quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Artilheiros vascaínos por temporada

1954 - Ademir Menezes - 21 gols
Alvinho - 20 gols
1955 - Pinga - 34 gols
Sabará e Parodi - 21 gols
1956 - Vavá - 32 gols
Válter Marciano - 24 gols
1957 - Válter Marciano - 37 gols
Pinga - 28 gols
1958 - Pinga - 26 gols
Almir Pernambuquinho - 18 gols
1959 - Pinga - 33 gols
Almir Pernambuquinho -19 gols
1960 - Pinga - 33 gols
Delém - 31 gols
1961 - Sabará - 18 gols
Pinga - 13 gols
1962 - Saulzinho - 34 gols
Vevé, Villadoniga, Lorico e Sabará - 11 gols
1963 - Célio - 25 gols
Saulzinho - 20 gols
1964 - Célio - 29 gols
Mário - 11 gols
1965 - Célio - 32 gols
Mário - 27 gols
1966 - Célio - 14 gols
Alcir Portella - 11 gols
1967 - Nei - 18 gols
Brito - 7 gols
1968 - Valfrido - 21 gols
Nei - 19 gols
1969 - Nei - 16 gols
Valfrido - 14 gols
1970 - Silva - 17 gols
Valfrido e Dé - 6 gols
1971 - Dé - 18 gols
Bougleux - 12 gols
1972 - Silva - 14 gols
Roberto Dinamite - 8 gols
1973 - Roberto Dinamite - 19 gols
Dé e Alfinete - 10 gols
1974 - Roberto Dinamite - 37 gols
Jorginho Carvoeiro - 9 gols
1975 - Roberto Dinamite - 54 gols
Edu - 16 gols
1976 - Roberto Dinamite - 38 gols
Dé - 23 gols
1977 - Roberto Dinamite - 33 gols
Ramón Pernambucano - 27 gols
1978 - Roberto Dinamite - 43 gols
Paulinho - 37 gols
1979 - Roberto Dinamite - 55 gols
Paulinho - 45 gols
1980 - Roberto Dinamite - 36 gols
Jorge Mendonça - 12 gols
1981 - Roberto Dinamite - 61 gols
Silvinho - 22 gols
1982 - Roberto Dinamite - 36 gols
Cláudio Adão - 18 gols
1983 - Roberto Dinamite - 22 gols
Elói - 9 gols
1984 - Roberto Dinamite - 28 gols
Arthurzinho - 16 gols
1985 - Roberto Dinamite - 49 gols
Romário - 24 gols
1986 - Romário - 38 gols
Roberto Dinamite - 31 gols
1987 - Romário - 33 gols
Roberto Dinamite - 30 gols
1988 - Romário - 24 gols
Bismarck - 23 gols
1989 - Sorato - 15 gols
Bismarck - 12 gols
1990 - Sorato - 23 gols
Bismarck - 17 gols
1991 - Sorato - 23 gols
Bebeto - 21 gols
1992 - Bismarck - 27 gols
Bebeto - 21 gols
1993 - Valdir - 42 gols
Bismarck - 14 gols
1994 - Valdir - 22 gols
Jardel - 12 gols
1995 - Valdir - 34 gols
Clóvis - 20 gols
1996 - Válber - 15 gols
Juninho Pernambucano - 13 gols
1997 - Edmundo - 42 gols
Ramón - 29 gols
1998 - Luisão - 24 gols
Ramón - 16 gols
1999 - Edmundo e Donizete - 18 gols
Luisão e Guilherme - 14 gols
2000 - Romário - 66 gols (recorde vascaíno de gols em uma temporada)
Edmundo - 14 gols
2001 - Romário - 42 gols
Juninho Paulista - 18 gols
2002 - Romário - 26 gols
Ramón - 21 gols
2003 - Marcelinho Carioca - 17 gols
Souza - 11 gols
2004 - Valdir - 23 gols
Petkovic - 18 gols
2005 - Romário e Alex Dias- 30 gols
Moraes e Marco Brito - 8 gols
2006 - Romário - 18 gols
Moraes - 15 gols
2007 - Leandro Amaral - 30 gols
Romário - 15 gols

Fonte: http://www.supervasco.com/

sábado, 27 de dezembro de 2008

Edmundo


No dia 10 de fevereiro de 1997 o futebol brasileiro ganhava uma genuína demonstração de talento de um dos seus craques. Com muita força, técnica e habilidade, Edmundo fazia seis gols num só jogo, na goleada do Vasco de 6 a 0 contra o União São João, pelo Campeonato Brasileiro de 1997, batendo o recorde na competição. O 11 de setembro daquele ano não sairá tão cedo da memória dos fãs do esporte e por isso O GLOBO ONLINE ouviu o protagonista daquele show. Feliz por recordar a incrível marca, Edmundo diz, em entrevista exclusiva, que os seis gols aconteceram de forma surpreendente.

- O que me marcou muito foi que eu não estava me sentindo bem naquele dia. Estava indisposto já na concentração. E quando marquei o terceiro gol e nós abrimos 3 a 0, pensei em pedir para sair, mas o Luisinho (volante do Vasco) me convenceu a ficar porque eu estava brigando pela artilharia. Ainda bem que fiquei e deu no que deu - lembrou Edmundo mostrando muita satisfação com a marca, que ele guarda com carinho.

- É, sem dúvida, como um título para mim, algo que ficou marcado e vou lembrar para sempre - emendou.

Para Edmundo, o colega que mais contribuiu para os seis gols foi Felipe (lateral-esquerdo). O craque não recebeu qualquer homenagem pelo feito, mas, mostrando a sua fase mais 'light' tanto na vida pessoal como na carreira, ele prefere não polemizar o fato.

- Não fico magoado com isso não - declarou ele, que ainda perdeu um pênalti, 'deixando' de marcar o sétimo gol.

O Brasileirão daquele ano não poderia ter acabado melhor para o Vasco. O time foi campeão e Edmundo foi o artilheiro, com 29 gols, recorde até então quebrado em 2004 por Washington, do Atlético-PR, que balançou as redes 34 vezes.

Dez anos depois, Edmundo curte a boa fase no Palmeiras, mas garante que a sua permanência no clube paulista ainda não está garantida. Ele não descarta a volta ao futebol carioca no ano que vem.

- Tudo pode acontecer, seja no Rio ou São Paulo, e já não penso tanto no fim da carreira - encerrou.

Releia o melhor do jogo na crônica de O GLOBO no dia 12 de setembro

Os jogadores ainda se colocavam em campo quando Edmundo começou a mostrar seu repertório. O atacante recebeu na intermediária, avançou sem marcação e chutou fraco. O goleiro Adinam resolveu colaborar e engoliu um frango logo aos 27 segundos de partida - foi o gol mais rápido deste campeonato até agora.

A goleada que se desenhou antes do primeiro minuto acabou demorando mais de uma hora para se concretizar. O Vasco se desinteressou pela partida e passou a jogar burocraticamente. Pedrinho perdeu gol feito aos oito e Edmundo poderia ter aumentado aos 25, mas chutou mal. O Vasco só não foi surpreendido porque faltou categoria ao time paulista.

O técnico Antônio Lopes não conseguiu motivar o time no intervalo. A equipe voltou lenta. Edmundo resolveu, então, decidir a sua maneira. Aos 23, ele marcou o segundo gol e desmantelou definitivamente o esquema do União São João. Aos 27 ele fez 3 a 0; aos 29 aumentou para quatro.

Tinha mais. Numa falha grotesca do goleiro Adinam, Edmundo fez seu quinto gol. O sexto poderia ter saído antes, mas o atacante perdeu um pênalti que ele mesmo sofrera - o atabalhoado Adinam defendeu. Aos 45, o fim do show particular de Edmundo. De perna direita ele marcou seu sexto gol e agora divide a artilharia do Campeonato com Christian, do Internacional, e Dodô, do São Paulo, todos com 11 gols.

FICHA TÉCNICA

VASCO 6 X 0 UNIÃO SÃO JOÃO

Competição: Campeonato Brasileiro - 1ª fase

Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 11/setembro/1997 (5ª-feira)
Hora: 20h30min

Árbitro: Cléver Assunção Gonçalves

Público: 1.313 pagantes.
Renda: R$ 14.390,00.

Cartões amarelos: César Prates, Edmundo, Luisinho, Felipe (VAS); Lisandro e Lica (USJ)
Cartão vermelho: Balu 27'/2ºT (USJ).

Gols: Edmundo 1'/1ºT, Edmundo 23'/2ºT, Edmundo 27'/2ºT, Edmundo 29'/2ºT, Edmundo 34'/2ºT e Edmundo 44'/2ºT (VAS).

VASCO: Márcio, César Prates, Alex, Mauro Galvão, Felipe, Luisinho (Odvan), Nasa (Fabrício Eduardo), Juninho Pernambucano (Mauricinho), Ramón, Edmundo e Pedrinho. Técnico: Antônio Lopes.

UNIÃO SÃO JOÃO: Adinam, Paulo Salles, Lica, Balu, Léo, Augusto, Ricardo Lima, Kelly (Vágner), Mazinho (Leonardo (Jefferson)), Itamar e Lizandro. Técnico: Basílio.

Fonte: www.netvasco.com.br

Nota: O Vasco da Gama naquele ano seria Campeão Brasileiro e Edmundo o Artilheiro do Campeonato com 29 gols

domingo, 21 de dezembro de 2008

Sabará

Nome: Onofre Anacleto de Souza
Nascimento: 18/6/1931, Atibaia-SP
Falecimento: 8/10/1997, Rio de Janeiro-RJ
Período: 1952 a 1964
Posição: Ponta-direita

Numa epoca em que o futebol brasileiro era prodigo de grandes pontas-direitas, Sabara' foi um dos melhores pontas do pais. Alem de atacar e chutar como poucos, defendia com a mesma eficiencia. Era daqueles jogadores que davam alma ao time e nao hesitava dar bronca quando seu companheiros mereciam, naquele seu linguajar caracteristico: "Suas mulherzinhas, como e' que deixam aquele pequeninho (Baba' do Flamengo) cabecear na frente de voces?".

Durante doze anos Sabara' foi um dos jogadores mais populares entre os torcedores do Vasco e talvez o jogador que mais se identificava com a camisa cruzmaltina. Depois de Roberto, foi o jogador que mais vezes a vestiu. Mas tambem houve o final de carreira. Ele foi obrigado a encerra-la na Portuguesa carioca, para onde foi transferido juntamente com seu compadre Laerte, apos uma reformulacao no plantel vascaino. Magoados, eles esperaram ansiosamente o dia de enfrentar o Vasco. Dirigida por Gentil Cardoso, a Portuguesa venceu por 2 a 1.

Texto: http://www.netvasco.com.br/mauroprais/vasco/idolos

Genuíno


Surgiu como um meteoro no futebol carioca. O seu desempenho no jogo Madureira e Botafogo provocou um verdadeiro caso no campeonato carioca de 1951. Por causa do seu gol o Fluminense esteve com o titulo a perigo.
Depois desapareceu de circulação. Voltou a Sete Lagoas. Falou-se que iria jogar pelo Flamengo. O clube da Gávea chegou a negociar o seu passe com o tricolor suburbano, mas Genuíno protestou. Nada custou ao Madureira e nada poderia custar ao Flamengo. Não era mercadoria para ser negociado.
Encontrou-se uma formula para transferir o homem que fabricava gols com tanta naturalidade. Foi emprestado ao Vasco.
Ninguém acreditava que ele pudesse se submeter ao regime de concentração do grêmio da Cruz de Malta, ele que até no Madureira foi deixado à vontade, sem treinar individual, sem ensaiar em conjunto. De fato ele não se adaptou ao sistema utilizado no profissionalismo do Vasco, e um dia a bomba estourou: Genuino fugiu de São Januário. Pegou uma carona num caminhão para Sete Lagoas e foi matar as saudades da família.
Um dia reapareceu e deu todas as desculpas pela fuga. Prometeu emendar-se e seguir todas as instruções. Assim tem acontecido. Um jogador de atitudes esquisitas e que agora vem demonstrando o quanto vale. Tem marcado muitos gols para o Vasco no Torneio Rio São Paulo.
Um grande centro avante recuperado pelo técnico Flávio Costa para o plantel vascaíno. Tem dado trabalho as defesas adversárias, e ainda dará muita dor de cabeça, isto se não tiver saudades de Sete Lagoas.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Evair

No dia 30 de Julho de 1997, numa quarta-feira, Vasco da Gama e Goiás se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro no Estádio de São Januário e os vascaínos saíram vencedores pelo escore de 2 tentos a o. Nesse ano O Clube de Regatas Vasco da Gama foi o Campeão.

Principal Artilheiro do Campeonato

Edmundo (VAS): 29 Gols

O Jogo

VASCO DA GAMA (RJ) 2 x 0 GOIÁS (GO)
Data
: 30/07/1997
Campeonato Brasileiro
Local : Estádio De São Januário / Rio De Janeiro
Arbitro : Luciano Augusto De Almeida
Público : 3.814
Gols : Evair 46/1º e Evair 43/2º
Expulsão : Betinho
VASCO DA GAMA: Márcio, Maricá, Mauro Galvão, Alex, Felipe, Luisinho (Nasa), Válber, Ramón (Mauricinho), Pedrinho, Edmundo (Brener) e Evair / Técnico : Antônio Lopes
GOIÁS: Cléber, Índio, Silvio Criciúma, Wilson, Marquinhos, Guará, Reidner, Sérgio Soares (Leonardo), Betinho, Alex e Aloísio / Técnico : Mauro Fernandes


O Craque: Evair
Evair Aparecido Paulino, o Evair, tinha motivos para ser temido, principalmente por defesas adversárias. Goleador nato, ele brilhou em quase todos os time que defendeu.

Nascido em Ouro Fino-MG, mais específicamente no bairro ourofinense de Crisólia, em 21 de fevereiro de 1965, Evair começou a carreira no Guarani e ganhou sua primeira chance na equipe principal bugrina em 1985. No ano seguinte, o alto e magro centroavante foi um dos destaques do time bugrino vice-campeão brasileiro (perdeu na final para o São Paulo, nos pênaltis). Evair também foi o vice-artilheiro da competição, ficou atrás de Careca.

O goleador permaneceu vestindo a camisa do Guarani até 1988, ano em que o clube campineiro chegou mais uma vez próximo de um título importante. Sob o comando do técnico Carbone, o Bugre foi vice-campeão paulista. O time-base do Guarani era: Sérgio Neri; Marquinhos Capixaba, Vágner Bacharel, Ricardo Rocha e Alberis; Paulo Isidoro, Barbieri, Marco Antônio Boiadeiro e Neto; Evair e João Paulo.

Contratado pela Atalanta, da Itália, Evair manteve a fama de goleador, mas as contusões o atrapalharam muito. Seu retorno para o Brasil aconteceu em 1991. Naquele ano, o Palmeiras aceitou uma troca com o time de Bergamo. O então palmeirense Careca Bianchesi seguiu para a Terra da Bota e Evair chegou ao Palestra Itália.

A contratação de Evair era vista com desconfiança por alguns palmeirenses, já que o centroavante apresentava um problema na coluna. Aos poucos, Evair foi conquistando os torcedores alviverdes e ganhando a confiança dos treinadores, menos de Nelsinho Baptista, que chegou a colocá-lo em uma lista de dispensa, em 92, junto com o goleiro Ivan Izzo, o ponta Jorginho e o zagueiro Andrei.

Com a demissão de Nelsinho, Evair voltou a integrar o elenco palmeirense, o que foi altamente positivo para o time que vivia um longo jejum de títulos (desde 1976 o Palmeiras não ganhava um campeonato importante). Evair foi um dos heróis do Verdão na vitoriosa campanha do Paulistão de 93. Na final contra o Corinthians, no Morumbi, o Palmeiras venceu a partida por 4 a 0 (3 a 0 no tempo normal e 1 a 0 na prorrogação). "El Matador" foi autor de dois gols naquele jogo.

O centroavante também ajudou o Palmeiras a vencer os brasileiros de 93 (sobre o Vitória) e 94 (contra o Corinthians) e o Paulista de 94 (pontos corridos). Deixou o alviverde no final de 94 para defender o Yokohama Flugels, do Japão, onde permaneceu até 1996.

Retornou ao Brasil para defender o Clube Atlético Mineiro. Lá, não conseguiu emplacar. Mais uma vez as contusões foram obstáculos para o centrovante, que em 1997 foi contratado pelo Vasco da Gama. Evair tinha a oportunida de jogar novamente ao lado de Edmundo, velho conhecido do centroavante. Os dois formaram uma grande dupla no Palmeiras.

E com o estilo "garçom", Evair fez várias assistências para seus companheiros, principalmente para Edmundo, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 97. E com uma dupla tão afinada o Vasco garantiu aquele nacional. E o curioso é que o adversário da final foi o Palmeiras, ex-time de Evair e Edmundo. Dois empates por 0 a 0 (o primeiro no Morumbi e o segundo no Maracanã) garantiram o título ao time cruz-maltino.

Apesar de se tornar ídolo da torcida vascaína, Evair trocou o time de São Januário por outro clube da mesma colônia. O goleador foi a principal contratação da Portuguesa para o Paulistão de 98. Evair seguiu marcando gols pelo time do Canindé e por pouco não disputou mais uma final de Paulista. A Lusa perdeu na semifinal do estadual para o Corinthians, no Morumbi, em partida polêmica que teve como juiz o argentino Castrilli. Muitos portugueses até hoje reclamam da arbitragem daquele jogo.

Em 1999, Evair recebeu várias sondagens, entre elas do Corinthians, mas acabou acertando o retorno ao Palmeiras. No mesmo ano, o centroavante ajudou o alviverde a conquistar a Libertadores da América. Na final da competição sul-americana, o Palmeiras derrotou o Deportivo Cali por 2 a 1, no tempo normal, e depois nos pênaltis. Evair marcou de pênalti no tempo normal e também converteu sua cobrança na dramática decisão das penalidades. Ele deixou o Palmeiras com a incrível marca de 127 gols em 245 jogos (números do "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).

No ano seguinte, Evair foi defender outro grande clube paulista: o São Paulo. Com a camisa tricolor, o artilheiro não conseguiu brilhar tanto. Mesmo assim, Evair fez parte do elenco são-paulino campeão do Paulistão de 2000. O centroavante fez 31 jogos e marcou nove gols pelo São Paulo Futebol Clube (números do "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa).

Depois do São Paulo, ele seguiu marcando gols por Coritiba, Figueirense e Goiás. Gostou tanto de Goiânia que resolveu morar naquela cidade. Evair é casado, pai de uma filha e começou a carreira de treinador no Vila Nova (GO). "Já morei em 12 cidades e em três países, mas Goiânia é o melhor lugar do mundo", elogia. Mas, mesmo assim, ele deixou a bela capital de Goiás para aceitar o desafio de ser dirigente da Ponte Preta, em 2007. No ano seguinte, em janeiro, deixou Moisés Lucarelli e assinou com o Trindade (GO) para ser novamente técnico

Site: http://evair.com.br

Clubes
1985-1988: Guarani-SP
1988-1991: Atalanta Bergamo - Itália
1991-1994: Palmeiras-SP
1995-1996: Yokohama Flugels - Japão
1997: Atlético Minerão-MG
1997: Vasco de Gama-RJ
1998: Portuguesa-SP
1999: Palmeiras-SP
2000: São Paulo FC-SP
2000: Goiás-GO
2001-2002: Coritiba-PR
2003: Figueirense-SC

Títulos

Jogos Panamericanos: 1987
Campeonato Paulista: 1993, 1994, 2000
Campeonato Brasileiro: 1993, 1994, 1997
Torneio Rio - São Paulo: 1993
Copa Libertadores: 1999

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Goleada Histórica

O C.R.Vasco da Gama aplicou a maior goleada da história do profissionalismo no futebol do Rio de Janeiro. Foi em 6 de setembro de 1947, em São Januário, numa partida válida pela sexta rodada do Carioca: 14 a 1 no Canto do Rio.

O curioso é que naquela tarde de sábado a torcida ainda estava desconfiada, pois o time havia terminado o campeonato de 1946 em apenas quinto lugar, fora do quadrangular que decidiu o título, ganho pelo Fluminense. Pior: no dia 24 de agosto empatara por 3 a 3 com o Olaria em seu estádio.

O jogo contra a equipe azul e branca de Niterói, no entanto, haveria de reabilitar o Vasco, então conhecido por “Expresso da Vitória”. O time meteu 5 a 0 no primeiro tempo, marcando Ismael (três), Maneca e Nestor. O placar foi sendo ampliado, com os gols saindo em média a cada cinco minutos. Dimas marcou duas vezes. Heitor descontou.

No desespero, o Canto do Rio pôs o atacante Raimundo na meta, e lançou o goleiro Odair na “linha”, sacando justamente Heitor, o seu artilheiro solitário. Inútil. Assinalaram, na seqüência, Ismael, Maneca (dois), Chico, Dimas, Maneca e Ismael, estabelecendo o “score de bola de meia”, como se dizia à época.

E o Vasco, dirigido por Flávio Costa, que deixara o Flamengo a peso de ouro, conquistou o título invicto e com duas rodadas de antecedência, registrando 17 vitórias, três empates, 68 gols a favor e 20 contra.

A segunda goleada do profissionalismo (1933-2007) no Rio também é do Vasco e tem uma história ainda mais curiosa.

Curiosidades

A maior goleada da história do futebol carioca aconteceu em 30 de junho de 1909, em jogo válido pelo campeonato daquele ano, no extinto campo da Rua Voluntários da Pátria: Botafogo 24 x 0 Mangueira.

O Vasco fez 14 a 1 com Barbosa, Augusto e Rafanelli; Eli, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Dimas, Ismael e Chico.

O Canto do Rio perdeu com Odair (Raimundo), Borracha e Lamparina; Carango, Bonifácio e Canelinha; Heitor (Odair), Valdemar, Raimundo, Didi e Noronha.

Arubinha enterrou sapo. E rogou a praga dos 12 anos

No dia 28 de dezembro de 1937, o Vasco goleou o Andaraí por 12 a 0 nas Laranjeiras. O jogo, na prática, deveria ter sido ganho por WO pelo Andaraí, pois o táxi que levava um grupo de jogadores cruzmaltinos para o campo do Fluminense sofreu um acidente, e o Vasco só teve o time completo mais de uma hora depois do horário marcado para o começo da partida. Pois o Andaraí, demonstrando fair play, preferiu esperar. Reza uma das lendas mais folclóricas da história do futebol que o ponta Arubinha, revoltado com a goleada, entrou escondido em São Januário e enterrou um sapo no gramado do estádio, rogando uma
praga para o Vasco ficar 12 anos, um por cada gol, sem conquistar títulos. O Vasco amargou sete campeonatos em jejum, só voltando a ganhar o Carioca em 1945, quando o Andaraí nem participava mais do Carioca.

Texto: Roberto Assaf

Fonte: www.supervasco.com

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ademir Menezes: Um artilheiro no meu coração

Este belíssimo vídeo sobre o grande artilheiro vascaíno foi-me recomendado por Marcos Veloso, autor do blog http://idolosdosanta.blogspot.com/ através de comentário neste blog.Simplesmente imperdível!

Nasce o futebol no Club de Regatas Vasco da Gama

Com o sucesso no mar, era hora de colocar a bandeira vascaína no topo de outras modalidades esportivas.

Trazido da Inglaterra, o futebol, depois de um começo tímido nos primeiros anos do século, vinha ganhando força e popularidade junto aos cariocas. Em 1913, um combinado português veio ao Rio a convite do Botafogo para disputar alguns amistosos. O relativo fracasso do time na excursão não foi suficiente para aplacar a empolgação da colônia lusa com o esporte bretão. Em pouco tempo, os portugueses radicados no Rio formaram seus clubes para a prática dessa modalidade esportiva: o Centro Esportivo Português, o Lusitano e o Lusitânia. Dos três, o único que conseguiu manter-se foi o Lusitânia, justamente um clube cujo estatuto só autorizava portugueses nos quadros.

A diretoria do Vasco, interessada desde o início da década em formar um time de futebol, vinha tentando seduzir o escrete luso a se fundir ao clube de regatas. O empecilho era a restrição da nacionalidade, pois as regras do Vasco afirmavam a união de irmãos de todas as raças, mas a norma da Liga Metropolitana de Sports Athleticos (LMSA), que promovia o futebol no Rio, impedia a participação de clubes sem brasileiros em seus quadros. O Lusitânia cedeu e aceitou a fusão.

No dia 26 de novembro de 1915, nascia o futebol do Vasco. Pouco mais de cinco meses depois, no dia 3 de maio de 1916, vestindo uma camisa preta com a Cruz da Ordem de Cristo - equivocadamente chamada de Cruz-de-Malta - à altura do coração, o time do Vasco estreou, no campo do Botafogo, contra o Paladino Futebol Clube, na Terceira Divisão da Liga Metropolitana de Sports Athleticos (LMSA). O resultado não foi muito animador: goleada de 10 a 1 para os adversários. O gol de honra dos cruzmaltinos, primeiro gol da história do Vasco, foi marcado por Adão Antônio Brandão, um português que viera para o Rio de castigo, pois o pai não perdoava sua falta de gosto pelos estudos.


Adão marcou o 1° gol da história do Vasco.

Nos tempos do amadorismo, Adão marcou época no clube como um atleta polivalente, que se destacava tanto no futebol quanto em outros esportes, como atletismo, remo, natação e pólo aquático. Jogou futebol até 1933, quando o esporte se profissionalizou no então Distrito Federal.

O fracasso nos jogos iniciais não desanimou o time. A primeira vitória surgiu pouco tempo depois, no dia 29 de outubro de 1916: o Vasco venceu a Associação Atlética River São Bento por um magro, porém convincente, marcador de 2 a 1. Os gols que deram a alegria aos vascaínos foram de Alberto Costa Júnior e Cândido Almeida. A partida, disputada no campo do São Cristóvão, na Rua Figueira de Mello, valia pontos para a Terceira Divisão da LMSA. No entanto, o resultado positivo não foi suficiente para melhorar a colocação e o time de São Januário terminou em último lugar.

Em 1917, a LMSA foi reformada e passou a ser denominada Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMTD). O número de participantes em cada Divisão aumentou para dez e os seis clubes da Terceira Divisão - inclusive o Vasco - foram promovidos para a competição da Segunda. No campeonato daquele ano, o Catete ficou com o título, mas o time cruzmaltino começou a mostrar sua força, com nove vitórias em 16 jogos e a quarta colocação no total geral de pontos. No ano seguinte, o título foi conquistado pelo Americano, time da capital, mas o Vasco chegou ainda mais perto, terminando a disputa na terceira colocação.

Em 1919, o Vasco, mesmo com nove vitórias, chegou na quinta posição, deixando o título para o Palmeiras. No ano seguinte, um quarto lugar. No campeonato de 1921, a Liga Metropolitana reordenou as Divisões, separando a Primeira pelas categorias A e B. O Vasco foi conduzido para a B, e os bons resultados não demoraram a aparecer. Os cruzmaltinos chegaram perto mais uma vez, dois postos atrás do time campeão, o Vila Isabel.

1º Jogo Internacional do Vasco da Gama

No dia 02 de dezembro de 1923, o Club de Regatas Vasco da Gama disputava sua primeira partida contra uma equipe estrangeira. Não foi com a pompa que aquela equipe merecia. Afinal de contas, estreando na elite do futebol carioca naquele ano, o time Camisa Preta surpreendentemente atropelou todos os seus adversários, bem mais famosos que aquele time novato, recém-formado por humildes mestiços, e se atreveu a levantar a taça de modo inquestionável, tornando-se campeão antecipadamente.

Os adversário foi o uruguaio Universal Futebol Clube, equipe de porte médio que nos anos 10 do século passado algumas vezes incomodou os conhecidos rivais de Montevidéu, Peñarol e Nacional. E o jogo seria apenas uma preliminar contra os reservas do clube oriental, que teve de ser reforçado por alguns atletas do Bonsucesso (Mathias, Eurico, Affonso e Lúcio) já que os titulares fariam a partida principal daquela tarde contra um combinado de jogadores do Paulistano (tradicional agremiação que dominou o cenário futebolístico de São Paulo na época do amadorismo) e do Flamengo.

O Vasco também não utilizou sua força máxima: apenas três titulares do grupo campeão participaram do embate: Mingote, Arthur e Pires. Adão Antônio Brandão, autor do primeiro gol vascaíno em uma partida oficial, sete anos antes, e já “aposentado”, atuou pela última vez com o uniforme cruzmaltino nesse dia.

O "match" foi disputado no estádio do Fluminense, nas Laranjeiras, que recebeu uma enorme platéia. Russo marcou o gol do Vasco e Bruno fez o tento dos gringos. No final, 1 a 1 no placar. O jogo de fundo terminou com a vitória dos titulares do Universal sobre o Combinado Flamengo/Paulistano por 3 a 0.

FICHA TÉCNICA:

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 1 UNIVERSAL (URU)
Data: 02/12/1923
Amistoso Internacional
Local: Estádio das Laranjeiras (Rio de Janeiro)
Árbitro: Braz de Oliveira, o Bahica (sócio do Carioca)
Gols: Russo (VAS) e Bruno (UNI).
VASCO da GAMA: Amaral, Mingote e Hespanhol; Arthur, Floriano e Miranda; Adão, Russo, Pires, Badú e Godoy.
UNIVERSAL: Vidal, Miñol e Caldas; Mathias*, Eurico* e Galbo; Affonso*, Bruno, Scarone, Maldonado e Lúcio*.

Observações: Jogo de despedida de Adão Antônio Brandão pelo Vasco. O Universal-URU foi reforçado por 4 jogadores do Bonsucesso (assinalados com um asterisco). No jogo de fundo, a equipe principal do time uruguaio venceu por 3 a 0 o combinado Flamengo/Paulistano.

Agradecimento a Alexandre Mesquita.

Fonte: www.netvasco.com.br

domingo, 14 de dezembro de 2008

Goleadas em Brasileiros

Das 150 maiores goleadas do Campeonato Brasileiro o C.R Vasco da Gama contribuiu com 13 dessas goleadas.

14/02/1984 Vasco da Gama 9 x 0 Tuna Luso/PA
Gols: Arthurzinho (4), Marcelo (3), Geovani e Aírton

14/03/1982 Vasco da Gama 7 x 1 Operário/MS
Gols: Marquinho (3), Wilsinho (2), Cláudio Adão e Rosemiro (Vasco); Jones (Operario)

05/08/2001 Vasco da Gama 7 x 1 Guarani
Gols: Romário (4), Juninho Paulista, Jorginho e Botti (Vasco); e Fumagalli (Guarani)

25/11/2001 Vasco da Gama 7 x 1 São Paulo
Gols: Romá (3), Euller, Gilberto, Léo Lima e Dedé (Vasco); França (S. Paulo)

24/01/1982 Vasco da Gama 7 x 0 Moto Clube
Gols: Cláudio Adão (3), Roberto Dinamite, Renato Sá , Marquinho e Dudu

10/03/1982 Vasco da Gama 7 x 0 Internacional/SM
Gols: Roberto Dinamite (3), Cláudio Adão (2), Dudu e Silvinho

06/04/2003 Vasco da Gama 6 x 4 Goiás
Gols: Marcelinho Carioca (2), Rodrigo Souza, Wecsley, Cadi e Anderson Costa (Vasco); Dimba (2), Araújo e Fabão

02/11/1977 Goiânia 2 x 6 Vasco da Gama
Gols: Bil (2) (Goiania); Helinho, Zandonaide, Wilsinho, Roberto Dinamite, Geraldo, Orlando (Vasco)

12/02/1981 Vasco da Gama 6 x 1 Londrina/PR
Gols: Roberto Dinamite (3), Dudu, César e Rosemiro (Vasco); Paulinho (Londrina)

22/10/1995 Vasco da Gama 6 x 1 Paysandu
Gols: Nelson (2), Valdir (2), Juninho e Leonardo (Vasco); Barbosa (Paysandu)

25/03/1984 Vasco da Gama 6 x 0 Joinville
Gols: Arthurzinho (2), Mário, Roberto Dinamite, Mauricinho e Edevaldo

05/10/1986 Vasco da Gama 6 x 0 Operário/MT
Gols: Roberto Dinamite (3), Gersinho, Mauricinho e Romário

11/09/1997 Vasco da Gama 6 x 0 União São João
Gols: Edmundo (06) - recorde nacional
Postado por Jorge Henriques às 18:11 0 comentários
Marcadores: C.R. Vasco da Gama

C.R. Vasco da Gama

VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 1 BANGU (RJ)
Data : 20/07/1958
Campeonato Carioca
Local: Estádio do Maracanã
Arbitro: Amilcar Ferreira
Público: 44.375
Gols: Pinga(2),Vavá e Décio Esteves
VASCO DA GAMA: Barbosa, Dario, Bellini, Ortunho, Écio, Orlando, Sabará, Almir, Vavá, Rubens e Pinga / Técnico : Gradim
BANGU: Ubirajara, Darci Santos, Darci Faria, Nílton Santos, Recaman, Zozímo, Alcides, Ivo Medeiros, Jaime, Mituca e Décio Esteves / Técnico : Gentil Cardoso

VASCO DA GAMA (RJ) 4 X 2 BONSUCESSO (RJ)
Data: 25/07/1958
Campeonato Carioca
Local: Estádio De São Januário
Arbitro: Amilcar Ferreira
Gols: Cabrita(2)Bonsucesso;Pinga(2),Wilson Moreira(2)
VASCO DA GAMA: Barbosa, Dario, Viana, Ortunho, Écio, Orlando, Sabará, Wilson Moreira, Vavá, Rubens e Pinga / Técnico : Gradim
BONSUCESSO: Rui, Joel, Gonçalo, Chicão, Beto, Brandãozinho, Iedo, Artoff, Cabrita, Hélio e Jair

VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 0 CANTO DO RIO (RJ)
Data: 16/08/1958
Campeonato Carioca
Local: Estádio Do Maracanã
Arbitro: Alberto Da Gama Malcher Gols : Sabará, Laerte e Wilson Moreira
VASCO DA GAMA: Hélio, Paulinho, Bellini, Coronel, Écio, Orlando, Sabará, Laerte, Wilson Moreira, Rubens e Pinga / Técnico : Gradim
CANTO DO RIO: Mauro, Sinval, Hamílton, Ricardo, Bera, Floriano, Cabloco, Ari, Santos, Paulinho e Quincas

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 0 FLUMINENSE (RJ)
Data: 24/08/1958
Campeonato Carioca
Local: Estádio Do Maracanã
Arbitro: Wilson Lopes De Souza
Público : 57.739
Gol: Pinga
VASCO DA GAMA:
Barbosa, Paulinho, Bellini, Coronel, Écio, Orlando, Sabará, Almir, Wilson Moreira, Rubens e Pinga / Técnico : Gradim
FLUMINENSE: Castilho, Jair Marinho, Pinheiro, Dodô, Clóvis, Telê, Almir, Wilson, Valdo, Mário e Escurinho / Técnico : Zezé Moreira

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 1 INTERNACIONAL (RS)
Data : 17/12/1972
Campeonato Brasileiro
Local: Estádio Beira Rio / Porto Alegre
Arbitro: Emídio Marques De Mesquita
Gols: Alcir 09 e Claudiomiro 11/1º
VASCO DA GAMA: Andrada, Paulo César, Miguel, Moisés, Alfinete (Eberval), Alcir, Suíngue (Ademir), Jorginho Carvoeiro, Tostão, Silva e Gílson Nunes / Técnico : Mário Travaglini
INTERNACIONAL: Schneider (Rafael), Cláudio, Figueroa, Pontes, Jorge Andrade, Tovar, Paulo César Carpeggiani, Valdomiro, Bráulio (Carbone), Claudiomiro e Volmir / Técnico : Mário Travaglini

VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 2 FLUMINENSE (RJ)
Data: 19/11/1967
Campeonato Carioca
Local:
Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro
Arbitro: Cláudio Magalhães
Público: 61.209
Gols: Cláudio 20/1º e Rinaldo 22/2º
VASCO DA GAMA: Pedro Paulo, Jorge Luís, Sérgio, Álvaro, Oldair, Paulo Dias, Danilo Menezes, Nei, Adílson, Valfrido e Silva / Técnico : Ademir Menezes
FLUMINENSE: Márcio, Oliveira, Valtinho, Valdez, Bauer, Denílson, Suíngue, Wilton, Cláudio, Samarone e Rinaldo / Técnico : Nelsinho Rosa

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Excursão do Vasco da Gama ao México em 1949

O Clube de Regatas Vasco da Gama realizou uma bela temporada por gramados mexicanos em 1949. Depois de decidir e perder o titulo de campeão carioca para o Botafogo, os vascainos viajaram para o México e disputaram dez partidas. Foram oito vitórias e dois empates. Aconteceram grandes exibições do time do Vasco que, quase sempre, era aplaudido pela torcida mexicana.

Os jogos foram os seguintes:

Data: 09/01/1949 – Vasco da Gama 4 x América 3
Gols: Ademir 2. Ipojucan e Dimas (Vasco). Cassarin 3.

Data: 16/01/1949 – Vasco da Gama 4 x Atlas 3
Gols: Ipojucan. Pacheco. Ademir e Friaça (Vasco). Nino Flores. Dumbo Lopes e Cubero (Atlas).

Data: 20/01/1949 – Vasco da Gama 6 x Guadalajara 1
Gols: Ipojucan 2. Chico. Ademir. Friaça. Vereja contra (Vasco). Garcia (Guadalajara).

Data: 23/01/1949 – Vasco da Gama 8 x Atlante 0
Gols: Ademir 3. Friaça 3. Ipojucan e Nestor.

Data: 27/01/1949 – Vasco da Gama 2 x Asturias-Espanha 0
Gols: Ipojucan. Friaça

Data: 30/01.1949 – Vasco da Gama 2 x Vera Cruz 1
Gols: Chico e Friaça (Vasco) Lecca (Vera Cruz)

Data: 03.02/1949 – Vasco da Gama 2 x Oro 2
Gols: Dimas e Maneca (Vasco) Casarin 2 (Oro)

Data: 06/02/1949 – Vasco da Gama 3 x Leon 2
Gols: Chico 2. Maneca (Vasco). Mazzote 2 (El Leon)

Data: 10/02/1949 – Vasco da Gama 4 x Atlas 0
Gols: Ipojucan 2. Chico. Nestor

Data:13/02/1949 – Vasco da Gama 0 x Austurias-Espanha 0

O Vasco marcou 35 gols e tomou 12. O artilheiro foi Ipojucan com 8 gols.
Depois veio Ademir e Friaça com 7 gols. Chico com 5. Dimas, Nestor e Maneca com 2. Pacheco e Vereja contra 1 gol.

Os jogadores que atuaram nesta temporada foram os seguintes:
Barbosa. Wilson, Eli, Ipojucan e Chico jogando as 10 jogos.
Jorge, Friaça e Ademir 09 jogos.
Augusto e Danilo 08 jogos.
Neste 07 jogos.
Pacheco 03 jogos.
Sampaio, Moacir, Dimas e Aldo 1

Fonte: www.museudosesportes.com.br

Ademir Menezes


Relação dos títulos de Ademir Menezes
1937/38 - Bicampeão juvenil pernambucano pelo Sport Club Recife
1939/40/41 - Tricampeão pernambucano pelo Sport Club Recife

1943/44 - Bicampeão brasileiro pela Seleção Carioca

1945 - Campeão carioca invicto pelo Vasco da Gama

1946 - Campeão brasileiro pela Seleção Carioca

1946 - Supercampeão carioca pelo Fluminense

1948 - Campeão sul-americano de campeões pelo Vasco da Gama

1949 - Campeão carioca invicto pelo Vasco da Gama e artilheiro do campeonato

1949 - Campeão sul-americano pela Seleção Brasileira

1950 - Campeão brasileiro pela Seleção Carioca

1950 - Vencedor da Copa Rio Branco pela Seleção Brasileira

1950 - Vencedor da Copa Oswaldo Cruz pela Seleção Brasileira

1950 - Vice-campeão mundial pela Seleção Brasileira e artilheiro da Copa.

1950 - Campeão carioca (bi) pelo Vasco da Gama e artilheiro do campeonato

1952 - Campeão Pan-Americano pela Seleção Brasileira

1952 - Campeão carioca pelo Vasco da Gama

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

C.R. Vasco da Gama,


VASCO DA GAMA (RJ) 0 X 0 AMÉRICA (RJ)
Data :
13/11/1960
Campeonato Carioca
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro
Juiz: Frederico Lopes
VASCO DA GAMA: Ita, Paulinho, Belline, Orlando, Coronel, Laerte, Waldemar, Sabará, Wilson Moreira (Vanderlei), Delém e Pinga / Técnico : Abel Picabéa
AMÉRICA: Pompéia, Jorge, Djalma Dias, Wilson Santos, Ivan, Amaro, João Carlos, Calazans, Quarentinha, Antoninho e Nilo / Técnico : Jorge Vieira

VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 2 ALMIRANTE BARROSO (SC)
Data :
27/07/1958
Amistoso Interestadual
Local : Estádio Camilo Mussi / Itajaí
Arbitro :.......
Gols : Wilson Moreira 14, Agenor 44/1º, Pinga 18, Delém 30 e Nilo 43/2º
VASCO DA GAMA: Barbosa (Zé Tainha), Dario, Viana, Écio, Ademar, Ortunho (Bibi), Sabará (Ramos), Livinho (Delém), Wilson Moreira (Dominguinhos), Rubens (Waldemar) e Pinga (Nivaldo)
ALMIRANTE BARROSO: Jorge, Darci, Nílson, Hélio (Bento), Brandão (Aduci),
Nilo, Quico (Paraná), Teixerinha, Agenor e Godeberto

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 3 FLUMINENSE (RJ)
Data :
11/10/1959
Campeonato Carioca
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro
Arbitro : Alberto Da Gama Malcher
Gols : Pinheiro, Valdo, Telê e Delém
VASCO DA GAMA: Hélio, Russo, Paulinho, Coronel, Écio, Orlando, Sabará, Delém, Pinga, Rubens e Teotônio
FLUMINENSE: Castilho, Jair Marinho, Pinheiro, Altair, Edmílson, Clóvis, Paulinho, Valdo, Telê, Jair Francisco e Escurinho / Técnico : Zezé Moreira

VASCO DA GAMA (RJ) 1 X 1 DESPORTIVA FERROVIÁRIA (ES)
Data: 06/07/1983
Amistoso Interestadual
Local: Estádio Engenheiro Araripe / Cariacica
Arbitro: José Carlos Da Silva
Público: 5.000
Gols: Roberto Dinamite 19 e Luís Carlos 39/1º
VASCO DA GAMA: Acácio, Roberto Teixeira, Rondinelli, Chagas, Pedrinho, Serginho, Dudu, Ernâni, Jussiê (Oliveira), Roberto Dinamite e João Luís (Vando) / Técnico : Carlos Alberto Zanata
DESPORTIVA FERROVIÁRIA: Rogério, Barto, Gabriel, Luís Carlos, Vicente Paixão (Ari), Japonês, Paulistinha (Tião), César, Tizil, Cabinho e Gama (Antônio José) / Técnico : Elci Rodrigues

VASCO DA GAMA (RJ) 2 X 0 PORTUGUESA (RJ)
Data:
24/01/2004
Campeonato Carioca / 1ª Rodada / Taça Guanabara
Local: São Januário / Rio de Janeiro
Público : 2.059
Árbitro: Amaurílio Machareth Sá Leão
Gols: Ânderson 06/1º e Valdir 39/2º
VASCO DA GAMA : Fábio, Alex Silva (Claudemir), Fabiano, Santiago, Víctor Boleta, Ygor, Rodrigo Souto, Beto (Júnior), Morais, Valdir e Ânderson (Léo Macaé) / Técnico : Geninho.
PORTUGUESA :
Everton, Marcelo Cardoso, Marcelo Moura, Marcelo, Alan (Alexandre Ratinho), Marcinho (André Biquinho), Otaviano, Dé, Eberson, Nilberto e Orlando (Newton) / Técnico : Alfredo Sampaio.

OLARIA (RJ) 0 X 3 VASCO DA GAMA (RJ)
Data :
28/01/2004
Campeonato Carioca / 2ª Rodada. Taça Guanabara
Local : Rua Bariri / Rio de Janeiro (RJ).
Público : 856
Árbitro : Ubiraci Damásio de Oliveira
Gols: Valdir 24, 30/1º e Valdir 22/2º
OLARIA: Cássio, Bruno, Daniel, Fabão, Dida, Márcio Costa, Alexandre (Carlos Alberto), Dedé (William), Marcelo Souza, Fabrício e Alex (Amauri) / Técnico : Antônio Lopes Júnior
VASCO DA GAMA :
Fábio, Alex Silva (Claudemir), Wescley, Santiago, Víctor Boleta, Ygor, Rodrigo Souto, Júnior (Donizete), Morais, Valdir e Ânderson (Róbson Luiz) / Técnico : Geninho.
Expulsão :
Carlos Alberto (Olaria).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Campeão Carioca de 1947



Os campeões posando com a Taça

O empate sem gols com o Botafogo em São Januário no dia 7 de dezembro de 1947 foi o suficiente para que o Expresso da Vitória levasse mais uma taça para sua sala de troféus. Curiosamente foi a primeira vez naquela competição que a equipe cruzmaltina passou em branco no placar. Este foi o sétimo título vascaíno - e seria o terceiro de forma invicta. Com uma campanha espetacular em vinte jogos, perdeu apenas dois pontos, chegando ao fim da competição com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado.

Iniciando o turno de forma avassaladora - goleadas sobre América, Bangu e Bonsucesso -, foi na quarta rodada que o Vasco perdeu seu primeiro ponto ao empatar em casa com o Olaria, resultado que foi considerado uma grande zebra. Depois desse revés, foram nada mais nada menos do que treze vitórias consecutivas, incluindo o histórico 14 a 1 sobre o Canto do Rio - maior goleada da era profissional. Nenhum adversário passou incólume, assim como já havia acontecido no título invicto de 1945. Duas rodadas depois, estava confirmada mais uma conquista invicta de um dos maiores esquadrões de todos os tempos do futebol brasileiro. Do time que três meses depois iria ao Chile representar o nosso país no Sul-americano de Clubes Campeões, voltando brilhantemente com a copa nas mãos.

Sete pontos à frente do Botafogo, única equipe que ainda poderia sonhar com o campeonato, o Expresso viveu no entanto um dia de pouca inspiração. O artilheiro da competição Dimas, substituto de Ademir, que cumpria sua segunda temporada no Fluminense, não esteve bem e a partida apresentou poucas chances claras de gol. O Alvinegro teve uma oportunidade de ouro de tirar o selo do Vasco, mas Geninho desperdiçou o lance. E o empate sem gols ratificou mais uma conquista do clube da colina, do Expresso que continuava a trilhar sobre caminhos gloriosos.

VASCO DA GAMA (RJ)0 X 0 BOTAFOGO (RJ)
Data: 07/12/1947
Campeonato Carioca
Local: São Januário
Árbitro
: Alberto da Gama Malcher
VASCO DA GAMA: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Alfredo II, Danilo e Jorge; Friaça, Maneca, Dimas, Lelé e Chico. Técnico Flávio Costa.
BOTAFOGO: Osvaldo, Marinho e Gerson; Nilton Senra, Ávilla e Juvenal; Santo Cristo, Otávio, Heleno, Geninho e Teixeirinha. Técnico: Ondino Vieira.

Campanha
20 jogos, 18 vitórias, 2 empates, 68 gols pró, 20 gols contra, saldo positivo 48 gols.



Artilheiros

18 gols: Dimas
14 gols: Maneca
10 gols: Lelé
08 gols: Ismael
07 gols: Friaça
05 gols: Chico
04 gols: Djalma
01 gol: Rafagnelli e Nestor

Elenco


Por Alexandre Mesquita
Alexandre Mesquita é pesquisador de futebol e autor do livro "Clássico Vovô", juntamente com Jefferson Almeida, 2006, edição dos autores.

Fonte: http://www.netvasco.com.br/

domingo, 7 de dezembro de 2008

Hora de arrumar a casa

Vascaínos de todos os cantos do Brasil e do Mundo

Todos estamos tristes com o rebaixamento do Glorioso Vasco da Gama à 2ª Divisão do Campeonato Brasileiro. Hoje até que a equipe lutou muito, perdeu muitas chances de gol e mesmo vencendo não sairia do rebaixamento pois os outros resultados não o ajudariam. Esta queda há muito tempo vem sendo anunciada, com o nosso time desde a era dos pontos
corridos vir sempre lutando para não ser rebaixado e salvo um ano ou outro tirar uma colocação razoável.

É triste de ver o nosso Glorioso Vasco da Gama, fruto da má administração dos últimos anos e com mandos e desmandos do prepotente Eurico Miranda ser relegado a uma equipe secundária e que não ganha nada desde 2003, com salvos uns três ou quatro jogadores, ser uma equipe medíocre que erra um passe de 3 m e jogadores que não são dignos de vestirem a camiseta vascaína.

Isento de culpa o nosso Ídolo maior, Roberto Dinamite que alçado á Presidência pegou o Clube com a marca do todo poderoso não tendo tempo e nem dinheiro para reforçar o time com melhores jogadores.

Que saudades temos do Expresso da Vitória ganhador de tantos Títulos nas décadas de 40 e 50.
Que saudades temos dos fabulosos times da década de 70, ganhadores do Brasileiro de 1974 e do Carioca de 1977 e vice-campeão do Brasileiro de 1979.
Que saudades temos do times da década de 80, Campeão Carioca de 1982, 1987, 1988, Vice- Campeão Brasileiro em 1984, Campeão Brasileiro de 1989, Tri-campeão do Ramon de Carranza.
Que saudades temos dos times da década de 90, Tri-Campeão Estadual em 1992,1993,1994, Campeão Brasileiro em 1997, Campeão da Libertadores em 1998, Campeão da Mercosul em 1999.

Nesta década só temos o Brasileiro de 2000 e o Carioca de 2003, muito pouco para a Grandeza do nosso Clube.
Jaguaré, Brilhante, Itália, Tinoco, Fausto, Mola, Pascoal, 84, Russinho, Mário Mattos, Santana.
Barbosa, Augusto, Rafanelli, Ely, Danilo Alvin, Jorge, Friaça, Maneca, Ipojucãn, Ademir Menezes, Chico e tantos outros craques que souberam honrar a Cruz de Malta fazem falta.

Hora de arrumar a casa e partir para 2009 com pensamento de time e Clube grande que tu és.

Salve o nosso Glorioso C. R. Vasco da Gama