma vitória para cada lado. Restou ao Vasco desempatar o duelo e fazer com que os cariocas ficassem à frente dessa estatística.

O time da Colina entrou em campo com a vantagem do empate, por ter um ponto a mais do que o adversário. Porém, foi o esquema tático montado pelo técnico Nelsinho, muito mais consistente do que o paulista, que fez a diferença na decisão.

Os lançamentos de Mário Tilico e os avanços de Raí e Bobô foram interceptados por Quinoñez, Mazinho e Boiadeiro, que impediam as jogadas mais mortais do Tricolor.

No primeiro tempo, os times começaram se estudando bastante e pouco atacaram. Apenas o goleiro Acácio precisou fazer uma defesa difícil em um chute de Edivaldo, após uma cobrança de falta, aos 28 minutos.

A segunda etapa começou quente e logo aos cinco minutos o jogo foi definido em uma jogada excepcional de quase todo o time cruzmaltino. No lance do gol, nada menos do que sete jogadores tocaram na bola. Começou com o ídolo Bebeto. Ele acionou William que passou para Mazinho. O lateral tocou para Bismarck que encontrou o meio-campista Boiadeiro livre. Ele avançou e passou para Luís Carlos Winck que fez um cruzamento na medida para a cabeçada abençoada de Sorato, no cantinho. Sem chance de defesa para o goleiro Gilmar. Vasco 1 a 0 e com a mão no título.

Depois do gol, cada time ainda teve mais duas boas chances de mexer no placar. Porém, todas elas pararam nas mãos dos goleiros. Quando o juiz paulista apitou o final da partida, a torcida cruzmaltina cantou, vibrou e gritou uma frase que esperou 15 anos para ser proferida pela segunda vez, desde Jorginho Carvoeiro: “Sou campeão brasileiro!”

SÃO PAULO (SP) 0 x 1 VASCO DA GAMA (RJ)
Local: Morumbi, São Paulo
Árbitro: Wilson Carlos dos Santos
Gol: Sorato 05/2º
Renda: NCz$ 2.394.335,00
Público: 71.552
VASCO DA GAMA: Acácio, Luís Carlos Winck, Marco Aurélio, Quinoñez e Mazinho; Zé do Carmo, Boiadeiro e Bismark; William, Bebeto e Sorato.
Técnico: Nelsinho Rosa
SÃO PAULO: Gilmar, Neto, Adilson, Ricardo Rocha e Nelsinho; Flávio, Bobô e Raí; Mário Tilico, Nei e Edivaldo.
Técnico: Carlos Alberto Silva

Festa em São Januário

A torcida do Vasco foi à loucura com a vitória em cima do São Paulo e a conquista do almejado título. Tanto que passou quase uma semana comemorando. Logo após o término da partida no Morumbi, o Rio de Janeiro foi tomado pela festa cruzmaltina no ritmo do samba.

Centenas de pessoas foram comemorar na sede de São Januário. Mas a festa oficial só veio dois dias depois, na terça-feira, dia 19, quando os jogadores receberam as faixas de campeões, assim como os dirigentes e a comissão técnica.

O festejo contou com a presença de vascaínos ilustres, como Jamelão, Martinho da Vila, Sérgio Cabral e o eterno ídolo Roberto Dinamite, que mesmo jogando em outro clube foi exaltado durante todo o tempo.

Durante a comemoração, uma das músicas mais ouvidas foi: “Coisa boa é ser Vasco”, de Josué e Jandira da Mangueira, que era tocada nos alto-falantes do clube. Além, é claro, do hino vascaíno e também da narração do gol do artilheiro Sorato.

No total foram mais de seis horas de comemorações na sede do clube, brindadas com 15 mil litros de chope patrocinados pela diretoria. Ainda referente às comemorações houve um amistoso contra o Nova Cidade que, coincidentemente, terminou em 1 a 0. Gol de Sorato.

Sorato ‘acabou’ com os paulistas

Agnaldo Luís Sorato foi o herói do título de 1989. Até hoje, o artilheiro cigano é lembrado pelo feito que levou à felicidade milhões de vascaínos pelo Brasil afora. Na época, um jovem de apenas 20 anos, lançado aos profissionais do Vasco no ano anterior por Sebastião Lazaroni.

Em seus 17 anos de futebol, Sorato vestiu as mais diversas camisas, mas sempre mantendo a fama de goleador. Hoje, com 37 anos, é um experiente atacante que irá em busca de mais gols no time do Ituano, de São Paulo, na próxima temporada.

Antes da final do Campeonato Brasileiro daquele ano, o predestinado jogador já havia feito gols importantes no seus três anos de Vasco. Foi assim na vitória sobre o Flamengo em jogo válido pelo terceiro turno do Campeonato Estadual de 1988. O resultado deu a vantagem ao clube cruzmaltino, que acabou sendo fundamental para a conquista do bicampeonato. Ele também fez vários gols em competições internacionais.

Porém, até hoje, Sorato é lembrado como o camisa 7 que destruiu o São Paulo e colocou o Vasco mais uma vez no mais alto posto do futebol brasileiro. Por isso, a torcida não cansa de gritar em jogos contra o tricolor paulista: “Recordar é viver, Sorato acabou com você.”

Selevasco e o sonho do título mundial

Ainda faltavam 12 anos para que Eurico Miranda se tornasse presidente do Vasco, mas em 1989, já como vice de futebol, ele conquistou o título de campeão brasileiro. E para isso, montou uma equipe com vários craques, que rapidamente foi chamada de Selevasco. Para isso, gastou NCz$ 144 milhões, um valor altíssimo para a época.

Foram jogadores como Luís Carlos Winck, Quinoñez, Boiadeiro, Andrade, Bebeto, Tita e Tato que naquele ano deram o sonhado bicampeonato ao clube. E mais uma vez encheram os olhos e o coração da torcida que sonhava em conquistar o título Mundial.

“Foi a primeira de uma série de vitórias que o Vasco conquistará daqui para frente. Vamos nos reforçar ainda mais para, no próximo ano, conquistarmos a Libertadores e, em seguida, disputarmos, em Tóquio, o título mundial interclubes, que também vamos ganhar”, garantiu na época Eurico.

Porém, nem tudo saiu como o dirigente previu. A equipe cruzmaltina ficou em 6º lugar, com apenas duas vitórias, cinco empates e três derrotas. O campeão daquele ano acabou sendo o Olimpia, do Paraguai.

Fonte: http://www.craquesdovasco.blogspot.com/

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Humberto Torgado


Humberto Torgado, goleiro do Vasco da Gama, de 1959 a 65, mora hoje em Vassouras (RJ), onde tem uma imobiliária.

Jogou também no Palmeiras, em 1958, e no Fluminense. Mais tarde, já como supervisor técnico do Vasco da Gama, lançou Joel Santana como técnico de juniores e contratou Antônio Lopes pela primeira vez, em 1970.

Em sua curta passagem pelo Palmeiras, Humberto defendeu a meta alviverde em apenas três partidas (2 vitórias, 1 derrota) e sofreu cinco gols.

Fonte: Milton Neves

Os dez que mais jogaram

Lista dos 10 jogadores que mais atuaram pelo Vasco

Jogador Jogos

Roberto Dinamite: 1.108
Carlos Germano: 632
Sabará: 576
Alcir Portela: 511
Barbosa: 485
Mazarópi: 477
Pinga: 466
Coronel: 449
Paulinho de Almeida:436
Bellini: 430

Fonte: Supervasco

Vasco x Arsenal




Em pé: Eli, Augusto, Jorge, Danilo, Barbosa e Sampaio.

Agachados: Nestor, Maneca, Ademir, Ipojucan e Tuta.



Uma vitória histórica sobre o Arsenal em São Januário

No dia 25 de maio de 1949, o Vasco obtinha uma vitória histórica, em São Januário, contra o Arsenal, da Inglaterra, por 1 a 0.

A partida, amistosa, atraiu enorme atenção da mídia porque de um lado estava o Vasco, melhor time do continente na época (um ano antes havia conquistado o Campeonato Sul-Americano de Clubes, que acabaria oficializado pela Conmebol em 1996) e, do outro, o Arsenal, primeiro time da primeira divisão inglesa a visitar o Brasil (na época, a Inglaterra - considerada a inventora do futebol moderno - gozava de tanto prestígio que nem participava das Copas do Mundo, pois considerava não ter adversários à sua altura).

O Estádio de São Januário recebeu neste dia um dos maiores públicos de sua história, calculado pela imprensa da época em cerca de 50 mil torcedores (oficialmente, entretanto, apenas pouco mais de 24 mil pagantes ou sócios).

Esta mesma equipe do Vasco, que ficou conhecida como "Expresso da Vitória", conquistaria meses depois o Campeonato Carioca invicto, o terceiro em cinco anos (1945, 1947 e 1949).

Curiosamente, o Vasco voltaria a enfrentar o Arsenal mais duas vezes, mantendo a escrita: em 1951, ganharia por 4 a 0, no Maracanã (gols de Tesourinha, Ademir, Friaça e Dejair); e, em 1980, em Belgrado (Iugoslávia, atualmente Sérvia), venceria por 2 a 1 (gols de Paulo César Caju e Roberto Dinamite; o técnico era Zagallo).

Confira o que a revista Globo Sportivo publicou sobre o jogo no dia 27/05/1949:

Está derrotado o Arsenal. Está é a frase que tem em cada letra uma chama vivida pela multidão, tantos os paulistas como os cariocas, que encheram seus estádios para assistir aos jogos dos ingleses. Os paulistas, a despeito da decepção do jogo com o Corinthians, e o consolo do empate com sabor de vitória, arrancado com todo vigor pelo Palmeiras. Os cariocas entretanto, precisavam ver o Arsenal derrotado, pelo menos pela desforra da goleada contra Fluminense, do que pela necessidade de quebrar a invencibilidade dos ingleses.

O Vasco, depois da estréia, era o indicado como o mais capaz para uma vitória sobre os ingleses. Por isso, o jogo levou uma multidão ao Estádio de São Januário. Nervosos, visivelmente emocionados pela sorte que esperava o seu clube favorito. O Vasco esteve bem, atacou mais e não se intimidou com o cartaz dos ingleses. Seus jogadores entraram em campo certos de que poderiam vender o poderoso Arsenal, a melhor equipe da Inglaterra e uma das melhores do mundo.

O Vasco começou melhor, mas o Arsenal equilibrou. Com as mudanças de Tuta e Ipojucam por Mário e Heleno de Freitas, o Vasco ficou com a ofensiva com mais objetividade. Com o Vasco mandando em campo, terminou o primeiro em 0x0. O segundo tempo não mudou muito. O Vasco continuou melhor com o Arsenal procurando equilibrar o jogo no meio campo. Somente aos 33 minutos é que o estádio explodiu com o gol de Nestor. Um centro de Mário da esquerda que cruzou toda área inglesa sem que o goleiro Swindin conseguisse cortar. Nestor chutou de primeira não dando chance para o defesa inglesa. A vitória foi justa e foi comemorada com entusiasmo, principalmente porque quebrou a invencibilidade do Arsenal.

O Vasco foi sempre superior e venceu com Barbosa. Augusto e Sampaio. Eli. Danilo e Jorge. Nestor. Maneca. Ademir. Ipojucam (Heleno) e Tuta (Mário). O Arsenal perdeu com Swindin. Barnes e Smith. Macanly. Daniels e Forbes. Mac Pherson. Logie. Rockie. Hshman e Wallance. O juiz foi o inglês Mr. Barrick, auxiliado pelos brasileiros Mário Viana e Alberto da Gama Malcher.

O Arsenal tem um time sem exibicionismo, sem dribles desnecessários, mas jogado pelo conjunto aplicado, chegando ao gol adversário com três ou quatro passes. O Vasco, o expressinho, é o melhor time do Brasil.


Fonte: Netvasco

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Roberto Dinamite

por Alexandre Mesquita

Ele é o maior artilheiro vascaíno da história. Ainda permanece como um dos maiores ídolos da torcida cruzmaltina em todos os tempos. Carlos Roberto de Oliveira, ou simplesmente Roberto Dinamite, que surgiu tão somente como ‘Garoto-Dinamite’, aos 17 anos, depois que com um tirambaço estufou as redes do Internacional de Porto Alegre no longínquo ano de 1971, é um jogador que mistura sua própria história com a do Club de Regatas Vasco da Gama. Pelo menos foi assim para milhões de apaixonados pelo Gigante da Colina durante mais de duas décadas. Nessas vinte e duas temporadas em que atuou profissionalmente, apenas em 1991 não vestiu a camisa do clube que o lançou no futebol.

Roberto Dinamite, nascido em Duque de Caxias, chegou em São Januário ainda juvenil (categoria hoje similar aos juniores), um ano antes de estrear na equipe principal. O menino alto, ainda franzino e desajeitado, proveniente dos campos de várzea, começava então uma trajetória grandiosa e excepcional que jamais se poderia imaginar dentro de um dos maiores clubes de futebol do planeta. Sua relação de amor com o Vasco não se traduz em palavras, mas sim na emoção das inúmeras lembranças de gols e mais gols que ele fez, de suas arrancadas, de suas cabeçadas, de seus petardos, de suas cobranças magistrais de falta, de sua categoria ao cobrar pênaltis, de sua liderança, de sua gana, de seu respeito ao envergar o uniforme do Vasco da Gama.

Quando exatamente às 21h09min ele adentrou o gramado do estádio do Maracanã, seu palco preferido e onde marcou o gol que ele considera como o mais belo em sua longa carreira (Vasco 2x1 Botafogo, em 9/5/1976), ao dar um balão pra cima de Osmar e um voleio maravilhoso na entrada da pequena área, ele faria a sua despedida oficial dos campos de futebol. Mesmo febril, ele prometera ficar até o 30º minuto da etapa final, momento em que seria substituído e homenageado. Seus grandes amigos no mundo da bola compareceram à festa. Ainda na preliminar, veteranos do Vasco bateram por 3 a 1 os veteranos do Flamengo, com três gols de Dé, um de seus parceiros prediletos. No jogo principal diante do La Coruña de Bebeto (outro ex-companheiro seu de ataque), o piloto Nelson Piquet teve a honra de dar o pontapé inicial. Zico, ídolo maior da torcida rubro-negra, concordou em atuar um tempo com a camisa do seu maior rival, mostrando que amizade dos dois estava acima de qualquer rivalidade clubística. O Galinho veio do Japão exclusivamente para a partida.

A torcida vascaína teve um comportamento elegante, porém curioso, no evento. Quando o nome de Zico foi anunciado pelo sistema de alto-falantes do estádio, um breve momento de hesitação tomou conta da galera, ao fim do qual calorosos aplausos foram ouvidos. O mesmo fenômeno se deu após o gol de Bebeto, primeiro da vitória por 2 a 0 do time espanhol. Um curto instante de hesitação e, logo a seguir, aplausos, sendo que alguns torcedores arriscaram gritos de "ê, ô, ê, ô, o Bebeto é um terror", muito cantados na época em que o atacante ainda jogava pelo Vasco.

Durante a partida, e antes da abertura do placar pelo time espanhol, Roberto deixou William em ótimas condições de marcar, mas o chute foi na trave. Já no segundo tempo, em desvantagem no marcador (gol de Bebeto, que em respeito à torcida vascaína não comemorou o tento), Dinamite teve uma falta “daquelas” para empatar a partida. Mas o tiro passou perto. E aos 33 minutos do segundo tempo, o ídolo deixava o campo, iniciando uma emocionante volta olímpica ao lado de trezentas crianças. Não deu para segurar as lágrimas. Era o fim da linha para Roberto Dinamite. Mas seu lugar no coração da imensa galera cruzmaltina está eternizado.

VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 2 DEPORTIVO LA CORUÑA (ESP)
Data: 24/03/1993.
Local: Estádio do Maracanã
Árbitro: José Roberto Wright
Público: 28.926 pagantes
Renda: CR$ 2.780.250.000,00
Gols: Bebeto 37/1', Nando 50/2
VASCO DA GAMA: Carlos Germano; Pimentel, Jorge Luís, Tinho e Cássio; Luisinho, Leandro Ávila, Zico (Geovani), Roberto Dinamite (Valdir), Bismarck e William /Técnico: Joel Santana.
DEPORTIVO LA CORUÑA: Liaño (Yosu); Djukic, Albistegui (Savin), Ribera e José Ramón; Mauro Silva, Nando, Mariano Hoyas e Marcos (Ramón); Fran e Bebeto (Antônio) / Técnico: Arsenio Iglesias.

Números

Equipe Jogos Gols Média

Vasco da Gama 1108 708 0,64
Seleção Brasileira 49 26 0,53
Barcelona-ESP 8 3 0,38
Portuguesa-SP 14 11 0,79
Rio Negro-AM 1 2 2,00
Campo Grande-RJ 14 0 0,00
Seleção Bras. Masters 4 2 0,50
Despedida de Júnior 1 2 2,00

Total 1199 754 0,63

Títulos

Campeão estadual juvenil 1971
Torneio Quadrangular do Rio de Janeiro 1973
Campeão brasileiro 1974
Segundo Turno do Estadual 1974-77-80-81
Taça Brig. Gerônimo Bastos (3º turno) 1975-88
Taça Guanabara 1976-77-86-87-90-92
Torneio Bicentenário dos EUA [Sel. Bras.] 1976
Campeão estadual (principal) 1977-82-87-88-92
Troféu Imprensa (SC) 1977
Torneio Cidade de Sevilha (Espanha) 1979
Torneio Triangular de Manaus 1980
Torneio Colombino (Huelva, Espanha) 1980
Torneio da Ilha do Funchal (Portugal) 1981
Torneio João Havelange (MG) 1981
Torneio de Verão do Uruguai 1982
Torneio Quadrangular do Maranhão 1982
Taça Rio (segundo turno) 1984-88-92
Taça Cidade de Juiz de Fora (MG) 1986-87
Troféu Ramon de Carranza (Cadiz, Espanha) 1987-88
Copa de Ouro (EUA) 1987
Brasileiro de Seleções [Seleção do RJ] 1987
Copa Pelé de Masters [Sel.Masters] 1991
Copa Rio 1992

Artilharias

Campeonato Estadual (Juvenil) 1971
Campeonato Estadual 1978-81-85
Campeonato Brasileiro 1974-84

Maior artilheiro da História do:

Campeonato Brasileiro (1971-1992) 190 gols
Campeonato Estadual RJ (1972-1992) 279 gols
Futebol Carioca (1971-1993) 708 gols


Fonte: netvasco

Gols de Roberto Dinamite

Torneio teresa Herrera

Em junho de 1947, numa prova de que era, então, o time mais respeitado do país no exterior, o Vasco foi o primeiro clube brasileiro a ser convidado para participar do Troféu Teresa Herrera, na ocasião em sua segunda edição.
Poucos dias antes, aproveitando-se da excursão, disputou alguns amistosos em Portugal, local onde seu avião pousou vindo do Rio. O aproveitamento em terras lusitanas foi muito bom, tendo em vista que o "quadro" cruzmaltino derrotou o Porto-POR, o Valência-ESP e um combinado de Lisboa. Somente foi batido pelo Sporting, de Lisboa, o então campeão português, por 3 a 2. Pelo torneio espanhol, cujo primeiro campeão foi o Sevilla, da Espanha, no ano anterior, o Vasco teria a missão de enfrentar o Atlético Bilbao-ESP, vice-campeão nacional, que contava com diversos jogadores de sua seleção. Empurrado por sua torcida, que lotou o antiquíssimo estádio San Manes, o Bilbao abriu 3 a 0 à frente, ainda na primeira etapa, com dois gols de Iraragorri e um de Gainza. 0 meia Lelé cobrou o pênalti que colocou o Vasco de volta ao jogo. Na volta do intervalo, o que se viu foi um massacre cruzmaltino, que inclusive saiu aplaudido pela torcida adversária, tamanha a admiração com habilidade do elegante zagueiro Raffanelli, de Alfredo, no meio-de-campo, e sobretudo de todo o ataque, composto por Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico. Ainda houve tempo para Friaça reduzir a vantagem, mas era tarde demais.
Os 3a 2 deram o título ao Atlético Bilbao, e o Vasco ficou com o vice. Na ocasião, o Cruzmaltino não contou com Danilo Alvim, lesionado, e Ademir Menezes, grande craque da época, que ainda estava no Fluminense e só viria a ser contratado para fazer parte do Expresso da Vitória, no Sul-Americano de Clubes Campeões, em fevereiro de 1948. Mas isso é assunto para a próxima reportagem!
Durante a década de 30, o Vasco recebeu alguns clubes argentinos, como os tradicionalíssimos River Plate, Boca Juniors e Velez Sarsfield, para amistosos em São Januário. Alguns dos jogadores portenhos haviam se tomado vice-campeões mundiais na Copa de 30. Assim, as partidas transformaram-se em duelos imperdíveis.

Fonte: Supervasco

Paulinho de Almeida



Paulinho de Almeida


Falecido no dia 11 de junho de 2007, em São Paulo (SP), aos 75 anos, Paulo de Almeida Ribeiro, o Paulinho de Almeida, foi um dos maiores laterais-direitos da história do Vasco. Paulinho, nascido em 15/04/1932 em Porto Alegre (RS), sofria do Mal de Alzheimer.
Revelado pelo Internacional-RS, Paulinho de Almeida foi negociado com o Vasco em 1954 por 800 mil cruzeiros, numa das maiores transações do futebol brasileiro à época. Foi um jogador à frente do seu tempo, que constantemente apoiava o ataque. Na marcação também era duro e implacável, e formou uma famosa linha de zaga no Vasco com Bellini, Orlando e Coronel.
A partir do Vasco, chegou à Seleção Brasileira, pela qual disputou 9 partidas. Na Copa do Mundo de 1954, foi reserva de Djalma Santos. Deixou de ser convocado para a Copa de 1958 porque, no início daquele ano, quebrou uma perna num jogo contra o Flamengo pelo Torneio Rio-São Paulo.

Pelo Vasco, Paulinho conquistou os títulos cariocas 1956 e 1958 (que ficou conhecido como "Super-super") e o Torneio Rio-São Paulo de 1958.
Paulinho permaneceu no Vasco até o encerramento da carreira no início de 1965 e tornou-se técnico das divisões de base. Em 1968, assumiu a direção da equipe principal e levou o Vasco à final do Campeonato Carioca e ao quadrangular decisivo do Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Voltou a dirigir a equipe vascaína em 1969, mas sem o mesmo sucesso. Comandando o Grêmio, sagrou-se campeão gaúcho em 1980.

Carreira como jogador

1950-54: Internacional
1954-64: Vasco

Títulos como jogador

Campeão Gaúcho (pelo Internacional): 1951, 1952, 1953.
Campeão da Copa O'Higgins (pela Seleção Brasileira): 1955.
Campeão da Copa Osvaldo Cruz (pela Seleção Brasileira): 1955.
Campeão Carioca (pelo Vasco): 1956, 1958.
Campeão da Copa Roca (pela Seleção Brasileira): 1957.
Campeão do Torneio Rio-São Paulo (pelo Vasco): 1958.

Carreira como treinador

1968: Vasco
1969: Olaria, Náutico
1971: Bangu, Botafogo
1972: Vitória, América-RJ
1973: Olaria
1974: Remo
1975: Coritiba
1976: Sport
1977: Ceará
1978: Vila Nova
1979: Campo Grande
1980: Grêmio
1981: Botafogo
1982: Palmeiras
1983: Atlético-MG
1985: Bahia
1986: Rio Branco
1987: Santa Cruz, Bahia
1988: Atlético-MG, São Paulo
1992: Paysandu
1995: Joinville

Fonte: netvasco

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Jogos

VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 1 SÃO CRISTOVÃO (RJ)
Data
: 15/09/1963
Campeonato Carioca
Local : Estádio De São Januário / Rio De Janeiro -
Arbitro : Antônio Viug
Gols : Ivo
VASCO DA GAMA: Ita, Joel, Brito, Russo, Dario, Écio, Lorico, Joãozinho, Altamiro, Sabará e Maurinho / Técnico : Jorge Vieira
SÃO CRISTÓVÃO: Franz, Ari, Renato, Élton, Moisés, Válter, Jair, Ivo, Artoff, Aladim e Emir

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 1 DUKLA PRAGA (CZE)
Data : 31/01/1963
Torneio Cidade Do México
Local : Estádio Universitário (Cidade Do México)
Arbitro: Ramiro Garcia
Público : 70.000)
Gols : Ronaldo, Kucera
VASCO DA GAMA: Ita, Joel, Brito, Barbosinha, Dario, Maranhão (Écio), Lorico, Sabará, Villadoniga (Célio), Saulzinho e Ronaldo (Fagundes) / Técnico : Jorge Vieira
DUKLA PRAGA: khoua, Sarranek, Kadek, Pluskal, Masopust, Brumovsky, Vacenovik, Borovicka(Kucera), Adameck, Jehnek
Técnico :

VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 1 PEÑAROL (URU)
Data: 16/01/1958
Amistoso Internacional
Local: Estádio Centenário- Montevidéu
Gols: Ecio, Vavá, Almir, Poliene
Juiz: ........
VASCO DA GAMA: Carlos Alberto, Paulinho, Belini, Écio, Orlando, Coronel, Sabará, Almir, Vavá, Rubens e Pinga
PEÑAROL: Peñarol: Maidana, Martinez, Bianchini, Varela, Salvador, Gonçalo, Paez, Poliane, Miguez, Montano e Borge

VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 1 FLAMENGO (RJ)
Data : 07/06/1981
Campeonato Estadual
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro
Arbitro : Valquir Pimentel
Público : 46.552
Gol: Zico 23/1º
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Rosemiro, Orlando, Léo, João Luís, Dudu, Zandonaide (Serginho), Renato Sá, Wilsinho, César (Ticão) e Silvinho / Técnico : Zagallo
FLAMENGO: Raul (Cantarelli), Carlos Alberto, Rondinelli, Marinho (Figueiredo), Júnior, Andrade, Adilio, Zico, Chiquinho, Nunes, Baroninho (Leandro) / Técnico : Dino Sani

VASCO DA GAMA (RJ) 4 X 1 MADUREIRA (RJ)
Data : 10/06/1981
Campeonato Estadual
Local : Estádio Marechal Hermes / Rio De Janeiro
Arbitro : José Marçal Filho
Público : 1.865
Gols : Wilson 29/1º, Renato Sá 33/1º, César 10/2º, Renato Sá 15/2º, Dudu (Vasco 33/2º
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Rosemiro, Orlando, Léo, João Luís, Dudu, Zandonaide (Serginho), Renato Sá, Wilsinho, César (Ticão) e Silvinho / Técnico : Zagallo
MADUREIRA: Gílson, Pedro Américo, Celso (Caneco), Rogério, Jorge Luís, Wilson, Antônio Carlos, Paurá, Fernandinho, Jorge Demolidor e Édson
Técnico :

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 0 CAMPO GRANDE (RJ)
Data
: 17/06/1981
Campeonato Estadual
Local : Estádio De São Januário / Rio De Janeiro
Arbitro : Aluísio Felisberto
Público : 4.239
Gols : Roberto Dinamite 23/2º
Expulsão : Dudu (Vasco)
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Rosemiro, Orlando, Léo, Sérgio Pinto, Dudu, Marquinho (Zandonaide), Renato Sá, Wilsinho (Catinha), Roberto Dinamite e César? / Técnico : Zagallo
CAMPO GRANDE: Jorge, Ramirez, Panzarielo, Neném, Jacemir, Serginho, Pingo, Edu (Paulinho), Touché, Luisinho e Genivaldo (Aílton) / Técnico : Jair Pereira

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 1 BOTAFOGO (RJ)
Data : 21/06/1981
Campeonato Estadual
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro -
Arbitro : Arnaldo César Coelho
Público : 25.634
Gols : Roberto Dinamite 38/1º e Mendonça 45/2º
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Rosemiro, Orlando, Léo, Sérgio Pinto, Serginho, Zandonaide, Renato Sá, Wilsinho (Catinha), Roberto Dinamite (Silvinho) e César / Técnico : Zagallo
BOTAFOGO: Paulo Sérgio, Perivaldo, Luís Cláudio, Gaúcho, Jorge Luís, Rocha, Mendonça, Ademir Lobo, Édson, Mirandinha (Jérson) e Marcelo
Técnico : Paulinho De Almeida

Pelé x Vasco da Gama

Entre 1957 e 1974, o Vasco enfrentou o Santos com Pelé 20 vezes. Foram 8 vitórias de cada lado e 4 empates. Quatro destas partidas ficaram marcadas para sempre no coração dos vascaínos (nem sempre por terem tido um desfecho favorável ao Vasco):

1- No Torneio Rio-São Paulo de 1959, o Vasco liderava com certa tranqüilidade a competição e só uma derrota para o Santos no último jogo tiraria o bicampeonato de São Januário (o Vasco havia sido campeão em 1958). Pois o Santos, comandando por Pelé, venceu brilhantemente o Vasco por 3 a 0 e ficou com o título. O jogo foi disputado em 17 de maio de 1959.



2- Em 1963, também pelo Torneio Rio-São Paulo, ocorreu um fato que até hoje é lembrado. Vasco e Santos se enfrentavam no Maracanã e o Vasco vencia por 2 a 0. Passamos a palavra a Pelé: “Naquele dia, o Brito e o Fontana (zagueiros do Vasco) me encheram demais. Quando a bola saía, um deles a chutava para mais longe, aproveitando que, naquela época, não havia tantos gandulas. Depois, falavam: ‘É, crioulo, essa não dá mais…’. Só que, quando faltavam 3 minutos pro jogo terminar, fiz um gol, descontando para dois a um. Faltando dois minutos, fiz outro.
Num programa de TV em 1997, o vascaíno Nélson Piquet encontrou Pelé e declarou: “Uma das poucas vezes que eu fui no Maracanã foi nesse jogo, em que estávamos ganhando de 2 a 0 e ele fez dois gols. Nesse dia eu acho que se encontrasse ele na minha frente, matava ele! Mas depois que soube que ele era vascaíno, eu o perdoei”.

3- No dia 19 de novembro de 1969, o mundo literalmente parou para ver a partida em que poderia sair milésimo gol do Rei, justamente contra o… Vasco. O goleiro vascaíno Andrada fechou o gol naquela partida válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, mas, no segundo tempo, Pelé fez, de pênalti, o gol que até hoje é considerado “o gol do século”. Andrada virou “o arqueiro do Rei” e até a segunda viagem do homem à Lua passou despercebida perto de um acontecimento tão grandioso aqui na Terra.

4- Em 14 de outubro de 1973, o Santos veio ao Rio de Janeiro para encarar o Vasco pelo Campeonato Brasileiro. Seria a primeira vez em que o maior ídolo do Santos estaria frente a frente com o futuro maior ídolo do Vasco: Pelé versus Roberto Dinamite. Muitos achavam que Dinamite, aos 19 anos, iria se intimidar diante do Rei, mas não foi isso que se viu: aos 34 minutos de jogo, o lateral vascaíno Paulo César enfiou na medida para Roberto que, ganhando de Carlos Alberto Torres na corrida, emendou para o gol num sem-pulo indefensável. Pelé foi cumprimentar o vascaíno pelo gol e declarou ao fim do jogo: “Este foi o gol mais bonito que eu vi nesse Campeonato Brasileiro. Se esse garoto for bem trabalhado, será um craque”. Proféticas palavras: Roberto Dinamite se tornaria o maior artilheiro da História do Vasco com 700 gols em 1100 jogos.

Fonte: http://blog.soccerlogos.com.br/

Pelé

Pelé nunca escondeu sua simpatia pelo Vasco, tendo sido um torcedor vascaíno durante a sua infância em Bauru. Quis o destino que Ele vestisse a camisa do Vasco no início da sua carreira, em junho de 1957, em três partidas no Maracanã, e melhor ainda, que ele marcasse um gol no Flamengo.
Naquela ocasião, a equipe principal do Vasco excursionava na Europa e Vasco e Santos formaram um combinado para participar da Taça Morumbi, um torneio amistoso internacional com partidas no Rio e em São Paulo. O Vasco cedeu ao combinado Paulinho e Bellini, convocados para a seleção brasileira para a disputa da Copa Roca contra a Argentina, e mais Wagner, Iedo, Artoff e Valdemar, reservas que não participavam da excursão. Entre os jogadores cedidos pelo Santos, um adolescente de 16 anos, ainda reserva, despontando para o futebol, cujo nome ninguém sabia ao certo se era Pelê ou Pelé.


O torneio nunca chegou ao fim, pois não despertou muito interesse junto ao público e os seus organizadores resolveram suspendê-lo devido aos prejuízos financeiros. O Combinado Vasco-Santos atuou quatro vezes, as três primeiras no Rio com o uniforme do Vasco e a última em São Paulo com o uniforme do Santos. Pelé marcou gols em todas as partidas, inclusive um sobre o Flamengo.

COMBINADO VASCO DA GAMA/SANTOS 6 X 1 BELENENSES (POR)
Data
: 19/6/1957
Torneio Internacional do Morumbi
Local: Maracanã
Juiz: Amílcar Ferreira
Gols: Pelé(3), Álvaro(2), Pepe; Matateu
VASCO DA GAMA/SANTOS: Wagner, Paulinho, Bellini, Ivan; Urubatão, Brauner; Iedo (Artoff), Pelé, Álvaro, Jair (Valdemar), Pepe.
BELENENSES: Pereira, Polido (Moreira), Pires, Carlos Silva; Pires, Vicente (Pelefero); Dimas, Faia, Ricardo Peres, Matateu, Tito.

COMBINADO VASCO DA GAMA/SANTOS 1 x 1 DÍNAMO ZAGREB (IUG)
Data:
22/6/1957
Torneio Internacional do Morumbi
Local: Maracanã
Juiz: Frederico Lopes
Gols: Pelé, Panko
VASCO DA GAMA/SANTOS: Wagner, Paulinho, Bellini, Ivan; Urubatão, Brauner; Iedo (Artoff), Pelé, Álvaro, Jair (Valdemar), Pepe.
DÍNAMO ZAGREB: Irovic, Sikio, Crocovic, Croncovic; Koskat, Horvat; Panko(Gaspert), Cercovic, Kong, Angic, Lipozonovic.

COMBINADO VASCO DA GAMA/SANTOS 1 x 1 FLAMENGO (RJ)
Data: 26/6/1957
Torneio Internacional do Morumbi
Local: Maracanã
Juiz: Anver Bilate
Gols: Pelé; Dida
VASCO DA GAMA/SANTOS: Manga, Paulinho, Bellini, Ivan; Urubatão, Brauner; Iedo (Pagão), Pelé, Del Vecchio (Pepe), Jair, Tite.
FLAMENGO: Ari, Joubert, Pavão, Jordan; Jadir (Dequinha), Mílton Copolilo; Luiz Carlos, Moacir, Henrique (Duca), Dida, Zagallo (Babá).

COMBINADO VASCO DA GAMA/SANTOS 1 x 1 SÃO PAULO (SP)
Data:
29/6/1957
Torneio Internacional do Morumbi
Local: Morumbi
Juiz: Walter Galera
Gols: Pelé; Nei
VASCO DA GAMA/SANTOS: Manga, Paulinho, Bellini, Ivan; Urubatão, Brauner; Iedo, Pelé, Del Vecchio, Valdemar (Darci), Pepe.
SÃO PAULO: Paulo, De Sordi (Clélio), Mauro, Riberto; Bauer, Vítor (Ademar); Maurinho, Nei, Gino (Baltazar), Maneca, Sílvio.

Deve ter sido tocante para a reduzida galera vascaína que compareceu às partidas rever um grande ex-ídolo, Jair Rosa Pinto, aos 36 anos, envergando o manto cruzmaltino depois de 11 anos longe de São Januário.

As atuações de Pelé pelo Combinado Vasco-Santos e os comentários nos jornais sobre o nascimento de um "futuro craque de seleção" foram fundamentais para que o então técnico da seleção brasileira, Sílvio Pirillo, decidisse convocá-lo para uma partida do Brasil contra a Argentina pela Copa Roca, no Maracanã, dia 7 de julho de 1957. Foi a estréia do futuro Rei na seleção, aos 16 anos de idade. Ele entrou no segundo tempo no lugar de Del Vecchio e marcou o seu primeiro tento com a camisa canarinho. Mesmo perdendo por 2x1, o time brasileiro foi elogiado e a presença de Pelé foi aclamada.

Fonte: www.netvasco.com.br/mauroprais/vasco/por1dia.html - 18k -

sábado, 19 de julho de 2008

Tri Campeão Estadual

No dia 15 de maio de 1994, o Vasco se sagrava tricampeão estadual, depois de bater, na final, o Fluminense por 2 x 0, com gols de Jardel.

A campanha, desde a primeira fase, já se anunciava avassaladora: passeios contra o Flamengo (3 x 1 ), Botafogo (1 x 0) e, na decisão, apenas 4 x 1 no Fluminense. O resultado não podia ser outro: Campeão da Taça Guanabara.

No segundo turno, porém, a desgraça. Morreu tragicamente, num acidente automobilístico na Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio, nossa maior esperança naquele ano: Dener.

Mesmo abalado, o elenco entrou em campo para ser "garfado" pelo Sr. Válter Senra, contra o urubu, que anulou um gol legítimo de Pimentel. Com isso, O Vasco sofreu sua única derrota na competicão: 2 x 1. Um empate em 1 x 1 contra os urubus dificultou ainda mais a tarefa do Vasco.

Mas quis o destino que, na quarta feira seguinte, o Fluminense vencesse o Flamengo, credenciando-o para também disputar o título da segunda fase. As coisas ficaram nesse ponto: quem vencesse o clássico de domingo seria campeão. Se houvesse empate, o campeão seria o urubu.

O Vasco começou o jogo bem, tendo a seu favor um pênalti, logo no minuto inicial do primeiro tempo, que foi desperdiçado por Yan. Nem deu tempo do pó-de-arroz comemorar. Jardel, aos 6 minutos, fez explodir a massa vascaína. Massa que começou a soltar, definitivamente, o grito de campeão com o segundo gol de Jardel, aos 17 do segundo tempo.

Tri, tri, o Vasco é Tri, terêrê!!!”
"Olê, olê, olê, olê, Dener, Dener!!!"
"Ê Cafuné, Ê Cafuné, O Dener é a mistura do Garrincha com Pelé"

Confira a campanha do Tri:

Data Adversário Local Placar
30/01/1994 V.Redonda (RJ) São Januário 2 x 0
07/02/1994 Bangu (RJ) São Januário 1 x 0
10/02/1994 Itaperuna (RJ) Itaperuna 2 x 1
20/02/1994 Madureira (RJ) Cons.Galvão 0 x 0
27/02/1994 Flamengo (RJ) Maracanã 3 x 1
02/03/1994 América (RJ) Í,Del Cima 1 x 0
06/03/1994 Botafogo (RJ) Maracanã 2 x 0
09/03/1994 Olaria (RJ) São Januário 2 x 1
12/03/1994 Campo Grande (RJ Í.Del Cima 2 x 0
21/03/1994 Americano (RJ) São Januário 0 x 0
27/03/1994 Fluminense (RJ) Maracanã 0 x 0
03/04/1994 Fluminense (RJ) Maracanã 4 x 1
10/04/1994 Botafogo (RJ) Maracanã 1 x 0
17/04/1994 Fluminense (RJ) Maracanã 1 x 1
24/04/1994 Flamengo (RJ) Maracanã 1 x 2
01/05/1994 Flamengo (RJ) Maracanã 1 x 1
06/05/1994 Botafogo (RJ) Maracanã 3 x 1
15/05/1994 Fluminense (RJ) Maracanã 2 x 0

Resumo:
18 jogos
12 vitórias (66,67%)
5 empates (27,78%)
1 derrotas (5,56%)
28 gols pró (1,56 por jogo em média)
9 gols contra (0,50 por jogo em média)


VASCO DA GAMA (RJ) 2 x 0 FLUMINENSE (RJ)
Data:
15/05/1994
Campeonato Estadual / Fase Final
Local: Maracanã (RJ)
Público: 66.121
Árbitro: Léo Féldman
Gols: Jardel 06/1º, Jardel 17/2º
VASCO DA GAMA: Carlos Germano, Pimentel, Alexandre Torres, Ricardo Rocha, Cássio, Luisinho, Leandro Ávila, William, Yan, Valdir, Jardel / Técnico: Jair Pereira
FLUMINENSE: Ricardo Cruz, Alfinete, Luis Eduardo, Rau, Branco, Jandir, Cláudio (Lira),
Luis, Antônio, Luiz Henrique, Mário Tilico, Ézio / Técnico: Delei


Fonte: www.supervasco.com

Campeão Libertadores 1998


No dia 26 de Agosto de 1998 o Vasco da Gama o Vasco derrotava o Barcelona de Guayaquil por 2 a 1, na casa do adversário, e conquistava, no ano do seu centenário, o título mais importante da sua história: a Taça Libertadores da América.

A campanha não deixou dúvidas quanto à competência do time comandado por Antônio Lopes e que contava com Carlos Germano, Mauro Galvão, Felipe, Juninho Pernambucano, Pedrinho, Ramon, Donizete e Luizão: em 14 jogos, foram sete vitórias, cinco empates e somente duas derrotas (ambas na primeira fase), com 17 gols marcados e oito sofridos.

Nos mata-matas rumo à final, o Vasco deixou para trás, sem nunca ter levado a decisão para os pênaltis, nada menos do que os três campeões anteriores da Libertadores: o Cruzeiro (campeão de 1997) nas oitavas, o Grêmio (campeão de 1995) nas quartas e o River Plate (campeão de 1996) nas semifinais.

A vaga na final, aliás, foi garantida de forma dramática. Precisando do empate, o Vasco começou perdendo para o River em pleno Monumental de Núñez. Conseguiu empatar aos 37 minutos do segundo tempo, num golaço de falta de Juninho Pernambucano, e ainda levou uma bola na trave nos minutos finais da partida.

A decisão foi contra o Barcelona de Guayaquil, do Equador. No primeiro jogo, no dia 12 de agosto, uma vitória por 2 a 0, em São Januário, gols de Donizete e Luizão. Na finalíssima, disputada no dia 26 de agosto, no campo do adversário (Estádio Monumental Isidro Romero Carbo), outra vitória, desta vez por 2 a 1, com gols de Luizão e Donizete.


A final

BARCELONA (EQU) 1 X 2 VASCO DA GAMA (RJ)
Data: 26.08.1998
Taça Libertadores da América / Final / Jogo de Volta).
Estádio: Monumental Isidro Romero Carbo Guayaquil (EQU).
Árbitro: Javier Castrilli (ARG), auxiliado por Claudio Rossi (ARG) e Jorge Rattalino (ARG). Árbitro Reserva: Claudio Martin (ARG).
Público: 85.000 (estimativa). Renda: Não divulgada.
BARCELONA: Cevallos; Gómez, Noriega (Aires 1' do 2º), Montanero, Quiñónez e George; Carabali, Morales e De Avila; Asencio e Delgado. Técnico: Ruben Insúa. Banco: Valencia, Montaño, Capurro, Yanes, Rosero e Rivera.
VASCO DA GAMA: Carlos Germano; Vágner, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luizinho (Vítor 43' do 2º), Nasa, Juninho e Pedrinho (Ramon 29' do 2º); Donizete e Luizão (Alex 37' do 2º) / Técnico: Antônio Lopes. Banco: 12-Márcio, 17-Nélson, 18-Válber e 21-Mauricinho.
Gols: Luizão 24/1º,Donizete 46/1º, De Avila 34/2º
Cartões Amarelos: De Avila, Gómez, Montanero, Carabali, Quiñónez e Delgado (Barcelona); Odvan, Juninho, Carlos Germano, Ramon e Felipe (Vasco).
Cartões Vermelhos: Donizete 48' do 2º (Vasco).
Observações: O Vasco sagrou-se campeão da Taça Libertadores da América 1998.


Fonte: www.netvasco.com.br

Jogos

VASCO DA GAMA 4 X 3 BANGU(RJ)
Data: 21/10/1944
Campeonato Carioca
Local: São Januário (RJ)
Juiz: Oscar Pereira Gomes
Gols: Massinha, Ademir, Massinha, Chico e Isaías, Baleiro e Ademir
VASCO DA GAMA: Barcheta, Rubens, Rafanelli, Berascochea, Argemiro,
Djalma, Lelé, Ademir, Lelé, Isaias, Chico / Ondino Vieira
BANGU: Robertinho, Bilulu, Paulo, Souza, Moacir de Paula, Adauto, Moacir Bueno, Baleiro, Massinha, Otacílio, Menezes / Técnico: Zé Maria.

VASCO DA GAMA 7 X 2 BANGU(RJ)
Data: 10/7/1943
Campeonato Carioca
Local: São Januário (RJ)
Juiz: Carlos Gomes Potengy
Gols: Nadinho e Joaquim, Isaías (3), Chico (2), Ademir e Djalma.
VASCO DA GAMA: Roberto, Sampaio, Figliola, Rubens,Argemiro,Djalma, Ademir, Tião, Lelé, Chico, Isaias / Técnico: Ondino Vieira
BANGU:João Alberto, Enéas, Paulo, Mineiro, Antônio, Souza, Sonô, Moacir Bueno, Nadinho, Destri, Joaquim / Técnico: Zé Maria.

VASCO DA GAMA 4 X 0 BANGU(RJ)
Data:
17/8/1941
Campeonato Carioca
Local: Rua Ferrer (RJ)
Juiz: Fioravanti D´Angelo
Gols: González (3), Carlos Leite.
BANGU
: Jorge, Enéas, Mineiro, Nadinho, Munt, Adauto, Lula, Anito, Madureira, Antônio, Bituca / Técnico: Antônio Manfrenatte.
VASCO DA GAMA: Chiquinho, Florindo, Figliola, Osvaldo Saldanha, Alfredo I, Gonzales, Carlos Leite, Zarzur, Manuel Rocha, Orlando / Técnico: Telemaco Frazão De Lima

VASCO DA GAMA 7 X 0 BANGU(RJ)
Data: 12/9/1943
Campeonato Carioca
Local: Rua Ferrer (RJ)
Juiz: Carlos Gomes Potengy
Gols: Chico (3), Ademir(3) e Isaías,
VASCO DA GAMA: Oncinha, Rafanelli, Nilton, Figliola, Argemiro, Djalma, Rubens, Ademir Menezes, Lelé, Chico, Isaias / Técnco: Ondino Vieira
BANGU: João Alberto, Enéas, Paulo, Nadinho, Souza, Antônio, Sonô, Baleiro, Moacir Bueno, Otacílio, Joaquim / Técnico: Zé Maria.

VASCO DA GAMA 4 X 0 BANGU(RJ)
Data: 12/7/1942
Campeonato Carioca
Local: São Januário (RJ)
Juiz: Luís Bittencourt
Gols: Xavier (2), Ademir e Orlando.
VASCO DA GAMA: Roberto, Oswaldo Carvalho, Florindo , Figliola , Zarzur, Xavier, Ademir Menezes , Orlando, Argemiro, Ruy , Nino / Técnico: Ondino Vieira
BANGU: Jorge, Enéas, Rodrigues, Nadinho, Rodrigo, Mineiro, Moacir Bueno, Madureira, Baleiro, Antônio, Joaquim / Técnico: Antônio Manfrenatte.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Dunga


Alguns vascaínos da nova geração podem até desconhecer o fato; mas Dunga, o capitão do Tetra pela Seleção Brasileira em 1994, não só defendeu as cores do Vasco da Gama como sagrou-se campeão estadual pelo Clube da Colina. E a estréia do volante com o manto cruzmaltino deu-se justamente no dia 26 de fevereiro de 1987. Foi numa partida contra o Goytacaz em que o Vasco, jogando em casa, bateu seu adversário sem dificuldade por 3 a 0. O time era respeitável: além do futuros campeões do mundo Dunga, Mazinho e Romário, contava também com jogadores do nível de Acácio, Donato, Mauricinho e Geovani. Sem falar em Roberto Dinamite e Tita, que faziam parte do elenco mas não atuaram na partida. O técnico era Joel Santana, que, entretanto, acabou substituído por Sebastião Lazaroni no decorrer da competição.

Confira a ficha técnica desse jogo histórico:

VASCO DA GAMA (RJ)3 X 0 GOYTACAZ (RJ)
Data: 26/02/1987
Campeonato Estadual / 1º Turno / Taça Guanabara
Local: São Januário, no Rio de Janeiro.
Árbitro: Aluísio Felisberto da Silva.
Público: 1.499 pagantes.
Gols: Lira 25/1º, Vivinho 42/1º e Romário 10/2º
VASCO DA GAMA: Acácio, Mílton Mendes, Donato, Morôni e Lira; Dunga (Mazinho), Geovani e Vivinho; Mauricinho, Romário e Zé Sérgio (William). Técnico: Joel Santana.
GOYTACAZ: Jorge Luís, Zé Paulo, Amaral, Cléber e Valtair (Paulo Roberto); Haroldo (Bell), Fazzoli e Luís Alberto; Paulinho, Zó e Cosme.

Dunga disputou ao todo 23 jogos pelo Vasco, marcando três gols. Deixou São Januário com quatro títulos a mais no currículo: Taça Guanabara, Campeonato Estadual, Copa de Ouro e a Copa TAP (os dois últimos, torneios amistosos internacionais).

Confira todos os jogos e gols de Dunga pelo Vasco da Gama:

Data Placar Adversário Gols Competição
26/02/1987 3 x 0 Goytacaz (RJ) Campeonato Estadual
08/03/1987 0 x 0 Americano (RJ) Campeonato Estadual
15/03/1987 0 x 0 Botafogo (RJ) Campeonato Estadual
18/03/1987 4 x 1 Mesquita (RJ) Campeonato Estadual
21/03/1987 3 x 0 América (RJ) Campeonato Estadual
25/03/1987 1 x 0 Avaí (SC) Amistoso Interestadual
29/03/1987 3 x 0 Bangu (RJ) Campeonato Estadual
01/04/1987 3 x 0 Porto Alegre (RJ) Campeonato Estadual
05/04/1987 2 x 2 Campo Grande (RJ) Campeonato Estadual
08/04/1987 3 x 0 Portuguesa (RJ) Campeonato Estadual
12/04/1987 0 x 3 Fluminense (RJ) Campeonato Estadual
15/04/1987 2 x 0 Cabofriense (RJ) 1 Campeonato Estadual
19/04/1987 0 x 0 Flamengo (RJ) Campeonato Estadual
23/04/1987 1 x 1 Olaria (RJ) Campeonato Estadual
26/04/1987 2 x 1 Botafogo (RJ) Campeonato Estadual
29/04/1987 6 x 0 Cabofriense (RJ) Campeonato Estadual
03/05/1987 0 x 0 Fluminense (RJ) Campeonato Estadual
06/05/1987 6 x 0 Mesquita (RJ) Campeonato Estadual
11/06/1987 5 x 0 América (MEX) 2 Copa de Ouro
14/06/1987 3 x 0 Benfica (POR) First Annual TAP CUP 1987
09/07/1987 0 x 0 Rio Negro (AM) Amistoso Interestadual
11/07/1987 4 x 0 Ribeiro Junqueira (MG) Amistoso Interestadual
19/07/1987 0 x 0 Flamengo (RJ) Campeonato Estadual

Fonte: NETVASCO


Vilson Taddei

Vilson Taddei: fim de uma longa solidão

Por Nelson Cilo

Você não pode se afastar de um meio bem concorrido. Assim, não te esquecem
Se tem uma coisa que Vilson Taddei ainda engoliu é a insegurança na carreira dos treinadores. O técnico e ex-jogador de uma dezenas de equipes do País — inclusive o São Paulo, Grêmio, Inter e Monterrey (México) — curtiu um forçado retiro em São José do Rio Preto. Afinal, estava longe do futebol.

Depois de dirigir o Olímpia na última temporada, ele não arrumava emprego, mas o clube decidiu recontratá-lo. Apesar do alívio, uma coisa que ainda o intriga é a mentalidade dos cartolas, que, em geral, apostam “naquela meia-dúzia de sempre”. É uma espécie de roda-viva que bloqueia os espaços dos novos. Vilson Taddei sabe que a cultura do futebol brasileiro não valoriza quem esteja fora do chamado grupo de elite dos técnicos. Meio desiludido, Vilson Taddei até lança um desafio. “Vou usar um exemplo apenas teórico.

Se me dessem um time grande ou a seleção — e colocassem o Felipão do outro lado — eu ganharia dele quantas vezes viessse a enfrentá-lo. Quero dizer o seguinte: se você tem uma boa estrutura e um elenco de alto nível nas mãos, é muito mais fácil, claro”, constata. Vilson Taddei reclama das desigualdades de critérios, mas nunca perdeu a confiança em si mesmo. Ele carrega um currículo imenso nas costas. Existe algo muito importante que o ajuda a desafiar as possíveis fases de desânimo: a fé em Deus. Ele freqüenta o Movimento Carismático na Basílica de São José do Rio Preto e participa de grupos de estudos religiosos.

É uma espécie de reduto espiritual. Também esquenta animadíssimos rachas no Monte Líbano. Além de tocar uma boa certinha, como na época em que corria no ataque do São Paulo, ele reúne os velhos amigos no bar do clube. Entre eles, Soler, Adílson e Adamastor. Dos tempos em que era profissional, reencontra Neguito (ex-Atlético Mineiro) e Tino (ex-Cruzeiro). Agora, Vilson Taddei recomeça o pique no Olímpia. Ele reconhece que cultiva bons espaços no interior paulista. Nas vezes em que permanece em Rio Preto, ele se envolve no convívio familiar. A mulher, Maria Aparecida, não se incomoda ao vê-lo, desligadão, na frente da TV para acompanhar as rodadas do Campeonato Brasileiro.

Os filhos, Mayco (20 anos) e Maryan), sempre dão uma força ao pai. “Fiquei temporariamente sem trabalho, mas me mantive atualizado. O futebol é o meu ofício. Você não pode se afastar de um meio bem concorrido. Assim, não te esquecem”, disse Vilson Taddei, que agora retorna ao ninho antigo. Para fugir do tédio, ele procura ler muito, especialmente sobre literatura esportiva.



Nome: Vilson Taddei.
Nascimento: Urupês (SP)
Data: 02/06/1954.

Clubes: Rio Preto, América-SP, Penapolense, Barretos, São Paulo, Coritiba, Grêmio-PA, Santa Cruz-PE, Guarani, Internacional-PA, Vasco da Gama, Monterrey (México), Figueirense, Taquaritinga, Jaboticabal e Jalesense.

Títulos: campeão gaúcho-80 (Grêmio), brasileiro-81 (Grêmio), regional-84 (Internacional-PA) e mexicano temporada 85/86 (Monterrey), além de várias conquistas em torneios internacionais.


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sábado, 12 de julho de 2008

Roberto Dinamite

O novo presidente vascaíno, Carlos Roberto de Oliveira ou Roberto Dinamite, nasceu em 13 de abril de 1954 para se tornar ídolo da segunda maior torcida do Rio e uma das maiores do país. Antes de chegar ao Vasco, Dinamite era conhecido por outro apelido. Aos 12 anos, Calu era o artilheiro do Esporte Clube São Bento e acabou levado mais tarde a São Januário por um olheiro.

Em 70 e 71, o promissor atacante foi artilheiro do Campeonato Carioca de Juvenis, com 10 e 13 gols, respectivamente. O desempenho do atacante, que ganhou 15 kg desde a chegada ao clube, despertou a atenção do técnico Mário Travaglini, que o relacionou para o Brasileirão de 71.

Sua estréia entre os profissionais não foi das melhores. Dinamite entrou no segundo tempo da derrota por 1 a 0 para o Bahia, dia 14 de novembro daquele ano. Classificado para a segunda fase do Brasileiro, apesar da derrota, o Vasco enfrentaria o Atlético-MG e Roberto seria titular. O surgimento do apelido veio no dia anterior à partida. Os jornalistas Eliomário Valente e Aparício Pires, deram a idéia e o Jornal dos Sports apostou e lançou na manchete: "Vasco escala garoto-dinamite".

A expectativa da torcida e da mídia era imensa, mas Roberto não foi bem e acabou substituído. No jogo seguinte, contra o Internacional, o Vasco já vencia por 1 a 0 quando Roberto entrou em campo para driblar quatro marcadores e fazer um lindo gol, o seu primeiro como profissional. No dia seguinte, o Jornal dos Sports estampava na manchete: Garoto Dinamite explodiu! Assim, surgia o maior ídolo da história do clube.

Roberto jogou pelo Vasco de 1971 a 1980, quando se transferiu para o Barcelona, da Espanha. Três meses depois voltou a São Januário, onde ficou até 1989, antes de ser negociado com a Portuguesa. Mas Dinamite não passou muito tempo longe de casa e seis meses depois voltava ao Vasco, para em 1993 encerrar sua carreira, num jogo de despedida contra o La Coruña, da Espanha. Na ocasião, Zico, ídolo do arqui-rival Flamengo, vestiu a camisa do Vasco para homenagear o amigo no amistoso contra os espanhóis e mostrar que rivalidade é bem diferente de inimizade.

Pelo time de São Januário, Dinamite fez 1.110 jogos e marcou 708 gols. Após 15 anos de aposentadoria, continua sendo o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro, com 190 gols, e do Campeonato Carioca, com 279.

Com a camisa da Seleção Brasileira, Roberto marcou 26 gols e participou das Copas do Mundo de 1978, na Argentina, e 1982, na Espanha. Depois de aposentado no futebol, foi eleito Deputado Estadual quatro vezes seguidas, cargo que exerce até hoje.


Títulos pelo Vasco:

Campeonato Brasileiro: 1974
Campeonato brasileiro de seleções estaduais: 1987
Campeonato Carioca: 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992
Taça Guanabara: 1976, 1977, 1986, 1987, 1990 e 1992
Taça Rio: 1975, 1977, 1980, 1981, 1984 e 1988
Copa Rio: 1984, 1988, 1992
Torneio do Bicentenario dos Estados Unidos: 1976
Copa Rio Branco: 1976
Taça Oswaldo Cruz:1976
Copa Atlântica: 1976
Torneio Quadrangular do Rio: 1973
Copa da cidade de Sevilla (Espanha): 1979
Torneio Colombino Huelva (Espanha): 1980
Copa Manauense: 1980
Troféu da cidade de Funchal (Portugal): 1981
Copa João Havelange: 1981
Torneio Verão: 1982
Troféu Ramon de Carranza: 1987 e 1988
Copa de Ouro: 1987
Copa do Rei Pelé: 1991

Conquistas pessoais:

Bola de Prata da Revista Placar: 1979, 1981 e 1984
Artilheiro do Campeonato Brasileiro: 1974 (16 gols) e 1984 (16 gols)
Artilheiro do Campeonato Carioca: 1978 (19 gols), 1981 (31 gols) e 1985 (12 gols)
Artilheiro da Copa América: 1983

Estatísticas:

Temporadas em que atuou: 22
Jogos pelo Vasco: 1.110 (recorde)
Maior Artilheiro em Campeonatos Brasileiros: 190 gols
Maior Artilheiro do Campeonato Carioca: 279 gols
Maior Artilheiro em São Januário: 184 gols
Primeiro jogo: Vasco 0 a 1 Bahia (Campeonato Brasileiro, 14 de Novembro de 1971, Fonte Nova)
Primeiro gol: Vasco 2 a 0 Inter-RS (Campeonato Brasileiro, 25 de Novembro de 1971, Maracanã)
Último jogo: Vasco 0 a 2 Deportivo La Coruña (Espanha) (Amistoso, 24 de Março de 1993, Maracanã)
Último gol: Vasco 1 a 0 Goytacaz (Campeonato Carioca, 26 de Outubro de 1992, São Januário)

Gols

Categorias de base:


1970: 10 gols
1971: 16 gols
1972: 10 gols
1973: 10 gols
Total: 46 gols

Em clubes e na seleção:

Vasco da Gama: 708 gols
Seleção Brasileira: 26 gols
Barcelona: 3 gols
Portuguesa: 11 gols
Amistosos: 36 gols
Total: 784 gols

Fonte: O Dia Online

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Jogos

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 2 BANGU (RJ)
Data : 30/07/1967
Taça Guanabara
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro
Arbitro : Guálter Portela Filho
Público : 41.751
Gols : Nei, Jaime, Dé T)
VASCO DA GAMA:....
Técnico : Gentil Cardoso
BANGU: Ubirajara, Cabrita, Mário Tito, Luís Alberto, Ari Clemente, Jaime, Ocimar, Paulo Borges, Ladeira, Dé e Aladim / Técnico : Martim Francisco

VASCO DA GAMA RJ) 3 X 2 BOTAFOGO (RJ)
Data : 06/08/1967
Taça Guanabara
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro
Arbitro : Aírton Vieira De Morais
Público : 69.857
Gols : Brito contra 20/1, Roberto 31/1º, Luisinho 27/2º, Nado 30/2º e Fontana (Vasco 37/2
VASCO DA GAMA: Édson Borracha, Jorge Luís, Brito, Fontana, Oldair, Jedir, Danilo Menezes, Nado, Nei, Acelino e Luisinho / Técnico : Gentil Cardoso
BOTAFOGO: Manga, Moreira, Zé Carlos, Paulistinha, Valtencir, Carlos Roberto, Gérson, Rogério, Jairzinho, Roberto e Afonsinho / Técnico : Zagallo
Obs: Jairzinho DO Botafogo foi expulso

VASCO DA GAMA 0 X 1 FLUMINENSE (RJ)
Data :
31/01/1973
Torneio De Verão
Local : Estádio De São Januário / Rio De Janeiro
Arbitro : José Mário Vinhas
Público : 7.829
Gols : Lula 42/2º
VASCO DA GAMA: Andrada, Paulo César, Miguel, Moisés, Alfinete (Fidélis), Alcir, Ademir, Jorginho Carvoeiro, Dé, Tostão e Amarildo / Técnico : Mário Travaglini
FLUMINENSE:
Félix, Toninho, Silveira, Assis, Marco Antônio, Denilson, Gerson, Didi (Abel), Cafuringa, Jair e Lula / Técnico : Zezé Moreira
Obs: Cafuringa do Fluminense foi expulso

Friaça

Campeão Carioca Invicto de 1947

Em pé: Sampaio, Mário, Nestor, Ismael, Ely, Danilo, Jorge, Moacir, Barbosa, Flavio Costa, Rafagnelli e Augusto Agachados: Mário Américo, Friaça, Maneca, Dimas, Lelá, Chico e Djalma

No dia nove de Novembro de 1947, num domingo, Vasco da Gama e Olaria se enfrentaram pelo segundo turno do carioca no estádio da Rua Bariri, saindo vencedor o clube da colina histórica pelo placar de 2 tentos a 0. Com uma campanha de 20 jogos, 17 vitórias e 3 empates, os vascaínos sagraram-se campeões invictos do estadual daquele ano.

Principais Artilheiros

Dimas (Vasco) 18 gols
Ademir Menezes (Fluminense) 16
Jair (Flamengo) 16
Durval (Madureira) 16
Moacir Bueno (Bangu) 15

O Jogo

VASCO DA GAMA (RJ) 2 x 0 OLARIA (RJ)
Data: 09/11/1947
Campeonato Carioca
Local: Rua Bariri
Juiz: Mário Vianna
Gols: Friaça e Ismael
VASCO DA GAMA: Barbosa, Augusto, Wilson, Eli, Danilo e Jorge, Djalma, Maneca, Friaça, Ismael e Nestor
OLARIA: Zezinho, Leléco e Amauri, Valter, Cláudio e Ananias, Alcindo, Espinelli, Baiano, Limoeiro e Gérson.

O Craque: Friaça

Albino Friaça Cardoso, o Friaça, nasceu em Porciúncula(RJ) em 20 de Outubro de 1924. Friaça, mora hoje na mesma cidade em que nasceu.
Ele era habilidoso, rápido e bom chutador. Chutava muito bem mesmo. Não chamava atenção pela técnica, mas era um jogador interessante.

A história de Friaça no Vasco começou em 1943. O ex-jogador defendeu o Ipiranga, de Carangola (MG) em um amistoso contra os vascaínos e tanto que se destacou, sendo contratado pelo técnico Ondino Vieira. Após uma breve passagem, por empréstimo, ao Botafogo, voltou ao Vasco da Gama para integrar o famoso “Expresso da Vitória” e começar uma seqüência de conquistas: campeão carioca invicto de 1945, do Torneio Municipal de 1946, carioca invicto e do Torneio Municipal de 1947, e sul-americano invicto de 1948.

Em 1949, Friaça transferiu-se para o São Paulo. Apesar do pouco tempo no Tricolor do Morumbi, o ponta é lembrado com carinho até hoje pelos antigos torcedores. Campeão invicto paulista e artilheiro do Estadual (24 gols), em um time que ainda contava com Leônidas da Silva.
Albino Friaça Cardoso é o único jogador brasileiro que fez um gol numa final de Copa do Mundo no Maracanã. Foi no dia 16 de julho de 1950, quando a Seleção Brasileira foi derrotada pelo Uruguai por 2 a 1, de virada, e perdeu a chance de ser campeã do mundo em casa, uma das maiores tragédias do futebol brasileiro, e que jamais será esquecida, assim como os feitos do eterno ponta.

Ele poderia ter se tornado o primeiro grande herói do Brasil em Mundiais caso a Taça tivesse ficado com nossa equipe. Mas o triunfo uruguaio no Maracanã acabou com qualquer esperança de um futuro glorioso para aquela geração. Como punição do destino o ex-jogador, atualmente com 83 anos, caiu no esquecimento. Um erro capital, pois o “país do futebol” deveria reconhecer os personagens que fizeram do Brasil uma referência no esporte mais popular do planeta, mesmo antes de seu primeiro título.

Aquela derrota não deveria ter apagado toda história construída por Friaça em sua carreira. Dono de um chute muito forte, Friaça se destacou nos clubes por quais passou pelo seu incrível potencial. Vascaíno de coração,jogou no Vasco da Gama de 1944 a 1949, fazendo parte do “Expresso da Vitória”, campeão sul-americano invicto em 1948.

Apesar de não ter seu nome lembrado pela maior parte dos brasileiros, Friaça é uma celebridade em sua cidade natal: Porciúncula, no interior do Rio de Janeiro, onde vive atualmente com problemas de saúde. Lá, ele dá nome ao estádio, à maior loja e, inclusive, já foi enredo de escola de samba. Uma homenagem merecida a um dos ídolos do nosso futebol.

O ex-atacante foi dono de uma loja de materias de construção, administrada pelos seus filhos. Friaça sempre foi um homem alegre, mas ficou debilitado principalmente por causa da morte de um dos filhos em acidente de asa delta, na metade dos anos 90. Depois da tragédia, Friaça nunca se privou do cigarro e da bebida, que prejudicaram sua saúde.

Clubes:
1943-1944: Ipiranga (Carangola)-MG
1944: Botafogo-RJ
1944-1949: Vasco de Gama-RJ
1949-1951: São Paulo FC-SP
1951-1954: Vasco de Gama-RJ
1954-1955: Ponte Preta-SP

Seleção Brasileira
Total: 13 jogos, 8 vitórias, 3 empates, 2 derrotas, 1 gol
Em Copas do Mundo: 4 jogos, 2 vitórias, 1 empate, 1 derrota, 1 gol
Contra seleções nacionais: 12 jogos, 7 vitórias, 3 empates, 2 derrotas, 1 gol
Contra clubes e combinados: 1 jogo, 1 vitória

Títulos
1945 - Campeonato Carioca - Vasco da Gama
1946 - Torneio Relâmpago - Vasco da Gama
1946 - Torneio Municipal - Vasco da Gama
1947 - Torneio Municipal - Vasco da Gama
1947 - Campeonato Carioca - Vasco da Gama
1947 - Copa Rio Branco - Seleção Brasileira
1948 - Campeonato Sul-Americano de Clubes - Vasco da Gama
1949 - Campeonato Paulista - São Paulo FC
1950 - Copa Rio Branco - Seleção Brasileira
1950 - Taça Oswaldo Cruz - Seleção Brasileira
1952 - Campeonato Pan-Americano - Seleção Brasileira

Fontes: wikipedia,sambafoot.com,http://www.futebolinterior.com.br/oOndeAnda.php?iD=4241/Netvasco.

domingo, 6 de julho de 2008

Estréias do Vasco da Gama em Estádios

Nos últimos 60 anos, o time profissional do Vasco fez somente duas estréias (considerando apenas jogos oficiais) em estádios cariocas: em 1995, quando, jogando com o Expressinho, empatou com o Olaria por 1 a 1 no modesto campo do Internacional, em Curicica (Zona Oeste do Rio), pela Copa Rio de Janeiro; e em 1950, quando venceu o Bangu por 3 a 2 no Maracanã pelo Campeonato Carioca.

Ao contrário do que muitos pensam, o novo estádio do América, o Giulite Coutinho, onde o Vasco estreou em 2002, não fica na cidade do Rio de Janeiro. Ele se situa em Edson Passos, que é um distrito de Mesquita, município da Baixada Fluminense.

Confira as estréias do Vasco nos principais estádios do Rio de Janeiro, do Brasil e do exterior:

Data - Jogo - Competição - 1º gol do Vasco

RIO DE JANEIRO

- SÃO JANUÁRIO

21/04/1927 - Vasco 3 x 5 Santos - Amistoso - Negrito

(Obs.: Jogo de inauguração do estádio.)

- MARACANÃ

18/06/1950 - Vasco 2 x 3 Sel. Brasil - Jogo-Treino - N.d. (Jair R. Pinto ou Vasconcelos)
30/07/1950 - Vasco 1 x 0 Madureira - Torneio Início - Ipojucan
27/08/1950 - Vasco 3 x 2 Bangu - Carioca - Ademir Menezes

(Obs.: Os jogos do Torneio Início tinham apenas 20 minutos de duração.)

- LARANJEIRAS

03/06/1917 - Vasco 2 x 2 SC Brasil - Carioca 2ª Divisão - N.d. (Amyres ou Guerrero)

- GÁVEA

04/09/1938 - Flamengo 0 x 2 Vasco - Carioca - Niginho

(Obs.: Jogo de inauguração do estádio.)

- GENERAL SEVERIANO

03/05/1916 - Vasco 1 x 10 Paladino - Carioca 3ª Divisão - Adão Antônio Brandão

(Obs.: Antigo campo do Botafogo. Primeiro jogo oficial do Vasco.)

- CAIO MARTINS (Niterói, RJ)

20/07/1941 - Vasco 3 x 1 Canto do Rio - Carioca - Armandinho

- CAMPOS SALES

02/09/1917 - Vasco 3 x 0 Boqueirão - Carioca 2ª Divisão - N.d. (Amyres ou Guerrero)

(Obs.: Antigo estádio do América.)

- GIULITE COUTINHO (Mesquita, RJ)

30/01/2002 - América 0 x 2 Vasco - Rio São Paulo - Leonardo Moura

- MOÇA BONITA

10/10/1948 - Bangu 1 x 6 Vasco - Carioca - Ademir Menezes

OUTROS ESTADOS

- PACAEMBU (São Paulo, SP)

04/06/1940 - São Paulo 3 x 3 Vasco - Amistoso - Durval

- MORUMBI (São Paulo, SP)

04/12/1968 - Palmeiras 3 x 0 Vasco - Taça de Prata
20/09/1975 - Santos 1 x 1 Vasco - Brasileiro - Roberto Dinamite (1º gol)

- PALESTRA ITÁLIA (São Paulo, SP)

15/11/1924 - Palmeiras 1 x 1 Vasco - Amistoso - Torterolli

- VILA BELMIRO (Santos, SP)

03/12/1933 - Santos 2 x 2 Vasco - Rio-São Paulo - N.d. (Bahianinho ou Carnieri)

- MINEIRÃO (Belo Horizonte, MG)

03/04/1966 - Atlético-MG 0 x 2 Vasco - Amistoso - Picolé

- OLÍMPICO (Porto Alegre, RS)

23/11/1955 - Grêmio 2 x 0 Vasco - Amistoso
21/02/1957 - Grêmio 0 x 1 Vasco - Amistoso - Wilson Moreira (1º gol)

- BEIRA-RIO (Porto Alegre, RS)

01/11/1969 - Internacional 2 x 0 Vasco - Taça de Prata
17/12/1972 - Internacional 1 x 1 Vasco - Brasileiro - Alcir Portella (1º gol)

- FONTE NOVA (Salvador, BA)

17/01/1954 - Sel. Baiana 0 x 2 Vasco - Amistoso - N.d. (Alvinho ou Ademir Menezes)

- SERRA DOURADA (Goiânia, GO)

29/06/1975 - Goiânia 1 x 1 Vasco - Amistoso - Dé

EXTERIOR

- CENTENÁRIO (Montevidéu, URU)

26/01/1947 - Nacional-URU 2 x 0 Vasco - Copa Atlântico
30/01/1947 - Vasco 1 x 1 River Plate-ARG - Copa Atlântico - Friaça (1º gol)

- BOMBONERA (Buenos Aires, ARG)

21/01/1958 - Boca Juniors-ARG 2 x 2 Vasco - Amistoso - Almir Pernambuquinho

- NACIONAL (Santiago, CHI)

14/02/1948 - Vasco 2 x 1 Litoral-BOL - Sul-Americano - Lelé

- AZTECA (Cidade do México, MEX)

13/10/1981 - América-MÉX 0 x 2 Vasco - Amistoso - N.d. (Chagas ou Roberto Dinamite)

- ESTÁDIO DA LUZ (Lisboa, POR)

30/06/1957 - Benfica-POR 2 x 5 Vasco - Amistoso - Sabará

- ESTÁDIO DAS ANTAS (Porto, POR)

24/06/1947 - Porto-POR 0 x 2 Vasco - Amistoso - Maneca

- SANTIAGO BERNABÉU (Madri, ESP)

31/05/1956 - Real Madrid-ESP 4 x 2 Vasco - Amistoso - Válter

- NOU CAMP (Barcelona, ESP)

08/06/1966 - Barcelona-ESP 1 x 1 Vasco - Amistoso - N.d.

Fonte: NETVASCO

sábado, 5 de julho de 2008

Ademar Alves


Ademar Alves

Ademar, o Ademar Alves, quarto-zagueiro da Lusa, Vasco, seleção brasileira juvenil, São José e de equipes mexicanas, morreu em São Paulo no dia 26 de outubro de 2005, vítima do Mal de Alzheimer.

Nascido no dia 6 de fevereiro de 1936 no bairro do Bixiga, em São Paulo (SP), Ademar deixou os filhos Zé Roberto e “Ferrugem”, que foram jogadores do Bragantino e São José e hoje são cinegrafistas em transmissões de futebol.

Como zagueiro, Ademar atuou ao lado de Bellini, no Vasco, e como técnico, em escolinhas da prefeitura de São José dos Campos (SP), revelou Eusébio, ex-Santos, Sérgio Valentim e Marião, ex-São Paulo e São José, Edson Mug, ex-Lusa, São José e Goiás, Teodoro, ex-Ferroviária, Ponte Preta, Santos e São Paulo e Antonio Carlos, zagueiro central campeão paulista pelo Santos FC, em 1978.

Como jogador, a carreira de Ademar Alves teve a seguinte cronologia, a partir de 1952: juvenil do Palmeiras, profissional do Nacional AC, Portuguesa de Desportos, seleção brasileira juvenil no Sul-americano de Caracas (VEN), Vasco da Gama (foi reserva campeão carioca de 1958), Zacatepec do México (por três anos) e São José.

Ademar Alves era tão popular em seus tempos no México que, por dois anos, foi namorado da famosíssima rumbeira Ninon Sevilha, a artista número 1 do maestro Perez Prado, o homem que criou a rumba com sua inesquecível "Orquestra de Metais" que marcou época no mundo.

E em todas as excursões, Ninon Sevilha dominava o palco, muitas vezes sendo saudada por Ademar Alves que tinha camarote VIP à disposição. Ordem de Ninon Sevilha. O caso era tão badalado no México que Ninon e Ademar eram chamdos de "Elizabeth Taylor e Richard Burton mexicanos".

Como treinador, a partir de 1970, dirigiu o São José, Santo André, São José novamente, Paulista, Francana, Taubaté, Jacareí, Amparo, Suzano, Juventus, Guaçuano, Mogi Mirim, Saad, Nacional e São Bernardo.

Fonte: http://desenvolvimento.miltonneves.com.br/QFL/Conteudo.aspx?ID=62478

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sul Americano de 1948

Friaça é o único titular campeão de 1948 ainda vivo

Aos 83 anos, Friaça é o último titular da conquista do Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948 ainda vivo. Artilheiro do Vasco na competição com quatro gols, atualmente o ex-jogador mora com familiares em Porciúncula, cidade na divisa do Rio de Janeiro com Minas Gerais, e enfrenta problemas de saúde.

Friaça quase não sai de casa. Vive sob os cuidados da esposa Maria Helena e toma remédios regularmente. Em 1992, perdeu um filho prematuramente em um acidente de vôo-livre. Com a tragédia, Friaça passou a beber mais do que de costume. Também sempre fumou muito, o que prejudicou ainda mais a saúde.

Em 2005, Friaça foi internado na UTI de um hospital da cidade de Itaperuna, cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro, vítima de insuficiência respiratória. O ex-jogador também teve um AVC (acidente vascular cerebral) e perdeu a visão do olho direito.

Friaça morava e jogava em um time de Carangola (MG) quando foi descoberto pelo Vasco. O time fez uma excursão até a cidade mineira e perdeu um amistoso contra o time local por 2 a 1. Friaça fez os dois gols e veio com a delegação cruzmaltina na volta para o Rio de Janeiro em 1943. No total, foram 164 jogos e 108 gols pelo Vasco.

Na conquista do título de 1948, Friaça participou de todas as partidas. E fez o gol de empate contra o Colo Colo, em um dos jogos mais difíceis da conquista. Jogando contra o anfitrião e com a pressão de mais de 50 mil torcedores, o ex-atacante marcou de cabeça o gol que garantiu a ida do Vasco para o jogo decisivo com o River Plate, da Argentina, na última rodada, como líder da competição disputada por pontos corridos.

Os heróis do título

BARBOSA: Considerado o maior goleiro da história do Vasco, Barbosa faleceu no dia 7 de abril de 2000, em Santos (SP). Foi o goleiro menos vazado e fundamental para a conquista do título Sul-Americano de Clubes Campeões, em 1948. Sofreu três gols em seis jogos na competição e teve grande atuação no jogo decisivo contra o River Plate, da Argentina. Titular da Seleção Brasileira, defendeu o Vasco entre 1945 e 1955 e entre 1958 e 1960. Foi o jogador que mais títulos conquistou com a camisa cruzmaltina: campeão carioca em 1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958; municipal em 1945, 1946 e 1947; sul-americano em 1948; do Torneio Relâmpago em 1946; e do Torneio Início em 1945, 1948 e 1958.

BARCHETA: Goleiro reserva de Barbosa, Fausto Barcheta entrou no segundo tempo da partida contra o Municipal, do Peru. Foi sua única participação no Sul-Americano de 1948. Era o jogador mais experiente do time na competição com 30 anos. No ano seguinte, se transferiu para o Flamengo.

WILSON: Zagueiro titular na conquista, Wilson participou de cinco dos seis jogos. Ficou fora apenas da partida contra o Emelec. Foi um dos destaques da final ao marcar o craque do River Plate, Di Stéfano. Faleceu em 1998. Jogou por nove anos no Vasco, de 1943 a 1952.

RAFAGNELLI: O ex-zagueiro argentino revelado pelo River Plate que atuou no Vasco da Gama de 1943 a 1948, Rafagnelli morreu no dia 6 de julho de 2001. Foi sepultado em Maricá, na Região dos Lagos. Então titular absoluto da zaga, foi barrado pelo técnico Flávio Costa na final em uma história até hoje cheia de versões. O treinador, anos mais tarde, disse que não sentiu confiança no zagueiro na véspera da final. Rafagnelli enfrentaria o ex-clube. Mas acabou entrando no segundo tempo com a lesão de Wilson. Antes de falecer, Rafanelli morava na Casa de repousos Docelar, em Niterói.

AUGUSTO: Zagueiro, Augusto jogou quatro partidas do Sul-Americano de 1948. Faleceu em 2004. Foi um dos principais jogadores do Expresso da Vitória: campeão Carioca em 1945, 1947, 1949, 1950 e 1952.

ELY: Meia bastante técnico, Ely participou dos seis jogos do Sul-Americano. Morreu em 1991 aos 69 anos. Disputou as Copas de 1950 e 1954; Está na lista dos maiores ídolos do Vasco.

DANILO: Um dos maiores craques brasileiros em todos os tempos, Danilo infelizmente morreu pobre e esquecido, morando num asilo, em 16 de maio de 1996. Chamado de "O Príncipe" por sua classe e habilidade, Danilo Alvim participou dos seis jogos do Vasco no Sul-Americano e fez um gol em cima do Nacional, do Uruguai. Titular na Copa de 1950. Era um dos maiores jogadores do Expresso da Vitória.

JORGE: Integrante da famosa linha de meio-campo do Expresso da Vitória com Ely e Danilo, o meia era um marcador eficiente. Jogou as seis partidas do Sul-Americano de 1948 e foi importante nos empates com o Colo Colo e o River Plate. Faleceu em 1998, no Rio de Janeiro.

MOACIR: Único jogador do elenco que não entrou em campo na conquista do Sul-Americano de 1948. Meia, Moacir tinha 23 anos na época da conquista.

O Sul-Americano marcaria a volta de ADEMIR ao Vasco após um período no Fluminense. Mas o atacante se machucou na primeira partida na competição, mas não sem antes marcar um gol sobre o Nacional, do Uruguai. Com uma fratura no tornozelo ficou apenas torcendo pelos companheiros no Chile. Faleceu em 1996, aos 73 anos, no Rio de Janeiro. É o segundo maior artilheiro da história do Vasco com 301 gols. Fica apenas atrás de Roberto Dinamite. Ademir foi titular absoluto da seleção brasileira e foi o artilheiro da Copa do Mundo de 1950, com oito gols.

NESTOR: Atacante, Nestor participou de duas partidas do Sul-Americano de 1948 entrando no segundo tempo. Não fez gol. Era o jogador mais novo da delegação com 21 anos.

LELÉ: Atacante, Lelé entrou no time com a contusão de Ademir e fez três gols no Sul-Americano. Garantiu a vitória sobre o Litoral, da Bolívia, na estréia da competição ao marcar os dois gols. Era um dos mais experientes do grupo com 29 anos. Foi até citado numa marchinha de carnaval que se tornou popular na voz da cantora Linda Batista. Faleceu em 2003.

DJALMA: Meia-atacante, Djalma Bezerra dos Santos participou de toda a campanha do título. Jogou as seis partidas, mas não fez gol. Foi vítima de trágico e fatal acidente durante o Carnaval de 1954.

MANECA: Meia-atacante, Maneca jogou as seis partidas e marcou um gol no Sul-Americano de 1948. Faleceu em 1961. Participou das Copas de 1950 e 1954. Atuou pelo Vasco de 1947 a 1955. Jogava tanto na meia-direita como na meia-esquerda.

CHICO: Ponta veloz, inteligente e que chutava forte com os dois pés, Chico vestia a camisa 11 do Expresso da Vitória. Participou dos seis jogos da campanha, mas não fez gol. Como não tinha passaporte foi o último jogador a chegar no Chile para a competição. Foi expulso no jogo decisivo contra o River Plate após fazer um gol que foi mal anulado pelo árbitro. Faleceu no dia 1º de outubro de 1997. Na Copa do Mundo de 1950, ele jogou quatro partidas e marcou quatro gols pela seleção brasileira.

FRIAÇA: Foi o artilheiro do Vasco no Sul-Americano de 1948 com quatro gols. É o único jogador titular daquele time ainda vivo. Albino Friaça Cardoso foi também o autor do único gol brasileiro na final da Copa do Mundial de 50, em que o Uruguai derrotou o Brasil por 2 a 1, em pleno Maracanã.

ISMAEL: Atacante veloz, Ismael participou dos seis jogos do Sul-Americano e marcou dois gols. O mais importante garantiu a vitória de 1 a 0 sobre o Emelec, do Equador. Resultado que deu a vantagem de jogar pelo empate ao Vasco sobre o River Plate na partida decisiva.

DIMAS: Atacante reserva, Dimas participou de quatro partidas do Sul-Americano, mas não balançou a rede.

FLAVIO COSTA: Técnico do time, Flávio Rodrigues Costa faleceu no dia 22 de novembro de 1999. Acabou sendo estigmatizado por ter sido o treinador da seleção brasileira na derrota da Copa do Mundo de 1950. Foi nove vezes campeão carioca, sendo quatro pelo Vasco.

Fonte: http://www.supervasco.com

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Paulinho

Paulinho

Paulo Luiz Massariol, o Paulinho, grande atacante do Vasco da Gama nos anos 70, tornou-se técnico de futebol. Auxiliou Gatãozinho (ex-meia do São Bento e do Juventus) nos juniores do XV de Piracicaba (SP). Também é dono de uma escolinha de futebol. Separado, reside em Piracicaba e tem duas filhas, Daniela e Luciana.
Campeão Carioca em 1977 pelo Vasco da Gama, foi Também artilheiro do campeonato brasileiro de 1978 e vice campeão Brasileiro em 1979. Coroamento de uma carreira que começou no XV. Também jogou no Palmeiras, em 1981. Pelo Verdão, o ex-centroavante atuou em 55 partidas (19 vitórias, 23 empates, 13 derrotas) e marcou 13 gols. Parou de jogar em 1989.

Nei

Nei

Nei, o Nei Oliveira, pai do ex-atacante Dinei (tricampeão brasileiro pelo Corinthians - 90, 98 e 99), mora hoje no Rio de Janeiro (RJ) e está aposentado.

Nascido em Sorocaba (SP) no dia 6 de julho de 1944, Ney foi revelado nos juvenis do Corinthians no início dos anos 60. Foi muito prejudicado por previsões absurdas que "garantiam" que o clube do Parque São Jorge "também já tinha um Pelé".

Como isso não se sucedeu, obviamente, Nei, de tão cobrado, anos depois rumou para o Rio de Janeiro (RJ), onde defendeu o Vasco da Gama, o Flamengo e o Botafogo, também com êxito.

No Rio, casou-se pela segunda vez e chegou a ser assessor parlamentar de um deputado carioca. Nei, no Corinthians, tinha a obrigação de ser um novo Pelé, exagero, obsessão e repetição corintianos igualmente utilizados com relação a Almir Pernambuquinho, que, quando chegou ao Parque São Jorge, em 1960, foi chamado de "Pelé Branco". E Wadih Helou, então presidente do Corinthians, disse que Ney era melhor do que Pelé.

No Timão, Nei formou duplas com Silva, Geraldo José, Airton Beleza e Flávio, mas perdeu espaço no clube a partir da chegada do gaúcho Flávio Minuano, vindo do Internacional de Porto Alegre. O centroavante fez 153 jogos com a camisa corintiana (86 vitórias, 32 empates e 35 derrotas) e marcou 69 gols, como consta no "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte.

No Rio, Ney virou "Nei Oliveira" devido ao volante Ney Conceição, seu companheiro de Botafogo. Pelo time da Gávea o atacante fez 86 partidas (38 vitórias, 28 empates e 20 derrotas) e marcou 25 gols.

Lista para a Copa de 62

Nei chegou a fazer parte da lista inicial para a Copa do Mundo de 1962. Foram convocados, à época, 43 jogadores. Mas o centroavante, então do Corinthians, não disputou o Mundial do Chile.

Fonte: Milton Neves

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Jogos

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 3 BOTAFOGO (RJ)
Data : 13/12/1967
Campeonato Carioca
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro
Arbitro : José Gomes Sobrinho
Público : 22.544
Gols : Jairzinho 2/1º, Paulo César Lima 2/2º, Paulo César 29/2º e Nei 38/2º
VASCO DA GAMA: Pedro Paulo, Jorge Luís, Sérgio, Álvaro, Oldair, Paulo Dias, Danilo Menezes, Nado, Valfrido, Nei e Silva / Técnico : Ademir Menezes
BOTAFOGO: Manga, Paulistinha, Zé Carlos, Leônidas, Valtencir, Carlos Roberto, Gérson, Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo César / Técnico : Zagallo

VASCO DA GAMA (RJ) 4 X 3 FLAMENGO (RJ)
Data : 22/07/1967
Taça Guanabara
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro
Arbitro : Frederico Lopes
Público : 35.195
Gols : Ademar 20/1º, Dionísio 43/1º, Luisinho 44/1º,Oldair 45/1º, Nei 11/2º, Ademar 19/2º e Brito 33/2º
VASCO DA GAMA: Franz (Valdir), Nílton Paquetá, Brito, Fontana, Oldair, Jedir, Danilo Menezes, Zezinho, Nei, Paulo Bim e Luisinho / Técnico : Gentil Cardoso
FLAMENGO:Marco Aurélio, Merrinho, Ditão, Itamar, Rodrigues Neto, Válter, Amorim, Zequinha, Dionísio, Ademar e João Daniel / Técnico : Modesto Bria

Rossi

Em pé: Valdir, Joel Santana, a miss Vasco, Alcir, Rossi, Batista e Fidélis.
Agachados: massagista Pai Santana, Benetti, Jaílson, Buglê, Silva e Gílson Nunes
Rossi
Rossi, marcante zagueiro, volante e até ponta-direita revelado pela Ferroviária de Araraquara nos anos 60, mora hoje em Cuiabá (MT). Lá é professor de futebol em três escolinhas. Rossi,polivalente, defendeu também o XV de Novembro de Piracicaba e o Vasco da Gama. Divorciado,não tem filhos. Encerrou a carreira no Mixto de Cuiabá (MT) e por lá ficou.